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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cristão da boca para fora?


Sou cristão só da boca para fora?

Para pensarmos nessa leitura no fim de semana.

Abraços

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Interessante o que essa leitura vem trazer para nós, cristãos que vivemos hoje, buscando fazer a vontade de Deus.


Irmãos: 16Sabendo que ninguém é justificado por observar a Lei de Moisés, mas por crer em Jesus Cristo, nós também abraçamos a fé em Jesus Cristo. Assim, fomos justificados pela fé em Cristo e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado.


19Aliás, foi em virtude da Lei que eu morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Com Cristo, eu fui pregado na cruz.


20Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim. Esta minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou e por mim se entregou. 21Eu não desprezo a graça de Deus. Ora, se a justiça vem pela Lei, então Cristo morreu inutilmente.


(Gálatas 2,16.19-21)



A cada dia, nossa sociedade se aproxima da sociedade dos primeiros cristãos. Os primeiros seguidores de Jesus foram perseguidos, mortos, porque não agiam segundo a Lei, mas segundo a vontade de Deus, segundo os ensinamentos de Jesus. Hoje, vemos em nosso país e no mundo, cenas que nos aproximam da barbárie de dois mil anos atrás. A lei que descriminaliza o aborto prestes a ser aprovada, assim como práticas como pílula do dia seguinte, liberação sexual, a enorme propaganda do governo dizendo aos jovens para "usar camisinha", apesar de, eles saberem que ela não protege 100% nem da gravidez e muito menos da AIDS..., a liberação da adoção de crianças por casais homossexuais....


São os novos tempos chegando... será que estamos preparados para morrer para a Lei, a fim de viver para Deus? Estamos preparados para morrer para o mundo, vivendo na fé, crendo no Filho de Deus, e visando a graça da Vida Eterna e não as alegrias e prazeres passageiros dessa vida?



Você não é obrigado a ser cristão, a ser católico ou evangélico. Mas se você usa esse "nome", é momento de assumir... está na hora de tomar a nossa posição, porque gente que "se diz" religioso, mas que vive no mundo e o aceita, não serve para Deus.


"Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te."


Apocalipse 3,15-16


Proponho, hoje, que comecemos a repensar nossa vida, nossos princípios, nossas atitudes... essa não é a frase que quero ouvir de Deus no último dia... e você? Que Deus derrame seu Espírito Santo sobre cada um de nós, para que saibamos discernir entre o bem e o mal, e optemos pelo bem, pela Verdade, por Jesus!!! Paz e Bem!


João Batista




P.S.: sempre pego imagens da Internet para colocar no blog, mas essa eu recebi na Yelva do blog Alento, foi tirada em Aparecida pela irmã dela!

Abraços

Eutanásia... que caminho é esse?

Segue um texto interessante sobre como a Igreja vê a Eutanásia...

um bom fim de semana!

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EUTANÁSIA: SERÁ QUE ESSE É O CAMINHO?


Nessa última semana muito se discutiu sobre uma palavra pouco conhecida: Ortotanásia.


Para nosso esclarecimento vamos buscar um trecho do pronunciamento da CNBB: “Em relação à ortotanásia, a posição da CNBB é aquela já manifestada mais vezes em documentos da Igreja. Dom Odilo Scherer, em nome da CNBB, refere-se, especialmente, à Encíclica Evangelium Vitae (O Evangelho da vida, 1995), de João Paulo II, onde o papa, após ter afirmado a clara posição contrária à eutanásia, afirma:


“Distinta da eutanásia é a decisão de renunciar ao chamado ‘excesso terapêutico’, ou seja, a certas intervenções médicas já inadequadas à situação real do doente, porque não proporcionadas aos resultados que se poderiam esperar, ou ainda porque demasiado pesadas para ele e para sua família. Nessas situações, quando a morte se anuncia iminente e inevitável, pode-se em consciência renunciar a tratamentos que dariam somente um prolongamento precário e penoso da vida, sem contudo interromper os cuidados normais devidos ao doente em casos semelhantes” (n° 65).


Creio que fica clara assim a posição da Igreja sobre a Ortotanásia. Mas e sobre a eutanásia o que mais nos ensina a Igreja Católica?


Na tentativa de aprofundar o tema podemos dizer que a eutanásia é a morte suave ou a morte provocada em alguém que está gravemente enferma sem esperança de recuperação. Para efeito de estudo podemos dividi-la em: direta e indireta.


Eutanásia direta: é o ato de infligir a morte ao paciente aplicando-lhe um recurso mortífero (injeções ou coisa semelhante). Olhando pelos olhos da nossa fé podemos dizer categoricamente que este procedimento é sempre ilícito, por que o homem não tem o direto de dispor nem da sua vida nem da vida do irmão inocente. Nenhuma situação dolorosa justifica a eutanásia direta. Mesmo por trás da compaixão para com o enfermo pode haver motivos egoístas e interesseiros que levem os acompanhantes ou familiares a provocar a morte do paciente: cansaço, despesas avultadas, perspectivas de herança, etc.


Quanto a eutanásia indireta consiste em subtrair a um paciente os recursos sem os quais lhe é impossível conservar a vida. Aqui podemos mais uma vez subdividir para nossa maior compreensão.


Recursos ordinários são os de rotinas, que costumam ser aplicados a qualquer enfermo: soro, alimentação leve, injeções convencionais, transfusão de sangue e outros. Não é lícitos suspendê-los, desde que estejam dentro do alcance das posses do paciente ou dos seus familiares. Sonegá-los ao doente seria provocar-lhe a morte.


Recursos extraordinários são os que exigem aparato humano, material ou financeiro altamente difícil ou penoso sem que se possa prever um resultado médico compensador, as probabilidades de recuperação ou de melhora do paciente são quase nulas. A moral católica, apoiada na declaração da Santa Sé (05/05/1980), ensina que não há obrigação, em consciência, de aplicar tais recursos.


É necessário, porém, que com lealdade e diante de Deus, as pessoas responsáveis procurem considerar a situação e tomar a decisão mais fiel possível diante da moral cristã.


O uso de analgésicos (alívio para dor) é lícito ao cristão, pois o sofrimento pode atordoar o enfermo. O ser humano deve poder enfrentar a consumação de sua vida terrestre de maneira lúcida e consciente; tal é o momento decisivo para pedir perdão e perdoar, reparar alguma injúria cometida, formular as últimas recomendações e, principalmente receber os sacramentos dos enfermos. É, pois, para desejar que, mesmo usando analgésicos, o paciente tenha seus momentos de lucidez para tomar tais providências.


Como vimos o assunto é vasto, profundo e muito exigente para todos nós que acolhemos os ensinamentos e mandamentos de Deus como caminho e verdade em nossa vida.


Padre Oswaldo Gerolin Filho


Fonte: Portal Católico


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