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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal!!!!


Desejo a você, caro amigo e cara amiga que esteve nos acompanhando por mais esse ano, que nesse Natal, o Menino Jesus renasça em seu coração, no coração de sua família e de todos os seus queridos!


Nós Cristãos estamos na constante espera daquEle que voltará, Nosso Senhor Jesus Cristo. Enquanto esperamos, nos preparemos para celebrar dignamente o Natal. Ainda dá tempo de fazer sua oração, confessar-se e preparar-se para esse momento tão sublime de nossa fé: o Nascimento do Nosso Salvador!


Não deixemos que o Papai Noel seja o motivo desse Natal, mas que o Aniversariante do dia seja lembrado e esteja presente nessa bela festa!


Desejo um Santo Natal a você e sua família!


Abraços fraternos,

João Batista

O Culto das Relíquias

O CULTO DAS RELÍQUIAS

A relíquia do grande São João Bosco está na Canção Nova no dia de hoje; mas qual é o sentido de venerar uma relíquia?

Santo Agostinho dizia que os corpos dos Santos são instrumentos dos quais se serve o Espírito Santo para realizar suas obras. Por isto os seus restos mortais são honrados desde o início da Igreja. Por exemplo, as Atas do Martírio de S. Policarpo († 156) de Esmirna, dizem que após a morte do mártir, entregue ao fogo, os fiéis foram recolher as suas cinzas.

A veneração é confirmada pela convicção de que os corpos dos Santos foram templos do Espírito Santo e instrumentos por Este utilizados para produzir boas obras. A certeza de que os homens e as mulheres ressuscitarão no fim dos tempos, incutiu nos cristãos, desde os primeiros séculos, o grande apreço aos despojos mortais dos Santos, pela dignidade de terem sidos templos do Espírito Santo durante a vida presente:

“Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum!… Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?” (1Cor 6,15-20).

Se houve no passado, e ainda pode haver enganos e abusos em relação às relíquias, isto não anula a sua legitimidade.

Uma relíquia é um fragmento de osso ou um objeto que tenha alguma relação com um(a) Santo(a), aos quais os católicos prestam veneração ou reverência.

O costume das relíquias dos santos vem desde o início do cristianismo. Primeiramente os mártires foram cultuados; o povo de Deus recolhia seus corpos e os sepultava com reverência. As sepulturas dos mártires eram visitadas por peregrinos; muitos queriam ser sepultados junto a um mártir, pois julgavam que este mais intercederia por eles no Céu.

A Sagrada Escritura oferece fundamento à prática cristã da veneração das relíquias.

No Antigo Testamento, vemos grande respeito notável no sepultamento dos homens de Deus, como Abraão (cf. Gn 25,9s), Jacó (cf. Gn 50, 12s), José (cf. Gn 50, 24-26; Ex. 14, 19), Davi (cf. 1Rs 2,10)… Ora, isto mostra um respeito profundo pelos restos mortais das pessoas. Era considerado grande caridade sepultar os mortos. Tobit os sepultava até correndo risco de morte:

“Quando o rei Senaquerib, fugindo da Judéia ao castigo com que Deus o ferira por suas blasfêmias, mandou assassinar, na sua ira, um grande número de israelitas, Tobit sepultou os seus cadáveres. (Tb 1, 21)”.

“Quando o sol se pôs, ele foi e o sepultou. Seus vizinhos criticavam-no unanimemente. Já uma vez ordenaram que te matassem, precisamente por isso, e mal escapaste dessa sentença de morte, recomeças a enterrar os cadáveres! Mas Tobit temia mais a Deus que ao rei, e continuava a levar para a sua casa os corpos daqueles que eram assassinados, onde os escondia e os sepultava durante a noite. (Tb 2,3-9)”.


A Bíblia mostra também como Deus, mediante o manto de Elias, se dignou realizar um milagre: Eliseu, ferindo as águas do Jordão com essa relíquia do grande profeta, conseguiu separá-las em duas bandas:

“Apanhou o manto que Elias deixara cair, e voltando até o Jordão, parou à beira do rio. Tomou o manto que Elias deixara cair, feriu com ele as águas, dizendo: Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Onde está ele? Tendo ferido as águas, estas separaram-se para um e outro lado, e Eliseu passou.” (2Rs 2,14)

Lemos também que os ossos de Eliseu, postos em contato com um cadáver, tornaram-se instrumentos para a ressurreição do mesmo:

“Eliseu morreu e foi sepultado. Guerrilheiros moabitas faziam cada ano incursões na terra. Ora, aconteceu que um grupo de pessoas, estando a enterrar um homem, viu uma turma desses guerrilheiros e jogou o cadáver no túmulo de Eliseu. O morto, ao tocar os ossos de Eliseu, voltou à vida, e pôs-se de pé.” ( 2Rs 13,21).

