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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Finados

Para nós, o que é a morte?

Cardeal Geraldo Majella Agnelo



Foi feita uma pesquisa na França: “Para Você, o que é morte?” Oito pessoas sobre cem declararam-se sem opinião. Trinta e sete por cento disseram que a morte é o fim de tudo, que depois dela não existe nada. Outros trinta e três por cento falaram de uma passagem para qualquer coisa, mas não sabem dizer do que se trata; lá chegando, se verá. Somente vinte e dois por cento, isto é um em cada cinco, soube dar uma resposta cristã: a morte é a entrada na vida eterna.


Nós vamos à Igreja por muitos motivos: um pouco para rezar, um pouco para compreender o que diz a Palavra de Deus sobre este dia de finados. Esperamos ver uma clara luz sobre o mistério da morte e o depois.

Do Antigo Testamento, Jó 19,27: “Verei a Deus. Eu o verei, eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão”. Um sábio de Israel assim descreveu o destino reservado aos justos: “as almas dos justos estão nas mãos de Deus, nenhum tormento os tocará. Aos olhos dos estultos, seu fim foi visto como um desastre, a sua partida uma ruína, mas eles estão em paz”. Isso acontece porque “Deus os provou, e os encontrou dignos de si”.


O Novo Testamento traz luz de pleno conforto para nós. Jesus nos revelou “a vontade do Pai”, isto é “quem vê o Filho e nele crê, tem a vida eterna”. E mais: “Eu o ressuscitarei no último dia” (João 6,40). “Na casa do meu Pai há muitos lugares. Eu vou preparar-vos um lugar. Voltarei e vos tomarei comigo. Assim também vós estareis onde eu estou” (João 14,2-3).


O Apóstolo Paulo é muito claro: “Somos filhos de Deus. E se somos filhos, somos também herdeiros; herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo”. Daí um motivo de conforto para o hoje: “Os sofrimentos do momento presente não são comparáveis às glórias eternas” (Romanos 8,16-18). Jesus também mostrou quem são os filhos de Deus destinados ao Reino. São os homens das bem-aventuranças (Mateus 5,1-11).


Não todo aquele que diz Senhor, Senhor! entrará no reino dos Céus, e Jesus precisa bem: mas “bem-aventurados os pobres em espírito, os aflitos, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os operadores de paz, os perseguidos por causa da justiça”. Por que bem aventurados? “Porque deles é o reino dos céus”.


Jesus deixou claro que são filhos de Deus os operadores de obras de misericórdia. Assim o disse com a parábola do juízo universal. O Senhor dirá a quem cumpriu as obras de misericórdia: “Vinde, benditos de meu Pai, recebei em herança o reino preparado para vós desde o começo do mundo”. Por que benditos? “Porque eu tive fome e sede, era forasteiro, nú, doente, encarcerado... e me visitastes” (Mateus 25,31-46).


Para o cristão a morte permanece um mistério, mas plenamente iluminado pela fé. Conhecemos o fato: também Jesus Cristo morreu, Deus Pai o tirou da morte, e nós sabemos, porque Jesus disse, que tirará também a nós da morte. É esta a novidade do discurso cristão sobre a morte: uma novidade inaugurada pela ressurreição de Jesus. Às vezes sentimos nossos defuntos tão longe espiritualmente de nós, mas também a fé nos faz senti-los vizinhos. “Não existe um reino dos vivos e um reino dos mortos, existe o Reino de Deus; e nós, vivos ou mortos, estamos todos dentro dele (Georges Bernanós).


E nós se fossemos entrevistados com a pergunta: “O que é para Você a morte”? Eis como responderam alguns cristãos autênticos: O Papa João XXIII: “A morte é a passagem do andar de baixo para o de cima”. O dominicano Sertillanges: “No fundo, ninguém morre, porque não se sai de Deus”. O compositor Charles Gounod: “Morrer é sair da existência para entrar na vida”.


O teólogo Karl Rahner: “A morte é uma queda, que a fé interpreta como queda nos braços de Deus vivente, nosso Pai”. Santa Teresa de Lisieu: “Eu não morro, entro na vida. Não é a morte que virá buscar-me, é o bom Deus”. Concluímos: a separação de nossos caros provoca em nós tristeza austera, mas nos deixa uma esperança confiante.


Os túmulos dos nossos caros são monumentos colocados nos limites de dois mundos. O pensamento dos mortos nos estimula a rezar por eles e a refletir sobre a vida, sobre o sentido de nossa história e nossa orientação para Deus. Nossos defuntos nos querem corajosos nas provas, fortes na dor, serenos e plenos de esperança


Fonte: CNBB

Pornografia X Crianças

A ameaça da pornografia para as crianças



Por padre John Flynn, L.C.


ROMA, terça-feira, 27 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- Proteger as crianças da exploração sexual é hoje prioridade para muitos governos e organizações privadas. Apesar disso, um recente informe denuncia que não se está fazendo o suficiente para tratar a ameaça que a pornografia dos adultos representa para as crianças.


"Morality in Media", uma organização sem fins lucrativos com sede em Nova York, publicou em setembro um estudo intitulado: "How Adult Pornography Contributes To Sexual Exploitation of Children" (Como a pornografia adulta contribui para a exploração sexual das crianças).


Ali se sustenta que os organismos dos governos e as organizações privadas estão ignorando as consequências do que qualificam de “exploração” da pornografia adulta na internet e em outros lugares.


A pornografia adulta é uma ameaça para as crianças de diferentes formas, afirma o informe:


–Os delinquentes utilizam pornografia adulta para preparar suas vítimas.
–Para muitos delinquentes, há uma progressão desde ver pornografia adulta até ver pornografia infantil.
–Os homens atuam com as crianças prostituídas como como veem na pornografia adulta, e os aliciadores usam pornografia adulta para instruir as crianças prostituídas.
–As crianças imitam com outras crianças o comportamento que veem na pornografia adulta.
–O vício à pornografia de adultos destrói casamentos, e os filhos nos lares com um só progenitor correm mais risco de sofrer exploração sexual.


Preparação


O autor do informe, Robert Peters, presidente de "Morality in Media", explica que há duas décadas, em sua pesquisa sobre casos judiciais, esbarrou com múltiplos exemplos de situações que implicam exploração sexual de crianças em que o acusado adulto havia mostrado ou dado pornografia de adultos à vítima menor como parte do processo de preparação.


Muitos debates têm-se centrado no tema de se a pornografia de adultos causa crimes sexuais, observa. Ainda que este assunto da causa direta ainda esteja em debate, Peters comenta que, segundo sua experiência, a utilização de pornografia de adultos por parte de depravadores para despertar e desensibilizar suas vítimas menores é de verdade uma forma como a pornografia de adultos contribui para causar dano.


Isso é mais que uma simples opinião pessoal. Um dos apêndices do informe contém mais de 100 páginas de recortes de notícias e casos judiciais que fazem referência a como os delinquentes mostraram ou deram pornografia a uma criança ou a forçaram a olhá-la.


O informe continua explicando que as pessoas que são viciadas em pornografia requerem classes mais explícitas e anômalas de material sexual conforme avança o tempo, de forma parecida a quem sofre de vício de drogas. Assim, com o tempo, há uma necessidade crescente de mais estímulo para alcançar o mesmo efeito inicial.


Peters também observa que há uma tendência cada vez maior a reproduzir sexualmente os comportamentos vistos na pornografia. Desta forma, os consumidores de pornografia não são meros consumidores passivos, mas tendem a levar à prática os comportamentos que veem.


Ameaça da mídia


Quanto às crianças, o informe explica que se uma criança entrasse em uma livraria adulta, ser-lhe-ia solicitado que saísse, posto que vai contra a lei de vender pornografia às crianças no mundo real.


Pelo contrário, se essa mesma criança está a ponto de entrar na maioria das páginas web comerciais que distribuem pornografia adulta, é possível que veja pornografia adulta gratuitamente e sem restrições. Supostamente, quando se trata de internet, os tribunais pensam que a utilização por parte dos pais de filtros é uma solução adequada para o problema, comenta o informe.


Os pais têm um papel primordial na hora de proteger as crianças do conteúdo danoso da internet, admite Peters. No entanto, a maioria das crianças pode ter acesso à internet fora de casa ou por meio de dispositivos móveis. Tudo que se necessita é que uma criança em um grupo de amigos tenha acesso sem restrições à internet para que todos tenham acesso, destaca o informe.


Peters também afirmava que em seus muitos anos de experiência um número significativo de aliciadores utiliza a pornografia não apenas para despertar e instruir suas vítimas, mas também para exercitar a si mesmos.


Uma das conclusões do informe é o pedido de que as Igrejas e outras instituições religiosas façam mais frente ao problema da pornografia de adultos.


