SEXO SEM COMPROMISSO
Vale a pena correr o risco?
Julio Severo
Ele
a espia andando na sala. Ela é sexy. Ele avança e ela o recompensa com
um sorriso sensual. Depois de algumas horas de conversa, eles acabam na
cama fazendo sexo com ardente paixão. Na manhã seguinte, cada um segue
sua própria vida, feliz e satisfeito.
Experimente ligar em algum
programa de TV, em algum horário do dia ou da noite, e você verá, de uma
maneira ou de outra, cenas desse tipo. O sexo é apresentado como
diversão sem nenhuma conseqüência, risco e dor de cabeça. Mas é só na TV
que se consegue criar tal realidade longe da verdade! Quando recriam a
cena no mundo real, as pessoas podem terminar com muito mais do que só
lembranças.
Vamos analisar essa cena e escrever um possível final da vida real.
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…Depois de algumas horas de conversa, eles acabam na cama fazendo sexo com ardente paixão.
Seis
meses depois: Ela está se arrumando para trabalhar e, ao urinar, sente
dor e um corrimento como pus. Ela sente dor também na região da cintura.
Oito
meses depois: Ela sai da cama e dobra de dor. Não dá mais para ignorar o
problema. Envergonhada de ficar face a face com o médico da família,
ela vai a uma clínica e descobre que tem gonorréia. O médico lhe receita
antibióticos e tudo se resolve. Ela esquece o problema.
Quatro
anos mais tarde: Ela encontra o homem de seus sonhos. Eles queriam
filhos sem demora e decoraram o quarto do bebê, certos de que logo
estariam segurando um bebezinho no colo. Ela está agora saindo do
consultório médico chorando. Ela acabou de ser informada de que não lhes
será possível ter filhos. A gonorréia que ela havia contraído danificou
as trompas e ela ficou estéril. Ela nem mesmo se lembra do nome do
homem que lhe passou a doença, mas ela terá de viver com trauma e
tristeza pelo resto de sua vida.
Ei, o que aconteceu com o final
feliz? Simples: A vida real não imita os filmes e novelas. Vamos então
analisar essa cena e escrever outro possível final da vida real.
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…Depois de algumas horas de conversa, eles acabam na cama fazendo sexo com ardente paixão.
Dez
meses depois: Ele acabou de jogar uma partida de futebol. Ele tem se
sentido cansado e com dores há dias. “Deve ser gripe”, ele pensa. Então a
mente dele vaga para a grande noite que ele teve na semana passada…
“Qual será o nome dela?”
Um ano depois: Ele precisa ir ao médico.
A gripe parece interminável e ele não consegue se livrar dela. Ele
marca uma consulta para amanhã.
No dia seguinte: Ele escuta o
médico, sem conseguir acreditar. Como seria possível ele ter os sintomas
da AIDS? Ele sempre usou camisinha com todas as suas parceiras. O
médico explica que a camisinha não consegue proteger totalmente contra o
vírus HIV. Por que ninguém o havia informado disso?
Dois anos
depois: Ele está deitado na cama olhando pela janela. Seus olhos
vagueiam para os pés e ele pensa no tempo em que esses mesmos pés eram
mais fortes e podiam chutar uma bola de futebol com firmeza. Agora, ele
fica pensando se terá forças para chutar. Ele não sabe com certeza qual
de suas parceiras lhe deu o HIV. Ele fica pensando no número de mulheres
para quem ele passou o vírus.
Esses
finais não são tão felizes quanto os que a TV mostra, mas são as
conseqüências de vida real do sexo casual. A gonorréia e a AIDS não são
os únicos riscos. Ainda que não se leve em consideração o risco de
sofrer um coração partido e danos emocionais, há algumas doenças
sexualmente transmissíveis (DSTs) mais comuns que você se arrisca a
contrair quando se envolve com o sexo sem compromisso matrimonial.
Para ler o texto todo, que continua, clique no link: http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc34987
Fonte: Provida Família