No Novo Testamento há também muitas passagens que dão base sólida à veneração das relíquias. Nos Atos dos Apóstolos São Lucas narra milagres e exorcismos ocorridos com relíquias de São Paulo ainda em vida:

“Deus realizava milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que haviam tocado o seu corpo, eram aplicados aos doentes; então afastavam-se destes as moléstias e eram expulsos os espíritos malignos”. (At 19,11s)

Os fiéis estimavam e guardavam tais objetos com profunda veneração. O Evangelho de São Mateus conta o caso daquela mulher hemorroísa que foi curada tocando o manto de Cristo:

“Eis que uma mulher que, havia doze anos, sofria de um fluxo de sangue, se aproximou dele por trás e Lhe tocou a orla do manto. Dizia consigo: “Se eu tocar ainda que seja apenas as suas vestes, serei curada”. Jesus voltou-se então e, vendo-a, lhe disse: “Tem confiança, minha filha, a tua fé te salvou”. (Mt 9,20ss)

Nas comunidades visitadas ou catequizadas por São Pedro, São Paulo, São João ou fiéis guardavam tudo que lhes pudesse lembrá-los (suas cartas e os seus despojos mortais, os objetos de uso). Os cristãos eram estimulados a este costume ao lerem o elogio do Senhor a Maria de Betânia, quando ela ungiu o Seu corpo pouco antes de sua morte:

“Ela me fez uma obra; …embalsamou antecipadamente o meu corpo para a sepultura. Em verdade vos digo: onde quer que for pregado no mundo este Evangelho, será narrado o que ela acaba de fazer para se conservar a lembrança dessa mulher” (Mc 14,6-9; Mt 26, 9-12; Jo 12,7).

A Tradição da Igreja, desde os primeiros séculos, conservou e venerou as relíquias como símbolos dos santos mártires e confessores chamados à Casa do Pai. Algumas relíquias que se referem a Cristo são conhecidas e veneradas desde o século IV; outras foram trazidas para o Ocidente pelos Cruzados no século XII (muitas sem documentação sólida). Podemos considerar algumas com um certo fundamento.


A Cruz de Cristo - Segundo São Cirilo de Jerusalém, em 348 havia ali um grande fragmento da Santa Cruz, como atesta ele em suas Catequeses Batismais (4, 10; 10, 19; 13, 4):

“Até a presente data pode ser visto entre nós… mas, em virtude dos extratos que a fé multiplicou, foi distribuído em pequenos fragmentos por toda a terra”.

Pode-se acreditar que Santa Helena, mãe do Imperador Constantino, no século IV, após pesquisas na Terra Santa, encontrou a Cruz de Cristo e depositou um pedaço relativamente grande da Cruz em seu palácio “Sessorianum”, que veio a ser posteriormente a basílica da Santa Cruz em Roma.


A Escada Santa ou escada do palácio de Pilatos em Jerusalém, segundo a tradição, acha-se perto da basílica de São João do Latrão, em Roma.

O Santo Sudário de Turim, que revestiu o corpo de Cristo é certamente a relíquia mais importante da Paixão do Senhor, e tem sido estudado pelos cientistas. Cada vez mais vai ficando provada a sua autenticidade.


O Presépio de Jesus em Belém era conhecido pelos cristãos do século III, como testemunha Orígenes († 250) (Contra Celsum 1.31). A partir do século VII só existem fragmentos, dos quais os mais notáveis são os da basílica de Santa Maria Maior em Roma.


A Casa Santa da Sagrada Familia, tida como transferida pelos anjos de Nazaré para Loreto (Itália), em 1298, é outra relíquia valiosa que é estudada; pode ser que os cruzados a tenham trazido da Terra Santa em barcos.


O Véu de Verônica é outra relíquia estimada pelo povo cristão, que segundo uma tradição, está no santuário do Santo Rosto de Monoppello, na Itália. O Papa Bento XVI foi o primeiro Papa a visitar este santuário, onde estaria o véu com que uma mulher, Verônica teria enxugado o rosto de Cristo. (Zenit.org, Vaticano, 31 ago 06)


O Sangue de São Januário (S. Gennaro) - que foi bispo e mártir e cuja memória litúrgica é no dia 19 de setembro, é outra relíquia impressionante. Ele derramou o seu sangue por Cristo no início do século IV. Era bispo de Benevento, sofreu o martírio no ano 305 em Nápoles, junto com os seus companheiros, durante a perseguição do imperador romano Diocleciano. Foi condenado às feras do anfiteatro de Pozzuoli, juntamente com os companheiros de fé. Por causa do atraso de um juiz, teria sido decapitado e não dado como alimento às feras.


O grande São Jerônimo concebia a defesa do culto das relíquias. Os autores posteriores, tanto medievais como modernos, só confirmaram e desenvolveram as idéias do S. Doutor. S. Tomás de Aquino (†1274), por exemplo, assim escreveu:


“É evidente que devemos venerar os Santos de Deus como membros de Cristo, filhos e amigos de Deus e intercessores nossos. Por isto havemos de venerar as suas relíquias em memória deles; principalmente há de ser venerados os seus corpos, templos e órgãos do Espírito Santo, que os habitava e por esses corpos agia; aliás, serão configurados ao Corpo de Cristo pela ressurreição gloriosa. Por isto também o próprio Deus honra tais relíquias realizando milagres em presença das mesmas” (Suma Teológica III, qu. 25, art. 6).