Também os meios de comunicação e de entretenimento poderiam ajudar a apresentar a produção e o consumo de pornografia adulta como um problema real, em vez de uma questão sem nenhuma significação moral ou social.


Vida familiar


A observação do informe de que a pornografia fere a vida familiar e as crianças não é uma opinião ilhada. Da Austrália, o Sydney Morning Herald, em um artigo de 5 de março, falava do cenário de um marido viciado no pornô. O “catastrófico desajuste emocional que sofre” por este vício é um fato comum.


No ano passado, o telefone da assessoria Mensline Australia teve crescimento de 34% no volume de chamadas de homens que sentiam que a pornografia era um problema em sua relação, comentava o artigo.


A possibilidade de aceder à pornografia através de computadores e telefones tirou, por assim dizer, a barreira de entrada, quer dizer, a vergonha de visitar um sex shop para comprar uma revista ou um vídeo.


O artigo observava que também é um problema grave para as mulheres. “Há uma boa proporção de mulheres que vê o uso do pornô por seu parceiro como uma infidelidade”, afirmava o sociólogo Michael Flood. "Inclusive quando ele é honesto sobre isso, algumas mulheres consideram o uso do pornô como uma espécie de adultério”.


O nexo entre a multimilionária indústria do pornô e o apetite sexual converteu-se em algo como a relação entre as refeições extragrandes e a obesidade, sustentava a feminista Naomi Wolf em um artigo publicado a 4 de abril no Times.


“A onipresença das imagens sexuais não libera o poder de Eros, mas o diluem”, afirmava.


Um artigo publicado no jornal canadense Ottawa Citizen a 29 de maio dava mais evidências sobre as implicações disso para as crianças. Richard Poulin, professor de sociologia na Universidade de Ottawa, participou de uma conferência em Montreal intitulada: “Jovens, mídia e sexualidade”.


Ele observava que as agressões sexuais são cometidas agora por jovens. Ademais, uma pesquisa realizada entre estudantes da Universidade de Ottawa manifestou que a média de idade em que viram pela primeira vez pornografia era de 13 anos. Entre aqueles cujos pais tinham a pornografia em casa, a idade era menor, entre 10 e 11 anos.


Poulin também citava uma pesquisa que mostrava que um em cada cinco homens entre 22 e 23 anos admitia sentir-se atraído por meninas de 13 anos. “Esta não é uma tendência trivial”, indicava.


Ambiente sadio


Bento XVI abordava o tema da pornografia em seu discurso de 16 de abril de 2008 aos bispos norte-americanos, durante a visita aos EUA.


“As crianças têm direito a crescer com uma sadia compreensão da sexualidade e de seu justo papel nas relações humanas”, recomendava. “A elas se deveriam evitar as manifestações degradantes e a vulgar manipulação da sexualidade hoje tão preponderantes”.


As crianças têm o direito de ser educadas nos autênticos valores morais baseados na dignidade da pessoa humana, continuava o pontífice.


“Que significa falar da proteção das crianças quando em tantas casas se pode ver hoje pornografia e violência através dos meios de comunicação amplamente disponíveis?”, perguntava.


Ao tratar este problema, o Papa falava da necessidade urgente de determinar os valores que guiam a sociedade de hoje. Se de verdade quisermos cuidar dos jovens, todos temos de reconhecer nossa responsabilidade de promover e viver os valores morais autênticos, que permitam prosperar a todos, concluía.


Uma recordação oportuna do perigo de fechar os olhos ante um problema que se ignora com muita frequência.Comissao Defesa VidaPastoral FamiliarArquidiocese Londrina

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

SÃO SIMÃO

SÃO SIMÃO


Simão é, talvez, o mais desconhecido dos apóstolos. Aliás, na Bíblia mesmo, recebeu apelidos para ser diferenciado de Simão Pedro. Ele é chamado de Simão, "o cananeu", pelos apóstolos Mateus e Marcos.


Alguns estudiosos cristãos entendem que este "cananeu" pode ser uma referência a Canaã, a terra de Israel. Mas quando Lucas, no seu Evangelho, o chama de "o zelote", parece querer indicar que Simão pertencera ao partido judeu radical que tinha o mesmo nome. Os radicais zelotes pregavam a luta armada contra os dominadores. Como se vê, Jesus queria, mesmo, um colegiado de doze apóstolos que representassem todas as correntes políticas e religiosas da época.


Sabe-se que Simão, como todos os outros apóstolos dos primeiros tempos do cristianismo, depois do Pentecostes percorreu caminhos pregando o Evangelho sem nada levar consigo. Operou muitos milagres, curou enfermos, limpou leprosos e expulsou espíritos maus. Conta uma antiga tradição que Simão encontrou-se com o apostolo Judas Tadeu na Pérsia e, desde então, viajaram juntos. Percorreram as doze províncias do Império Persa, deixando o conhecimento histórico e religioso como foi encontrado num antigo livro da época chamado "Atos de Simão e Judas", de autor desconhecido.


Nele consta que, no dia 28 de outubro do ano 70, houve o assassinato dos dois apóstolos a mando dos sacerdotes pagãos, preocupados com a eloqüência das pregações que convertiam multidões inteiras. Outras fontes falam da pregação de Simão também no Egito, Líbia e Mauritânia. Segundo Eusébio, idôneo e célebre historiador, Simão teria sido o sucessor de Tiago na cátedra de Jerusalém, nos anos da trágica destruição da cidade santa.


Conforme um antigo registro atribuído ao famoso historiador Egesipo, Simão teria sido martirizado no ano 107, durante o governo do imperador Trajano, com cento e vinte anos de idade.


Fonte: Paulinas On-line

Recebido pelo grupo Mensagem Cristã: mailto:msg_crist%40hotmail.com

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A VIRTUDE DA CASTIDADE

A VIRTUDE DA CASTIDADE

CASTIDADE


Do latim “castitas”, de “castus”, originariamente termo da linguagem religiosa que significava: conforme aos ritos; posterior­mente foi tomado como particípio do verbo “careo” = carecer e passou a significar tam­bém: isento de, puro.


É uma virtude moral que preserva o homem de qualquer complacência indevida com a satisfação sexual.


É a expressão de uma plena vitória da vontade sobre o instinto.

É uma nota inconfundível das almas nobres e fortes.

O homem casto não é apenas aquele que não tem uma vida desregrada, mas é o que exerce pleno controle não só sobre seus atos e palavras, mas também sobre seus impulsos íntimos e seus desejos.


As reações do animal obedecem, de modo exclusivo e ine­lutável, aos estímulos dos instintos de conser­vação e reprodução. Mas nele esses instintos têm uma regulação automática e um equilíbrio natural. No homem, esse equilíbrio é exercido pela razão consciente e voluntária. E nisso re­side a nobreza do ser humano. O devasso acaba se assemelhando ao animal, escravo dos próprios instintos. O casto controla os seus ins­tintos, segundo as finalidades superiores da razão: não vive para comer, mas come para viver; não vive para o sexo, mas submete a atividade sexual à sua função imanente de transmitir o dom da vida e de permitir entre os esposos a realização da plenitude de amor humano.
A castidade é o resultado de uma autodisciplina, permanentemente exercida so­bre os pensamentos, os desejos, os sentidos num ideal de nobre austeridade voluntaria­mente aceito. A impostura dos devassos con­siste em se apresentarem como corajosos, li­bertos de todos os tabus. Na realidade, são covardes que abdicaram da luta interior e se tornaram escravos de suas paixões, porque, de fato, só os castos são fortes.


Fonte: Pe. Fernando Bastos de Ávila, S.J. - Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo, MEC - Ministério da Educação e Cultura, FENAME - Fundação Nacional do Material Escolar, 2a edição, 1975, verbete Castidade, página. 116.
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Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).

Para citar este artigo:

SJ, Pe Fernando Bastos de Ávila. Apostolado Veritatis Splendor: A VIRTUDE DA CASTIDADE. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5558/a-virtude-da-castidade

só a Igreja pode interpretar autenticamente a Bíblia



VATICANO, 26 Out. 09 (ACI) .- Ao receber aos membros do Pontifício Instituto Bíblico, com motivo do centenário de sua fundação, o Papa Bento XVI recordou que "à Igreja está confiada a tarefa de interpretar autenticamente a palavra de Deus" e pediu que "a Sagrada Escritura seja neste mundo secularizado não só a alma da teologia, mas também a fonte da espiritualidade e do vigor da fé de todos os crentes de Cristo".


O Santo Padre saudou o Cardeal Zenon Grocholewski, Prefeito da Congregação para a Educação Católica, e manifestou sua gratidão ao Padre Adolfo Nicolás Pachón, superior geral da Companhia do Jesus "que, com notável esforço desdobra investimentos financeiros e recursos humanos na gestão da Faculdade de Antigo Oriente, da Faculdade Bíblica de Roma e da sede do Instituto em Jerusalém". Também fez extensiva sua saudação ao reitor, professores e alunos do Instituto Bíblico.


