Vamos entender um pouco sobre a Teologia da Libertação?
A Teologia da Libertação
A Teologia da Libertação
Por D. Fernando Arêas Rifan
Com
a visita do Santo Padre, alguns remanescentes da Teologia da Libertação
levantaram de novo a voz, o que nos obriga a recordar o ensinamento do
Magistério da Igreja sobre o assunto.A Teologia da Libertação surgiu
como reação às escravidões sociais e econômicas, que todos lamentamos,
mas enfatizando demasiadamente a linha social em detrimento da
espiritual, tentando reduzir o Evangelho da salvação a um evangelho
terrestre e, pior, dentro de uma análise marxista, com rejeição da
doutrina social da Igreja.
Daí
partem para uma releitura essencialmente política da Sagrada Escritura,
baseada no racionalismo e no modernismo.Na verdade, o Evangelho de
Jesus Cristo é mensagem de liberdade e força de libertação. Mas a
libertação é antes de tudo e principalmente libertação da escravidão
radical do pecado. Seu objetivo e seu termo é a liberdade dos filhos de
Deus, que é dom da graça divina. Ela exige, por uma conseqüência lógica,
a libertação de muitas outras escravidões de ordem cultural, econômica,
social e política, que, em última análise, derivam todas do pecado e
constituem outros tantos obstáculos que impedem os homens de viver
segundo a própria dignidade.Jesus viveu num tempo de opressão social do
povo de Deus pelos romanos, mas não adotou o método da teologia da
libertação e sim da teologia da salvação.
A
sua pregação das virtudes e o combate aos vícios da alma terminaram por
criar uma sociedade mais justa e solidária, sem necessidade de se
imiscuir na política e nas lutas sociais.
Na
Profissão de Fé do Povo de Deus, Paulo VI exprimiu bem a fé da Igreja:
"Nós professamos que o Reino de Deus iniciado aqui na Terra, na Igreja
de Cristo, não é deste mundo, cuja figura passa, e que seu crescimento
próprio não se pode confundir com o progresso da civilização (...) mas
consiste em conhecer cada vez mais profundamente as insondáveis riquezas
de Cristo, em esperar cada vez mais corajosamente os bens eternos, em
responder cada vez mais ardentemente ao amor de Deus e em difundir cada
vez mais amplamente a graça e a santidade entre os homens.
Mas
é este mesmo amor que leva a Igreja a preocupar-se constantemente com o
bem temporal dos homens (...) suas necessidades, alegrias e esperanças,
seus sofrimentos e seus esforços".
Dom Fernando Arêas Rifan
Bisbo Titular de Cedamusa
Administrador Apostólico da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
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Para citar este artigo:
RIFAN, D Fernando Arêas. Apostolado Veritatis Splendor: A Teologia da Libertação. Disponível em http://www.veritati/s.com.br/article/4286. Desde 29/6/2007.
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Para citar este artigo:
RIFAN, D Fernando Arêas. Apostolado Veritatis Splendor: A Teologia da Libertação. Disponível em http://www.veritati/s.com.br/article/4286. Desde 29/6/2007.
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