Está claro que o culto das relíquias não visa objetos materiais como tais; toda a veneração a estes prestada é relativa; ela se refere, sim, aos santos e, em última análise, ao Senhor Jesus, fonte de toda a santidade.


Fonte: Cléofas

Um Natal sem Jesus?




UM NATAL SEM JESUS




Um Natal sem a presença de Deus, que veio estar conosco, só pode ser um Natal sem graça, mas mesmo os descrentes ainda participam das migalhas da festa da fé. Dizem que o Natal deste ano vai ser bom, com mais dinheiro na praça e comes e bebes mais em conta. São as pequenas alegrias da superficialidade de ver a felicidade na facilidade de ter mais.




No comércio já é Natal, o Natal de presentes, de luzes e enfeites pendurados em árvores de plástico, de um Papai Noel importado da França que tomou o lugar do Menino Jesus, Deus presente para nós. A figura do Papai Noel tem sua origem em São Nicolau, um bispo do século IV que levava presentes às crianças pobres.




No meu tempo de menino na Suíça, no dia seis de dezembro, um visitante vestido de São Nicolau trazia pequenos presentes às crianças. Antes, um ajudante dele censurava nossas traquinagens, as quais misteriosamente conhecia. No Natal mesmo, quem mandava os presentes era o Menino Jesus. Os enfeites do Natal comercial podem esconder o sentido da festa para muitos, mas também ajudam a lembrar o dia da chegada do Salvador, dia de festa para todos, até mesmo para quem festeja o aniversário sem lembrar o Aniversariante.




A Igreja nos convida a preparar o aniversário de Jesus com o tempo do Advento, que nos faz lembrar o tempo anterior à vinda do Salvador, especialmente os dezoito séculos da história do povo eleito a fim de preparar o ambiente para Sua chegada. O Natal é festa de presentes, pequenos gestos de amor. Para lembrar o maior momento da história da humanidade, o grande acontecimento da manifestação do amor de Deus que veio estar conosco, se fez presente para nós. O presente maior é a presença. Num mundo de trevas surgiu uma luz.




A religião cristã é a religião da presença de Deus no mundo dos homens. Agora, dois mil anos depois, muitos ainda andam na escuridão, mesmo em países onde quase todos se dizem cristãos. No Brasil, no maior país católico do mundo, apenas uma minoria dos católicos participa da vida da Igreja. Na maioria das cidades, nem 10% dos jovens participam da Santa Missa no domingo, dia do Senhor. Pode conferir na sua paróquia. De vinte jovens, dezoito ou dezenove não dão valor ao encontro com Jesus e não procuram seguir Seus ensinamentos. Muitos deles preferem festas com bebidas e drogas piores. Procuram os prazeres da promiscuidade.




Numa cidade onde fui pároco havia mais jovens no "brega" do sábado que na Missa do domingo. Que tipo de família vão construir? Que tipo de sociedade? Sem a firmeza da fé, muitos ficam presas fáceis de traficantes, estragam seu futuro e deixam de fazer a sua parte na construção de um mundo melhor. Mais vale acender uma vela que ficar a queixar-se das trevas. O mundo está cheio de pessoas que perdem tempo com reclamações contra os outros. Faltam jovens que tenham a coragem de viver pessoalmente o que pregam aos outros.




Só teremos um Brasil melhor com brasileiros melhores. O mundo só será melhor com homens e mulheres melhores. O problema maior está na falta de formação cristã. Falta de conhecimento dos fundamentos racionais da fé. Aí está a sua missão, jovem cristão: Fazer brilhar a luz de Cristo para quem ainda caminha nas trevas. Ajudar a amar a Deus acima de tudo e amar o próximo como a si mesmo. Como dizer isso a pessoas que não têm certeza nem sobre a existência de Deus, Criador de todas as coisas? Não sabem que a família humana é a obra-prima do Criador que nos colocou no mundo para cuidar da Sua obra.




A fé não é apenas questão de razão, mas não é contra a razão. Neste mundo de ciência e tecnologia precisamos superar as contradições entre fé e razão, entre religião cristã e ciência. Missão não é questão de propaganda, mas a missão dos cristãos é fazer com que a mensagem de Jesus possa ser conhecida por todos que desejam viver na verdade. Temos argumentos e devemos usá-los, mas o que conta mesmo é o exemplo. “Nisto todos poderão saber que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”




Jesus é a luz do mundo e quer que você seja também. Desde já desejo um Feliz Natal para você que é chamado a fazer brilhar a sua luz num mundo de trevas.




Dom Cristiano Jakob KrapfBispo de Jequié/BA




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Recebido pelo Grupo MSG Cristãs




Natal – No colo de uma mãe, a salvação da humanidade.


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