Referindo-se ao centenário da fundação do Instituto por vontade do Papa Pio X, o Pontífice explicou que a data "constitui um ponto de chegada e ao mesmo tempo um ponto de partida. Enriquecidos com a experiência do passado, prossigam seu caminho com uma entrega renovada, conscientes do serviço que lhes pede a Igreja: aproximar a Bíblia à vida do Povo de Deus para que confronte adequadamente as provocações que os tempos modernos expõem à nova evangelização"."O desejo comum é que a Sagrada Escritura seja neste mundo secularizado não só a alma da teologia, mas também a fonte da espiritualidade e do vigor da fé de todos os fiéis de Cristo", indicou.


Bento XVI recordou que a constituição dogmática "Dei Verbum", do Concílio Vaticano II sublinhou no estudo bíblico "a legitimidade e a necessidade do método histórico crítico e de seus três elementos essenciais: a atenção ao gênero literário, o estudo do contexto histórico e o exame do que se costuma chamar Sitz im Lebem (a situação vital n.d.r.), (...) acrescentando outra indicação metodológica: Já que a Escritura é uma só coisa a partir do único povo de Deus, que foi seu portador através da história"."Portanto, ler a Escritura como uma unidade significa lê-la a partir da Igreja como seu lugar vital e considerar a fé da Igreja como a verdadeira chave de interpretação", explicou."


Se a exegese quiser também ser teologia deve reconhecer que a fé da Igreja é essa forma de sim-patia sem a qual a Bíblia é um livro fechado; a Tradição não fecha o acesso à Escritura, ao contrário a abre. Por outra parte, é a Igreja, com seus organismos institucionais, a que tem a palavra decisiva na interpretação da Escritura. À Igreja, efetivamente, está confiada a tarefa de interpretar autenticamente a palavra de Deus, escrita e transmitida, exercendo sua autoridade em nome de Jesus Cristo", concluiu.


Fonte: ACI

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Calendário espanhol retrata santos como transexuais


Total falta de respeito com a crença e valores alheios.


19/10/2009 - 14h46
Calendário espanhol retrata santos como transexuais

Associações espanholas de defesa dos direitos dos homossexuais lançaram um calendário com imagens baseadas em conhecidas obras de arte sacra, especialmente aparições da Virgem Maria, mas interpretadas por transexuais.
Mês de dezembro

No chamado Calendário Laico, cada mês está representado por uma livre interpretação de cenas famosas do imaginário católico, como a de Nossa Senhora de Fátima diante dos três pastores. Mas redecorada com a estética gay. As imagens mostram santas em versões drag queen, usando mantos, coroas, colares, braceletes, tendo preservativos coloridos como aplique e até vibradores no alto das coroas. Depois do sucesso de uma experiência-piloto - com 500 cópias esgotadas na parada do orgulho gay, em junho -, o calendário laico começa a circular em Madri nesta semana com tiragem de 10 mil exemplares.
Para o Coletivo de Gays, Lésbicas, Transexuais e Bissexuais de Madri (Cogam), autores do polêmico calendário, a publicação tem como objetivo reivindicar que, em um país laico, os feriados santos sejam substituídos por eventos sociais. O grupo sugere, por exemplo, que 25 de dezembro seja declarado oficialmente o dia da democracia em lugar do Natal. "E porque não?", questionou o presidente do Cogam, Miguel Ángel González, em entrevista à BBC Brasil. "Talvez muita gente prefira comemorar coisas com as que se sente mais identificada, como o dia do meio ambiente ou dia da diversidade."
Mês de junho


'Provocação' O calendário deve ser interpretado como provocação ao clero, em um país onde a Igreja, influente, difunde doutrinas contrárias ao homossexualismo e ao uso de preservativos. "Pode ser que alguém se chateie. Esperamos que nenhum fiel se sinta ofendido, porque não era a intenção, nem vemos nada de vulgar nas fotos", afirma o ativista. "Mas também não é uma provocação a onipresença da igreja e a negação da homossexualidade por parte do clero, fazendo uso dos seus ícones? A arte está para isso: para romper os esquemas." Alguns fiéis já se sentem ofendidos. O grupo católico Religião e Liberdade, fervente, disse à BBC Brasil que o calendário é uma "ofensa clara e inconstitucional". Citando o Código Penal, o vice-presidente da associação, Raúl Mayoral, alega que a publicação vulnera o artigo que prevê penas de oito a doze meses de prisão para quem ofenda os sentimentos dos membros de uma confissão religiosa.

Para os representantes da Plataforma Hazte oír (Faz-te ouvir), uma das organizadoras dos protestos nas ruas de Madri contra o aborto e contra o casamento entre gays, o calendário laico ataca os ícones e valores católicos, mas não surpreende. "Estamos fartos de ver estes tipos de agressões. Essa inquisição rosa é constante porque os homossexuais espanhóis aproveitam qualquer oportunidade para soltar qualquer barbaridade em nome da liberdade de expressão", disse à BBC Brasil Nicolás Susena, coordenador da plataforma. "Depois de ver cartazes na parada do orgulho gay com fotos do Papa Bento 16 e a frase 'cuidado com o pastor alemão' o que vamos esperar desta gente? É revoltante e me dá vergonha de ser espanhol numa sociedade deste nível."



Fonte: Uol Notícias



O grupo "America Needs Fátima" (América precisa de Fátima) está mandando e-mails de protesto diretamente ao Ministro da Justiça da Espanha contra esse calendário e pedindo que ele tome providências.

Convido-o a participar desse protesto, apesar do site ser em Inglês, é só colocar seu nome (first é o primeiro e last é o ultimo), endereço de e-mail, copiar as letras do código de segurança (security code) e clicar em "submit" que o e-mail já está pronto.


Além de mandar esse e-mail, convido-o a agir conforme Nossa Senhora pediu em Fátima, rezar o terço/rosário diariamente pedindo pela conversão de todos os pecadores.


Um católico pode defender o aborto?

Um católico pode defender o aborto?


De modo geral, a nossa sociedade, que idolatra a técnica, confunde o que é possível para a ciência com aquilo que é moralmente admissível. Ora, nem tudo que é tecnicamente realizável é também moralmente aceitável. Começo por esta afirmação, porque o fato de a técnica da medicina ter a capacidade de realizar o aborto com relativa facilidade, além do elevado número de abortos, têm induzido nossa sociedade a ser tolerante com o assassinato intra-uterino. É bom recordar também que uma situação ou ação não passam a ser morais e aceitáveis do ponto de vista ético simplesmente porque tornaram-se aprovadas pela lei. Pense-se, por exemplo, na discriminação racial na África do Sul: era absolutamente legal, mas totalmente imoral!

Defende-se o aborto em nome da emancipação da mulher, que deve ter direito sobre o domínio do próprio corpo e deve ser livre para rejeitar tudo quanto possa atrapalhar seu projeto de felicidade. Então, dificuldades conjugais, despreparo para ser mãe, sentimento de cansaço, idade avançada, necessidade de continuar os estudos, exigências profissionais… tudo isso justificaria o aborto… Além do argumento da emancipação, tem-se o do aumento demográfico – o aborto seria um meio de evitar a explosão populacional.
Finalmente, defende-se o aborto seletivo, para evitar o nascimento de seres que sofreriam graves deficiências… Numa sociedade que cultua a vida plena, a beleza física e a saúde, tais seres humanos, “sem beleza nem formosura”, não são bem-vindos… Note-se que tudo isso externa um profundo desprezo pela vida humana, sintoma de uma sociedade egoísta, centrada pura e simplesmente na realização do indivíduo, constituído em medida de todas as coisas, sem nenhuma outra norma moral que não o seu bem-estar e seu prazer individual. São sintomas de uma sociedade profundamente doente e leviana…

Alguns teólogos moralistas cristãos procuram justificativas para o aborto em casos que tivessem uma séria motivação. Segundo alguns, o aborto somente seria inaceitável até o sexto ou sétimo dia após a fecundação, quando o óvulo penetra o revestimento interno do útero. Isto porque, antes deste período, é grande o número de abortos espontâneos e, além, do mais, não está ainda claro se esse óvulo fecundado (zigoto) será um ou mais indivíduos… Como não há ainda uma definição quanto à individualidade, não teríamos um ser humano e o aborto, por razões sérias, não seria imoral. Outros falam ainda na possibilidade do aborto antes da formação do córtex cerebral, já que o que especifica o ser humano é a racionalidade: como o cérebro não estaria formado ainda, não poderíamos falar num ser humano. Há ainda um grupo que parte da definição da pessoa como capacidade de entrar em relação com os outros e o mundo. O ser humano não seria simplesmente uma realidade biológica, mas pessoal, social. Seria preciso, então, distinguir entre vida humana (biológica) e vida humanizada (social). Neste aspecto, um feto seria humano, mas não humanizado. Portanto, haveria possibilidade moral para o aborto.

Observe-se que todas estas abordagens são interessantes, mas todas são arbitrárias, pois não se pode determinar o início da vida humana de modo seguro, a não ser com um critério: a vida de um ser humano começa no momento da sua fecundação. Desde este momento já se tem uma vida irrepetível e única. O zigoto e, depois, o feto não são um órgão da mãe, não pertencem à mãe nem fazem parte dela! Esta nova vidazinha é realmente uma realidade viva, biologicamente distinta do útero materno, geneticamente nova e original, biologicamente humana e individualizada. Este feto ou já é humano desde o início ou não o será nunca: desde o momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma vida que não é a do pai nem a da mãe, mas a de um novo ser humano, que começa a desenvolver-se por conta de seu próprio dinamismo. Repito: ele não se tornaria nunca humano se já não o fosse desde o primeiro instante. Irá desenvolver-se, correrá riscos de vida, irá humanizando-se… não só na fase intra-uterina, mas por toda a sua existência humana, até o fim da sua vida. Só seremos plenamente nós mesmos no momento final, no instante da nossa morte, quando tivermos vivido todas as nossas chances e possibilidades!

Quanto à Sagrada Escritura, ela não contempla diretamente a questão do aborto, mas afirma que Deus conhece e ama o ser humano desde o ventre materno (Jó 10,11; 2Mc 7,22s). Basta pensar no Salmo 138/139,14-16a: Nunca se deve esquecer que toda a Escritura é um “sim” decidido de Deus em favor da vida humana e de toda criatura. “Conhecias até o fundo do meu ser: meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda. Teus olhos viam o meu embrião”. Também a Tradição da Igreja foi pelo mesmo caminho. Fiel à atitude de Cristo em favor dos mais indefesos, a Igreja sempre foi contra a prática abortiva.
A Didaqué,do final do século I ou início do II, já exortava: “Tu não matarás com o aborto o fruto do ventre” e Tertuliano, no século II, escrevia: O aborto é um homicídio por antecipação”. Ainda hoje, o Magistério da Igreja, no ensinamento constante e repetido dos Papas e no consenso do Episcopado, mantém firmíssima esta posição!

Diante de tudo isto, um católico não pode militar em prol do aborto sem que esteja em gravíssimo dissenso com a moral católica. Recordemos que a Igreja goza de especial assistência do Espírito de Cristo sobretudo nas questões de fé e moral. É temerário e sinal de falta de fé a teimosia em dissentir do Magistério quando este repetidamente insiste num ponto tão importante e grave! É sempre a mesma tendência humana de decidir, como se fosse Deus, o que é bem e o que é mal… Triste que, em geral, aqueles que mais defendem o aborto são os que mais lutam em defesa das árvores e dos animais… esquecendo que o ser humano é a única criatura que traz em si a imagem de Deus em Cristo Jesus…

NA CONFISSÃO, POR MEIO DO SACERDOTE, JESUS NOS PERDOA

NA CONFISSÃO, POR MEIO DO SACERDOTE, JESUS NOS PERDOA


Por Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Tradução: Pe. Antonio Carlos Rossi Keller
Fonte: Livro “Curso de Catequesis” da Editora Palabra, España


INTRODUÇÃO:


Uma das páginas mais comovedoras do Evangelho é a parábola do filho pródigo, que retrata a conduta de um filho ingrato para com seu pai. Eram dois irmãos e o menor decide abandonar a casa; depois de pedir sua parte na herança, foi-se embora para um país longínquo onde gastou tudo, levando uma vida má. Então, teve que por-se a cuidar de porcos para poder viver, até que um dia sentiu vergonha de sua situação e decidiu voltar para casa, e pedir perdão a seu pai: “Pai, pequei contra o céu e contra ti” (Lucas 15,18). O pai, que o esperava, quando viu que se aproximava, saiu a seu encontro, abraçou-o e o beijou. E foi tão grande sua alegria que ordenou aos criados que preparassem um banquete e uma grande festa para celebrar a volta do filho mais novo.


Esta parábola pode nos ajudar a entender o sacramento da Penitência, que é o sacramento da misericórdia de Deus.


IDÉIAS PRINCIPAIS:


1. Os sacramentos de cura.


Estudamos os sacramentos da iniciação cristã: o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia, que outorgam a vida nova em Cristo. Mas, apesar de tantas graças, o ser humano é débil, pode pecar e carrega consigo as misérias do pecado.


Cristo quis que na Igreja existisse um remédio para estas necessidades, e nós podemos encontra-lo nos sacramentos da Penitência e da Unção dos Enfermos, chamados sacramentos de cura, porque curam a debilidade e perdoam os pecados.

2. Para salvar-se, é preciso que nos arrependamos dos pecados

Não existe possibilidade de salvação sem o arrependimento dos pecados, que é absolutamente necessário para aquele que ofendeu a Deus. É o que nos diz Nosso Senhor Jesus Cristo: “Se não fizerdes penitência, todos, igualmente, perecereis” (Lucas 13,3).


Antes da vinda de Jesus Cristo, a humanidade não tinha nenhuma segurança de poder ter obtido o perdão de seus pecados. A segurança foi-nos trazida por Jesus, que pode dizer: “Teus pecados te são perdoados” (Mateus 9,2).


3. A instituição do sacramento da Penitência, para o perdão dos pecados


Na tarde do domingo da Ressurreição, Jesus Cristo instituiu o sacramento da Penitência, ao dizer a seus discípulos: “Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem lhes perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (João 20,22-23). Instituiu este sacramento como um juízo, mas juízo de misericórdia, para que os Apóstolos e seus legítimos sucessores pudessem perdoar os pecados.


“Olha que entranha de misericórdia tem a justiça de Deus! - Porque nos juízos humanos, se castiga aquele que confessa sua culpa: e no divino, se perdoa.

Bendito seja o santo Sacramento da Penitência!” (Caminho, 309).


Este sacramento é denominado também sacramento da conversão, da reconciliação, ou confissão.

4. É o mesmo Jesus Cristo, por meio do sacerdote, quem absolve

Só os sacerdotes - com potestade de ordem e a faculdade de exerce-la - que podem perdoar os pecados, pois Jesus Cristo deu o poder só a eles. Não se obtém o perdão, portanto, dizendo os pecados a um amigo, ou diretamente a Deus. Além disso, no momento da absolvição é Cristo mesmo quem absolve e perdoa os pecados por meio do sacerdote, já que o pecado é ofensa a Deus e só Deus pode perdoa-lo. O sacerdote deve guardar - sob obrigação gravíssima - o sigilo sacramental.

5. Efeitos deste sacramento

Os efeitos deste sacramento são realmente maravilhosos:

* a reconciliação com Deus, perdoando o pecado para recuperar a graça santificante;


* a reconciliação com a Igreja;


* a remissão da pena eterna contraída pelos pecados mortais e das penas temporais -ao menos em parte - segundo as disposições;


* a paz e a serenidade de consciência, com um profundo consolo do espírito;


* os auxílios espirituais para o combate cristão, evitando as recaídas no pecado.


6. Necessidade da Penitência


O sacramento da Penitência é completamente necessário para aqueles que, depois do batismo, cometeram pecado mortal. A Igreja ensina que existe a obrigação de confessar os pecados mortais ao menos uma vez por ano, em perigo de morte e quando se for comungar.

Mas uma coisa é a obrigação e outra muito diferente é aquilo que convém fazer quando se quer que aumente nosso amor a Deus. Não existe a obrigação, por exemplo, de se beijar nossa mãe, nem a de cumprimentar nossos amigos, nem de comer todos os dias…, mas qualquer pessoa normal faz estas coisas. Se quisermos progredir no amor a Deus, devemos nos confessar freqüentemente, e nos confessar bem.


7. Conveniência da confissão freqüente


A Igreja recomenda vivamente a prática da confissão freqüente, não só dos pecados mortais - que devem ser confessados imediatamente - mas também dos pecados veniais. Desta maneira, aumenta-se o conhecimento de si mesmo; cresce-se na humildade; desenraizam-se os maus costumes; faz-se frente à tibieza e à preguiça espiritual; purifica-se e se forma a própria consciência; ajuda-se a crescer na vida interior, e aumenta a graça em virtude do sacramento. Para crescer no amor a Deus é muito conveniente ter em muita estima a confissão: confessar-se com freqüência e bem.


8. PROPÓSITOS DE VIDA CRISTÃ:

* Devemos mostrar um grande amor e estima ao sacramento da Penitência.


* Fazer o propósito de recebe-lo com freqüência e bem preparados.


Para citar este artigo:

PUJOLL, Jayme; BIELA, Jesus Sanches. Apostolado Veritatis Splendor: 32: NA CONFISSÃO, POR MEIO DO SACERDOTE, JESUS NOS PERDOA. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/2191/32-na-confissao-por-meio-do-sacerdote-jesus-nos-perdoa

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

SEXO VIRTUAL, CARÊNCIAS E CONSEQUÊNCIAS

SEXO VIRTUAL, CARÊNCIAS E CONSEQUÊNCIAS

O sexo virtual começou pelo uso do telefone há bastante tempo; algumas agências até se especializaram em oferecer esse tipo de atividade com moças e rapazes “de programa” contratados para isso. Foram os famosos “Teles”: telefantasia, tele-erótico, telesexy, telegay, tele-horóscopo, teletarô, enfim... “telepecado”.

É incrível a capacidade do ser humano para descobrir novas formas de satisfazer a sede de prazer dos seus mais baixos instintos. Seduzido pelo “anjo das trevas” ele se deixa seduzir e põe os mais sofisticados recursos da inteligência e da técnica a serviço do mal; isto é, daquilo que ofende a dignidade da criatura e atenta contra o Criador.

No entanto, a Internet superou tudo isso; primeiro por causa da privacidade, comodidade e forma anônima com que oferece a fantasia; segundo porque quase sempre é gratuita. Para ser sincero, nunca vi o Sexto Mandamento tão violado e Deus tão ofendido.

Nunca se viu tanta permissividade moral invadir os nossos lares! Nunca foi tão avassaladora a onda de lama a nos atingir. O Criador é ofendido e desprezado pela criatura mais bela que Ele criou à Sua “imagem e semelhança”, para ser a maior glória d'Ele na face da terra.

A luxúria de Sodoma e Gomorra, e também da antiga Pompéia consumida pelo Vesúvio, se globalizaram pela internet. Mas, o que mais nos entristece, e até revolta, é constatar que tudo isso é promovido com a complacência e a conivência das autoridades públicas, que deveriam ser as primeiras a impedir tais absurdos.

Esses meios de comunicação tão úteis e práticos como o telefone e a internet jamais poderiam, por razões éticas e morais, ser transformados em instrumentos de promiscuidade moral. A nossa sociedade vive o neopaganismo; isto é, o Evangelho, que até alguns anos atrás era a referência para o comportamento da sociedade, não passa agora de letra morta para muitos.

Definitivamente eliminou-se o “temor de Deus” no meio da sociedade, que, dessa forma, se torna mais individualista, narcisista, hedonista, pecadora. O ateísmo que se vive hoje é um ateísmo prático, selvagem, não mais filosófico. Não mais se pergunta se Deus existe; apenas se age como se Ele não existisse, e pronto. Apesar disso, 95 por cento dizem acreditar em Deus, mas ignoram as leis divinas...

Pior do que o pecado cometido sob o peso da fraqueza da carne, é aquele cometido quando se explora comercialmente aquilo que é imoral, que atenta contra a dignidade do ser humano, transformando-o em um meio de lucro. Sem dúvida, estamos aqui diante de um pecado dobrado, praticado não pela fraqueza da natureza humana, mas pelo amor desenfreado pelo dinheiro, como disse São Paulo “razão de todos os males” (cf. 1Tm 6,10).


O Catecismo da Igreja Católica (CIC) fala sobre o escândalo: “Quem usa os poderes de que dispõe de tal maneira que induzam ao mal torna-se culpado de escândalo e responsável pelo mal que, direta ou indiretamente, favorece. 'É inevitável que haja escândalos, mas ai daqueles que o causar’ (Lc 17,1)” (CIC §2287).

É incrível constatar que há pessoas que consigam dormir em paz sabendo que “faturaram” às custas do pecado dos outros e da morte das suas almas. É incrível observar que a sede de dinheiro possa ser maior que o respeito à verdade, à pureza, ao amor ao próximo...

É incrível notar que Cristo continua a ser vendido por “trinta moedas”! Tenho acompanhado e orientado vários jovens mergulhados no vício de assistir à pornografia na Web que me pedem ajuda para sair dele. Tenho também recebido e-mail de esposas que se desesperam quando pegam seus maridos vendo sites pornográficos. A tentação é enorme e a facilidade é muito grande. Outros se enveredam pelos “chats” variados e acabam se complicando.

Tentei ajudar uma jovem e bela mãe que acabou deixando seus dois filhos pequenos e seu esposo para ir morar com outro homem que conheceu pela internet. É claro que essa moça trazia sérios problemas no casamento e carências que não foram resolvidas. Mas, o pior é assim que complicou ainda mais as coisas.

Sem dúvida, esse tipo de relacionamento virtual atinge em cheio as pessoas mais carentes e que lutam contra uma afetividade não bem controlada nem bem equilibrada. Por outro lado, a carne é fraca e pode arrastar qualquer um, mesmo as pessoas espiritualizadas e que vivem um bom relacionamento com Deus. Muitas vezes, embaladas pela conversa virtual, muitas acabam se expondo a perigos de vários tipos, que não imaginam.

É preciso dizer também que a atividade sexual virtual diante da internet pode se transformar em vício; e o pior de tudo é que muitas vezes leva o cristão ao pecado da masturbação, fornicação, adultério ou mesmo a uma vivência sexual pervertida com a (o) esposa (o). E tudo isso prejudica a pessoa; em primeiro lugar porque ofende a Deus e polui a alma e a mente com cenas eróticas que desvirtuam o sexo; em segundo lugar essa pessoa fomenta em si mesma o sexismo; isso prejudica o namoro, o noivado e o casamento.


Nota-se hoje que práticas condenadas há muito tempo, e que antes não eram aceitas, como sexo anal e oral, começam a se tornar de certa forma aceitos por casais cristãos. Isso é fruto da pornografia que foi anestesiando suas mentes. Nem a pessoa solteira e nem o casal cristão podem se entregar à perversidade da pornografia.

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) é bem claro ao afirmar que: “A pornografia (...) ofende a castidade porque desfigura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si. Atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar e de um proveito ilícito. Mergulha uns e outros na ilusão de um modo artificial. É uma falta grave. As autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de materiais pornográficos” (CIC § 2354).

Como vencer esse vício ou essa tentação?

Em primeiro lugar é preciso ter calma; não desanimar nem se desesperar diante dele; mas lutar com fé e perseverança, mesmo que se caia um milhão de vezes. Deus quer mais a nossa determinação de lutar contra o pecado, “até o sangue” se for preciso, como manda a Carta ao Hebreus (Hb 12,4): “Ainda não resististe até ao sangue na luta contra o pecado”.

Jesus deixou-nos a receita básica para vencer qualquer pecado: “vigiai e orai”. Estar sempre em estado de oração, com a alma sempre ligada a Deus, sempre suplicando ao Senhor o auxílio de Sua graça para não cairmos na tentação. “Não nos deixeis cair em tentação...” Ele nos manda pedir essa graça ao Pai na grande oração do Pai-Nosso. “Mosca só assenta em prato frio”; então, não deixe sua alma esfriar pela falta de oração, comunhão, meditação da Palavra, reza do Terço, etc.

Em segundo lugar é preciso “vigiar”, fugir das ocasiões de pecado é uma fuga heroica; se você não se controla diante da internet e do sexo virtual, então, não tenha acesso à rede mundial de computadores em seu computador enquanto não aprender a se dominar. Ou então, diante do computador, reze e prometa a Deus não acessar um site de pornografia ou de relacionamento perigoso por amor a Jesus, que, para o salvar, morreu na cruz. Só por amor a Deus podemos deixar de vez o pecado, nunca por medo d'Ele. Escreva sob a tela do monitor do seu computador: “Eu não vou pecar hoje por amor a Jesus; Ele merece isso”. Sem dúvida, o Senhor ficará muito feliz.

E se eu cair?

Levante-se imediatamente; não fique nem um minuto na lama do pecado; peça perdão a Deus e prometa se confessar tão logo seja possível. Sim, é importante a confissão para que a graça divina lhe dê o perdão e a força para não voltar a pecar. Por outro lado, uma orientação psicológica e uma terapia de oração podem ajudá-lo a vencer o vício do sexo virtual.

O cristão tem que viver a castidade porque é lei de Deus; e isso só será possível se fechar as janelas da alma (olhos, ouvidos, boca, nariz, mãos) para tudo o que o excita e traz o pecado para seu interior. Com a graça de Deus e a força de vontade isso é possível.

Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Anglicanos - Acolhida pela Igreja Católica

Igreja aceita adesão de fiéis anglicanos

Serão criados ordinariatos pessoais e conservarão suas tradições anglicanas
Por Carmen Elena Villa

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 20 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- A Santa Sé anunciou nesta terça-feira em coletiva de imprensa a publicação de uma constituição apostólica de Bento XVI com a qual a Igreja Católica aceita o pedido de numerosos bispos, sacerdotes e fiéis anglicanos de entrar em comunhão plena e visível.

Esta disposição responde à solicitude de adesão de um grande número de anglicanos (informou-se que são “entre 20 e 30 bispos” anglicanos que pediram entrada na Igreja Católica), que se encontravam insatisfeitos com algumas modificações que se realizaram dentro desta Comunhão, entre elas a ordenação de mulheres no sacerdócio e no episcopado, a ordenação de clérigos que levam uma vida de convivência homossexual e a benção de casais do mesmo sexo.

Nova estrutura

No encontro com os jornalistas, que aconteceu na Sala de Imprensa da Santa Sé, o cardeal William Joseph Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, explicou as razões desta medida por parte da Igreja Católica.

“Os anglicanos que se puseram em contato com a Santa Sé expressaram claramente seu desejo, frente a uma plena e visível comunhão na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Ao mesmo tempo, nos falaram da importância de suas tradições anglicanas, que têm a ver com a espiritualidade e o culto, para seu próprio caminho de fé”, declarou o purpurado.

Sobre quando será publicada a constituição apostólica, na coletiva de imprensa se anunciou para “os próximos dias”. O Papa introduzirá “uma estrutura canônica que provê a uma reunião corporativa através da instituição de ordinariatos pessoais, que permitirão aos fiéis ex-anglicanos entrar na plena comunhão com a Igreja Católica, conservando ao mesmo tempo elementos do específico patrimônio espiritual e litúrgico anglicano”.

A figura dos ordinariatos pessoais, que não dependem das dioceses, recorda a figura da “prelazia pessoal” (a única que existe é o Opus Dei), ou os vicariatos castrenses, (dioceses sem território na qual um bispo representa a autoridade eclesiástica para os militares ou forças da ordem católicos e suas famílias, independentemente de onde se encontrem).

A constituição apostólica determina que o ordinário, o superior, “possa ser ou um sacerdote ou um bispo não casado” (os bispos anglicanos que batem às portas da Igreja Católica em geral estão casados).

Os ex-anglicanos que queiram aderir plenamente à Igreja formarão parte desta estrutura canônica, que contará com seu próprio bispo, seus próprios sacerdotes, seminaristas e fiéis.

Sacerdotes casados?

Dentro das adaptações à tradição anglicana, a nova constituição permitirá aos pastores anglicanos casados que passem a ser presbíteros dentro da Igreja Católica junto com sua esposa e sua família.

Esta exceção já se havia permitido desde 1994 quando, após a primeira ordenação de mulheres na Igreja Anglicana, vários sacerdotes desta confissão pediram sua adesão à Igreja Católica conservando seu estado clerical. A adesão lhes foi concedida de maneira individual.

Por sua parte, os bispos casados anglicanos serão recebidos na Igreja Católica, mas na qualidade de presbíteros. Esta medida se dá, segundo o cardeal Levada, por “razões históricas e ecumênicas”, pois tradicionalmente o ministério episcopal está ligado ao celibato.

O cardeal não foi explícito, mas segundo o costume, os pastores anglicanos recebidos no seio da Igreja como sacerdotes recebem a ordenação sacerdotal das mãos de um bispo católico.

Dado que isto implicará que estes antigos pastores anglicanos, ao entrar na Igreja Católica, irão se converter em sacerdotes católicos casados, alguns jornalistas perguntaram ao cardeal Levada se esta medida não criará confusão na Igreja Católica de rito latino, onde o sacerdócio está ligado ao celibato.

O purpurado norte-americano esclareceu que a nova estrutura canônica permite esta exceção, devido à fé sincera destes fiéis de origem anglicana, mas considerou que se for bem explicada, será bem compreendida por todos os fiéis da Igreja.

Fonte: ZENIT.org

CASTIDADE

Paulo é um pastor realista, sabe que a comunidade por ele fundada em Tessalônica e outras tantas, caminhavam na contra mão sob muitos aspectos, com relação aos pagãos que os envolviam e aos judeus sempre presentes a tornar-lhes a vida difícil.
Dentre as virtudes exigidas pelo cristianismo, agora, depois de ter insistido na fé, na esperança e no amor, Paulo aponta a castidade, o domínio sexual é importante para quem quer viver na intimidade com Deus.
O sexo é uma realidade em cada um de nós, é uma realidade masculina e feminina. O sexo é uma fonte de energia tremenda, nos tempos de Paulo e, sobretudo nos meios pagãos, corrupção sexual, a imoralidade sexual, era algo de aberrante.
Havia até mesmo quem vinculava aberração sexual, com culto aos deuses e as deusas, havia prostitutos e prostitutas sagradas.
Paulo insiste para com a comunidade de Tessalônica, para que se mantenha imaculada, irrepreensível neste aspecto diante de Deus e de Jesus Cristo.
Cada um saiba honrar o seu próprio corpo e honrar também o corpo de outras pessoas. Cada um saiba viver santamente o matrimônio se for uma pessoa casada, com respeito e com entrega de si mesmo ao outro, e cada um saiba viver a castidade que se encontra fora do matrimônio.
“O nosso Deus - escreve Paulo - aquele que nos chamou à sua vida imortal, aquele que nos acena com a Pátria Celeste, é o Deus Santo”. É um Deus que não tolera o mal, aberrações provocadas pelo sexo desordenado, ou desordenadamente vivido em cada um de nós. Santos e irrepreensíveis não apenas no nosso coração, não apenas nos nossos sentimentos, mas em todo o nosso agir corporal.
Paulo mais tarde aos Coríntios irá dizer que o corpo de cada um de nós é um templo de Deus. Não tolera a profanação do próprio templo e aquele que o profanar desonrando com aberrações sexuais, será punido severissimamente por Deus, porque terá profanado o templo de Deus e expulso Deus de sua própria casa, de sua própria vida de seu próprio corpo.
O Senhor é para o corpo, e o corpo é para o Senhor, Deus não nos chamou a nenhum de nós à imoralidade e não nos chamou a nenhum de nós aos vícios repugnantes e, sobretudo àquelas aberrações sexuais, que infelizmente existiam na época de Paulo, e existem nas nossas sociedades pós moderna também.
Você é capaz de se manter casto, puro e irrepreensível diante de Deus?
Como você alimenta a sua própria castidade e como a vive?
Pe. Fernando CardosoArquidiocese de São Paulo/SP
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Recebido pelo grupo Msg Cristã msg_crist@hotmail.com

Matar crianças?


Preocupada, uma mulher procurou seu ginecologista. - Doutor, eu estou com um problema muito sério e preciso da sua ajuda desesperadamente! Meu bebê não tem um ano e eu estou grávida novamente. Eu não quero outro filho. Então o médico disse: - Em que exatamente você quer que eu a ajude? - Eu quero fazer um aborto! Depois de pensar por alguns instantes, o médico falou: - Olha, eu tive uma idéia que me parece melhor e também é menos arriscada. A mulher sorriu satisfeita. Então o médico continuou:


- Veja bem, para que você não tenha que tomar conta de dois bebês, vamos matar esse que está nos seus braços. Assim, você poderá descansar até que o outro nasça. Já que vamos matar um dos seus filhos, não importa qual deles. Dizem que os filhos são todos iguais para as mães. Não é mesmo? E, além do mais, sua vida não correrá risco com procedimentos cirúrgicos, se você escolher esse aí para matarmos.


A mulher ficou horrorizada com as palavras do médico e disse-lhe:


- Que monstruosidade o senhor está me propondo. Matar uma criança é um crime!


- O médico respondeu-lhe: - Eu concordo. Mas eu pensei que isso não fosse problema para você. Eu só estou sugerindo que você troque o filho que será morto.

Pelo semblante da mulher, o médico viu que tinha conseguido esclarecer seu ponto de vista. E ele a convenceu que não há diferença entre matar uma criança que está nos braços ou uma que está no ventre.O crime é o mesmo.


Se você concorda, por favor, passe essa mensagem adiante. Juntos podemos ajudar a salvar vidas preciosas!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

MEU SACERDÓCIO E UMA DESCONHECIDA

MEU SACERDÓCIO E UMA DESCONHECIDA


Em 1869 estavam juntos o bispo de uma diocese na Alemanha e seu hospede, o bispo Ketteler de Mainz (1811-1877). Durante a conversa o bispo diocesano elogiava as tantas obras benéficas de seu hospede. Mas o bispo Ketteler explicou ao seu interlocutor:


“Tudo o que alcancei com a ajuda de Deus, o devo às preces e ao sacrifício de uma pessoa que não conheço. Posso somente dizer que alguém ofereceu a Deus sua vida em sacrifício para mim e graças a isso tornei-me sacerdote”.


E continuou: “Antes eu não me sentia destinado ao sacerdócio. Eu havia prestado alguns exames na faculdade de direito e desejava fazer uma rápida carreira que me permitisse ter um lugar de prestígio no mundo, ser respeitado e ganhar muito dinheiro. Um evento extraordinário, porém impediu-me tudo isso e conduziu minha vida em outras direções.


Uma noite, enquanto eu estava sozinho no meu quarto, abandonei-me aos meus sonhos de ambição e aos planos para o futuro. Não sei o que me aconteceu, não sei se estava acordado ou não. O que eu via era a realidade ou um sonho? Só uma coisa sei com certeza: vi aquilo que sucessivamente provocou a virada da minha vida. Claro e límpido, Cristo estava por cima de mim numa nuvem de luz e mostrava-me seu Sagrado Coração. Frente a Ele estava uma freira ajoelhada com as mãos erguidas em posição de imploração. Da boca de Jesus ouvi as seguintes palavras: ‘Ela reza ininterruptamente por ti!’.


Eu via com clareza a figura da irmã, e sua fisionomia me impressionou de maneira tão forte que ainda hoje a tenho frente aos meus olhos. Ela me parecia uma pessoa muito simples. Sua roupa era pobre e rude, suas mãos avermelhadas e calosas pelo trabalho pesado. Qualquer coisa que tenha sido, um sonho ou não, para mim foi extraordinário pois fui atingido no íntimo e a partir daquele momento resolvi me consagrar inteiramente a Deus no serviço sacerdotal.


Recolhi-me num mosteiro para os exercícios espirituais e conversei sobre tudo isso com meu confessor. Comecei os estudos de teologia aos trinta anos. O resto o senhor já conhece. Se agora o senhor acredita que algo de bom foi feito com minha intermediação, saiba de quem é o mérito: daquela irmã que rezou por mim, talvez sem sequer me conhecer. Tenho certeza que por mim se rezou e ainda se reza em segredo e que sem aquela prece eu não poderia alcançar a meta à qual Deus me destinou”.


“Tem idéia de quem reza pelo senhor e onde?” perguntou o bispo diocesano.


“Não. Posso somente pedir a Deus que a abençoe, se ainda vive, e que lhe devolva mil vezes o que fez por mim”.


No dia seguinte, o bispo Ketteler foi visitar um convento de freiras na cidade próxima e celebrou para elas a S. Missa na capela. Quando estava prestes a terminar a distribuição da S. Comunhão, já na ultima fileira, seu olhar deteve-se sobre uma irmã. Seu rosto empalideceu e ele ficou imóvel, mas logo retomou-se e deu a comunhão à freira que não percebera nada e estava devotadamente ajoelhada. Então concluiu serenamente a liturgia.


Para o café da manhã chegou ao convento também o bispo diocesano do dia anterior. O bispo Ketteler pediu à madre superiora que lhe apresentasse todas as irmãs e elas chegaram imediatamente. Os dois bispos se aproximaram e Ketteler as cumprimentava observando-as, mas via-se com clareza que não encontrava o que estava procurando.


Em voz baixa dirigiu-se à madre superiora: “Estão todas aqui as irmãs?”


Ela olhando o grupo respondeu: “Excelência, mandei chamá-las todas, mas de fato falta uma!”.


“E porque não veio?”


A madre respondeu: “Ela cuida do estábulo, e de maneira tão exemplar que às vezes no seu zelo esquece das outras coisas”.


“Desejo conhecer esta irmã”, disse o bispo. Pouco depois a freira chegou. Ele empalideceu e após ter dirigido algumas palavras a todas as freiras pediu para ficar a sós com ela.


“Você me conhece?” perguntou.


“Excelência, eu nunca o vi!”.


“Mas você rezou e ofereceu boas obras por mim?” queria saber Ketteler.


“Não tenho consciência disto, pois não sabia da existência de Vossa Excelência”.


O bispo ficou alguns instantes imóvel em silêncio, depois continuou com outras perguntas. “Quais devoções ama mais e pratica com maior freqüência?”


“A veneração ao Sagrado Coração”, respondeu a irmã.


“Parece que você tem o trabalho mais pesado de todo o convento!” continuou. “Ah não, Excelência! Certamente não posso negar que às vezes me repugna”.


“Então o que você faz quando é atormentada pela tentação?”. “Acostumei-me a enfrentar, por amor a Deus, com zelo e alegria todas as tarefas que me custam muito e depois oferecê-las por uma alma no mundo. Será o bom Deus a escolher a quem dar a Sua graça, eu não quero saber. Também ofereço a hora de adoração da noite, das vinte às vinte e uma horas, para essa intenção”.


“E como teve a idéia de oferecer tudo isso por uma alma?”


“E’ um costume que eu já tinha quando ainda vivia no mundo. Na escola o pároco nos ensinou que devíamos rezar pelos outros como se faz para os próprios parentes. E também acrescentava: ‘Seria necessário rezar muito para aqueles que correm o risco de se perderem para a eternidade. Mas visto que só Deus sabe quem tem mais necessidade, a coisa melhor seria oferecer as orações ao Sagrado Coração de Jesus, confiantes na sua sabedoria e onisciência’. E assim eu fiz, e sempre acreditei que Deus encontra a alma certa”.


“Quantos anos você tem?” Perguntou Ketteler. “Trinta e três anos, Excelência”.


O bispo, impressionado, interrompeu-se um instante e depois perguntou: “Quando você nasceu?” A irmã disse o dia de seu nascimento.


O bispo então fez uma exclamação: tratava-se exatamente do dia de sua conversão! Ele a vira exatamente assim, à sua frente como estava naquele momento. “Você não sabe se as suas preces e os seus sacrifícios tiveram sucesso?”


“Não, Excelência”.


“E não gostaria de saber?”.


“O bom Deus sabe quando fazemos algo de bom, isso me basta”, foi a simples resposta.


O bispo estava abalado: “Então, pelo amor de Deus, continue com essa obra!”. A irmã ajoelhou-se à sua frente e pediu a benção.


O bispo levantou solenemente as mãos e com profunda comoção disse: “Com os meus poderes episcopais, abençôo sua alma, suas mãos e o trabalho que elas cumprem, abençôo suas orações e seus sacrifícios, seu domínio de si e sua obediência.


A abençoo principalmente para sua última hora e peço a Deus que a assista com Sua consolação”. “Amém”, respondeu pacata a irmã e se afastou.


Fonte: Congregatio Pro Clericis

Recebido por e-mail do Grupo Mensagens Cristãs. mailto:msg_crist%40hotmail.com

Quando a Igreja alemã excomungou o nazismo

Importante descoberta da “Pave the Way Foundation”Por Antonio Gaspari

NOVA YORK, quinta-feira, 1º de outubro de 2009 (ZENIT.org).- Nada de "Papa de Hitler". Nada de colaboradores voluntários do nazismo. Alguns documentos encontrados na Alemanha pela Pave the Way Foundation (PTWF) provam que, desde setembro de 1930, os bispos católicos haviam excomungado o Partido Nazista de Hitler.

Nos documentos achados por Michael Hesemann, colaborador da PTWF, consta que, em setembro de 1930, três anos antes que Adolf Hitler subisse ao poder, a arquidiocese de Mogúncia condenou de forma pública o Partido Nazista.

Segundo as normas publicadas pelo Ordinário de Mogúncia, estava "proibido a qualquer católico inscrever-se nas filas do Partido Nacional-Socialista de Hitler".

"Aos membros do partido hitleriano não era permitido participar de funerais ou de outras celebrações católicas similares."

"Enquanto um católico estivesse inscrito no partido hitleriano, não podia ser admitido aos sacramentos."

A denúncia da arquidiocese de Mogúncia foi publicada em primeira página pelo L'Osservatore Romano, em um artigo de 11 de outubro de 1930.

O título do artigo é: "Partido de Hitler condenado pela autoridade eclesiástica". Nele se declarava a incompatibilidade da fé católica com o nacional-socialismo.

Nenhuma pessoa que se declarasse católica podia converter-se em membro do partido nazista, sob pena da exclusão dos sacramentos.

Em fevereiro de 1931, a diocese de Munique confirmou a incompatibilidade da fé católica com o Partido Nazista.

Em março de 1931, também a diocese de Colônia, Parderborn e as das províncias de Renânia denunciaram a ideologia nazista, proibindo de forma pública qualquer contato com os nazistas.

Indignados e furiosos pela excomunhão emitida pela Igreja Católica, os nazistas enviaram Hermann Göring a Roma com a petição de audiência com o secretário de Estado Eugenio Pacelli. No dia 30 de abril de 1931, o cardeal Pacelli rejeitou encontrar-se com Göring, que foi recebido pelo subsecretário, Dom Giuseppe Pizzardo, que tinha a tarefa de anotar tudo o que os nazistas pediam.

Em agosto de 1932, a Igreja Católica excomungou todos os dirigentes do Partido Nazista. Entre os princípios anticristãos denunciados como hereges, a Igreja mencionava explicitamente as teorias étnicas e o racismo.

Também em agosto de 1932, a Conferência Episcopal alemã publicou um documento detalhado no qual eram dadas instruções de como relacionar-se com o Partido Nazista. Nele, estava escrito que era absolutamente proibido aos católicos que fossem membros do Partido Nacional-Socialista. Quem desobedecesse, seria imediatamente excomungado.

Também estava escrito que "todos os Ordinários declararam ilícito pertencer ao Partido Nazista", porque "as manifestações de numerosos chefes e publicitários do partido têm um caráter hostil à fé" e "são contrárias às doutrinas fundamentais e às indicações da Igreja Católica".

Em janeiro de 1933, Adolf Hitler chegou ao poder e as associações católicas alemãs difundiram um folheto intitulado: "Um convite sério em um momento grave", no qual consideravam a vitória do Partido Nacional-Socialista como "um desastre" para o povo e para a nação.

No dia 10 de março de 1933, a Conferência Episcopal alemã, reunida em Fulda, enviou um apelo ao presidente da Alemanha, o general Paul L. von Beneckendorff und von Hindenburg, expressando "nossas preocupações mais graves, que são compartilhadas por amplos setores da população".

Os bispos alemães se dirigiram a von Hindenburg manifestando seu temor de que os nazistas não respeitassem "o santuário da Igreja e a posição da Igreja na vida pública". Por isso, pediram ao presidente uma "urgente proteção da Igreja e da vida eclesiástica".

Os bispos católicos haviam previsto isso, mas não foram escutados.

Os documentos encontrados pela PTWF são de notável importância porque põem um fim às repetidas calúnias que pretenderam manchar a Igreja Católica como diligente colaboradora do nazismo, quando na verdade foi a primeira em denunciar sua periculosidade.
Fonte: ZENIT.org

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sofisma


Sofisma

“Sofisma”, segundo o Aurélio, é um “argumento aparentemente válido, mas, na realidade, não conclusivo, e que supõe má-fé por parte de quem o apresenta”; “argumento falso formulado de propósito para induzir outrem a erro”; “engano, logro, burla, tapeação”. Permita-me, paciente leitor(a), apresentar-lhe três sofismas bem fresquinhos.

Sofisma 1

Na polêmica em torno das experiências com células-tronco a custo do assassinato de embriões humanos, muito se disse contra a Igreja. O mesmo dir-se-á quando o Governo Lula tentar aprovar o aborto no Brasil (a questão das células-tronco foi apenas um ensaio). Mete-se a ripa na Igreja também quando esta se coloca de modo crítico quanto ao reconhecimento civil da união entre homossexuais como sendo um “casamento”. Acusou-se essa bruxa velha de medieval, obscurantista e de querer impor seus pontos de vista reacionários aos não-católicos e não-crentes. Pura lorota. A Igreja não está querendo impor nada a ninguém nem é contra ninguém. A questão é de outra ordem.

Todas essas questões polêmicas são de ordem moral e dizem respeito ao modo como uma sociedade humana se compreende, se articula e delineia o seu futuro. Aqui estão envolvidas questões seríssimas: Que é a vida humana? Quando se inicia? Qual a sua dignidade? Quanto vale? Quem, quando e como deve protegê-la? Qual o sentido do sofrimento e da dor? Que é a família? Qual a sua função? Sobre quais valores se assenta? Qual a relação entre a família e o conjunto da sociedade? Qual o papel da família na geração e educação dos seres humanos, membros de uma sociedade e portadores de uma dignidade e de direitos inalienáveis?

Note-se não se trata simplesmente de moral cristã, mas de uma ética que envolve qualquer ser humano decente e qualquer sociedade humana que deseje manter o mínimo de dignidade e responsabilidade quanto ao seu futuro. Ninguém pode ficar isento de tentar dar respostas a essas questões. E são questões que marcarão o destino e a qualidade de toda a nossa sociedade.

Ora, a Igreja é portadora de uma mensagem, aquela de Jesus Cristo. Essa mensagem contém fortíssimas implicações morais às quais ela não pode renunciar sem ser infiel ao seu Senhor. É verdade que os cristãos não podem e não devem impor sua moral ao conjunto da sociedade, mas podem e devem manifestar-se e procurar fazer-se ouvir na busca da construção de uma ética civil, ou seja, um mínimo ético comum à grande maioria da sociedade.

Em que se basearia tal ética? Na busca de auscultar a consciência, no respeito pelo mais fraco, na afirmação do valor inalienável da vida humana, na renúncia ao utilitarismo como critério último de ação e avaliação, na busca honesta da superação de um subjetivismo descomprometido com o bem comum e com o interesse da coletividade. São alguns critérios.

Os nossos deputados, brincando de deus, aprovaram os experimentos que matarão embriões humanos. A Igreja continuará afirmando que não concorda. Não impõe seu parecer, mas dialoga e explica seus motivos. É seu direito e seu dever. Quem não gostar dela, paciência. Mas ninguém tem o direito de calá-la. É questão de ser fiel ao Cristo, não de ser popular ou agradar à maioria…

Sofisma 2


O Fantástico, da Rede Globo, mostrou, no Domingo passado, uma pesquisa ampla para convencer que a Igreja não tem o apoio da Igreja. Explico-me: a Igreja oficial estaria sozinha na defesa de seus retrógrados princípios morais. A grande maioria dos católicos é a favor do aborto, dos preservativos, das relações pré-matrimoniais, da pesquisa com células-tronco embrionárias, do “casamento gay”. É a hierarquia que é quadrada e obscurantista. Eis o que a Globo quis passar.

Convém recordar que a verdade não é questão de maioria. Para os cristãos, a Verdade é Cristo e vive-se na Verdade quando se vive o seu Evangelho. Ora, não é o Cristo que deve se converter ao mundo, mas o mundo que se deve abrir ao Evangelho. Quando Jesus disse ser o Pão da vida, a grande maioria dos discípulos o abandonou. Mas, o Senhor não fez pesquisa de opinião para mudar sua doutrina. Muito pelo contrário: “Vós também quereis ir embora?”

Além do mais, católico não é quem diz que é católico. Católico é aquele que, com humildade e esforço, procura deixar seu pensamento mundano para abraçar o pensamento de Cristo. O católico é aquele que vai à Missa aos domingos, que se esforça para viver o Evangelho, que se engaja na vida da comunidade dos irmãos em Cristo e que crê que a Igreja é conduzida pelo Espírito do Cristo ressuscitado. Esses católicos não são da turma que o Fantástico entrevistou, católicos de certidão de batismo, de missa de sétimo dia e de formatura. Porque a Igreja não é dona, mas serva da Verdade, porque não possui a Verdade, mas é por ela possuída, não voltará atrás por temor de pesquisas de opinião. Ela, nossa Mãe católica, somente deve ter medo de uma coisa: de ser infiel ao seu Senhor! Se a Globo – como a Veja, a IstoÉ, a Época e cia – pretendeu pressionar ou intimidar a Igreja, perdeu tempo, verbo e dinheiro…

Sofisma 3

Após a aprovação da pesquisa que matará embriões humanos, uma “cientista” afirmou, triunfante, no Jornal Nacional: “Saímos da Idade Média para a era tecnológica!” Com tristeza, podemos constatar o seguinte: essa senhora não sabe um dedo de história! A Idade Média não é o que ela insinuou. Não é Idade das trevas, não é Idade contrária à razão, não é Idade contrária ao progresso. Somente os estúpidos, com vocação para papagaio – eterno repetidores do que não sabem – podem afirmar isso. Ainda com tristeza constatamos a ilusão de pensar que entramos, de salto, na era tecnológica porque vamos pesquisar assassinando vidas humanas. Os meios de comunicação têm criado um mito em torno das promessas das células-tronco embrionárias. Vamos ver o que a dura realidade mostrará… Pena que à custa de vidas inocentes… Mas, o mais triste mesmo, é essa “cientista” considerar um progresso louvável sacrificar vidas humanas. Pobre civilização, a nossa, construída sobre tais valores.
Fonte: Blog Apelos do Ceu

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nossa Senhora Aparecida




Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida



A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).


Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.




João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.


Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem.




A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo se tornou pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).


No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.



A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.




Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, "maior Santuário Mariano do mundo".

O padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos. Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.



O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato, a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera”.




Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem. Numa noite, durante a reza do Terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente.



Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.







quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nossa Senhora do Rosário

Hoje é dia de Nossa Senhora do Rosário!
Que Ela nos cubra com suas bênçãos e que não esqueçamos dessa sagrada devoção!
Abraços
JB


NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO



Esta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate.A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus.



A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante.



Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: "Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério".



Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas - por isso Rosário - é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições.



Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova