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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO!!!

Queridos irmãos,


Sempre me lembro de uma historinha de São Francisco que escutei um dia, e nem sei se realmente é verdadeira, mas gosto muito dela, por isso reproduzo:
Um dia, São Francisco avisou aos irmãos de comunidade que iriam à cidade evangelizar, e saíram todos eles, eram muitos, e foram andando, andando, andando... quando estavam voltando, um dos irmãos perguntou: mas não íamos evangelizar? só andamos pela cidade e estamos voltando... não abordamos a ninguém... e São Francisco lhe disse: nossa presença é que evangeliza, olhe pra trás. E quando ele olhou, viu que, atrás dos irmãos que caminhavam, vinham muitas pessoas que os seguiam.
Essa pequena história me toca muito, pois lembra que não são necessárias palavras para evangelizar, basta que estejamos com Deus, busquemos o amor, a oração e a santidade. A evangelização se dá por nossas atitudes, nossos sorrisos, pelo amor que o irmão sentirá em nosso olhar.
Desejo que em 2010 sua vida seja uma oração e uma evangelização.
Coloque na sua lista de ano novo, propósitos como: confessar-se mais vezes, comungar mais, rezar o terço, rezar mais pelos irmãos, pela conversão dos pecadores, pela santificação dos sacerdotes, pelas almas do purgatório, ajudar aos necessitados, evangelizar, participar de algo (um grupo de oração, um movimento ou pastoral da Igreja)... enfim, busque a Santidade!
Que possamos, como formiguinhas, começar desde os primeiros momentos desse novo ano que Deus nos presenteia, a construção do Reino de Deus já aqui na terra!
Um 2010 repleto do Amor de Deus para você e sua família.
Abraços fraternos,
João Batista

Anticatolicismo é o novo passatempo nos EUA, diz arcebispo de Nova York

Anticatolicismo é o novo passatempo nos EUA, diz arcebispo de Nova York


NOVA YORK, terça-feira, 3 de novembro de 2009 (ZENIT.org).- "The Gospel in the Digital Age" (O Evangelho na era digital) é o nome do novo blog do arcebispo de Nova York, um instrumento comunicativo que lhe dá a voz que o New York Times negou.

Entre o dia 10 de outubro e 2 de novembro, Dom Timothy M. Dolan publicou dez posts, mas um deles, com o título "Anticatolicismo", causou grande impacto, pois reproduz um artigo cuja publicação foi rejeitada pelo jornal mais famoso da cidade.

O arcebispo considera, em seu artigo, que o anticatolicismo converteu-se em um novo “passatempo nacional”, algo que foi confirmado por professores e acadêmicos, como Philip Jenkins, que o define como "o último preconceito aceitável".

O artigo do arcebispo dá exemplos deste “anticatolicismo” presente no New York Times. Por exemplo, no dia 14 de outubro, o jornal denunciava 40 casos de abusos sexuais de crianças em uma pequena comunidade ortodoxa judaica do Brooklyn no último ano.

Segundo o prelado, a atitude do jornal diante desse caso não nada a ver com a que no passado manteve perante a Igreja Católica, quando houve casos de abusos de sacerdotes. O prelado reconhece que não tem a intenção nem o direito de criticar a comunidade judaica, mas denuncia “este tipo de indignação seletiva”.

Outro caso apareceu no jornal nova-iorquino dia 16 de outubro, quando publicou uma história em primeira página, como todo um desenvolvimento interno (dando mais espaço que à guerra no Afeganistão ou ao genocídio no Sudão) ao triste caso de um sacerdote franciscano que há 25 anos manteve um relacionamento com uma mulher, de que nasceu um filho.

“Nenhum clérigo de outra religião diferente da católica jamais mereceu tanta atenção”, reconhece.

No dia 21 de outubro, assinala Dom Dolan, o NYT dedicou sua manchete principal à decisão da Santa Sé de dar boas-vindas aos anglicanos que pediram a união com Roma.

O jornal atacou duramente a decisão como proselitista em momentos difíceis para o anglicanismo, apesar do cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, ter enfatizado que “não estamos pescando no lago anglicano”.

Por último, o prelado menciona o exemplo “mais explosivo”, um artigo de opinião de Maureen Dowd, publicado por esse jornal no domingo 25 de outubro, em que se fazem acusações que nenhum editor permitiria se fosse contra expoentes islâmicos, judeus ou afroamericanos.

A colunista lança todo tipo de acusações contra a Igreja Católica, que vão desde a Inquisição até o Holocausto, desde os preservativos até a obsessão por sexo e a pederastia de sacerdotes ou a opressão de mulheres, sem se esquecer dos sapatos de Bento XVI ou do fato de que, quando jovem, tenha sido recrutado à força (igualmente a todos os conterrâneos compatriotas) no Exército alemão.

E tudo isso por quê?, questiona o arcebispo. Porque a autora, como reconhece em seu artigo, não está contente com a maneira como está-se realizando a atual visita apostólica de representantes vaticanos às religiosas dos Estados Unidos.

Um “preconceito” assim, explica, não tem justificativa em “uma grande publicação de hoje”.
Após reconhecer que estes casos, “infelizmente”, não se limitam ao New York Times, Dom Dolan assegura que “a Igreja não está acima da crítica”.

“Nós, católicos, já somos muito bons para criticá-la. Isso o aceitamos e o esperamos. A única coisa que pedimos é que esta crítica seja justa, racional e adequada. É o que se espera para qualquer pessoa. A suspeita e os preconceitos contra a Igreja converteram-se no passatempo nacional que deveria ser ‘suspenso pelo mal tempo’”, concluiu.

Em outros posts de seu blog, o arcebispo enfrenta questões da vida diária, social e litúrgica, desde questões raciais e caritativas, até a defesa da vida humana ameaçada pelo aborto ou pela guerra.
Fonte: Zenit

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Católicos nunca podem legitimar um crime execrável como o aborto


CÁDIZ, 23 Out. 09 (ACI/Europa Press)
O bispo do Cádiz e Ceuta, Dom Antonio Ceballos Atienza, afirmou que os católicos "nunca", conforme com o direito natural, podem legitimar o aborto, o qual considerou "um crime execrável" e acrescentou que "a destruição da vida humana nunca pode ser justificada em favor da defesa do direito da mulher de decidir sobre sua maternidade".
Em um comunicado, Dom Ceballos acrescentou que "o Estado que outorga a qualificação de direito a algo que, em realidade, é um atentado contra o direito fundamental à vida, perverte a elementar ordem de racionalidade que se encontra na base da sua própria legitimidade".
Segundo o juízo do Bispo de Cádiz e Ceuta, "ante as situações difíceis e dolorosas pelas quais a mulher passa ante uma gravidez não desejada, a solução não pode residir na eliminação da vítima inocente, o filho concebido, ao que se priva de modo cruel e desumano do direito natural de nascer e viver".
Por isso, para Dom Ceballos Atienza, os poderes públicos, partidos políticos e instituições sociais, que têm que trabalhar com vocação de serviço em ordem ao bem comum, devem oferecer meios de amparo à maternidade, especialmente perante as situações de desamparo da mulher. Na opinião do prelado, é "um dever de consciência" dos cristãos, que consideram a vida como um dom de Deus, e as "pessoas de boa vontade" opor-se ao aborto.
Para o Bispo do Cádiz e Ceuta, os políticos que verdadeiramente se considerem cristãos e vivam sua fé em comunhão com a Igreja têm um compromisso e responsabilidade moral maior, não devendo permanecer indiferentes nem colaborar ativamente com seu voto para que tal Lei seja passada no Parlamento. Assim, acrescentou que as convicções morais e a consciência pessoal, devem imperar ante a disciplina partidária.
Igualmente, D. Ceballos Atienza assinalou que os profissionais da saúde, se a projetada Lei for passada, deverão postular-se ativamente ante o aborto com a objeção de consciência.
Do mesmo modo, manifestou que "um país no qual os seus dirigentes governam e legislam sem respeitar os valores morais da imensa maioria da população, antes bem legitimando as reivindicações de grupos minoritários, está na fronteira do totalitarismo" e recordou que "o direito à vida não é uma concessão do Estado, é um direito anterior ao Estado mesmo".

PAPA AGREDIDO

A AUTORIDADE PAPAL FICA DE PÉ


Padre Elílio Faria Mattos Jr.


O episódio ocorrido na noite de Natal deste ano, na Basílica de São Pedro em Roma é, de certa forma, um símbolo dos tempos atuais. O Papa, Vigário de Nosso Senhor Jesus Cristo na Terra, cai. A mitra, símbolo de sua autoridade, rola no chão. A férula, que representa a sua missão de pastor universal, é derrubada pelo homem moderno, desorientado, confuso e como que fora de si. Louca ou não, a jovem de 25 anos que provocou o incidente bem representa o mundo de hoje, que joga por terra a autoridade e as palavras do Romano Pontífice, que, nas palavras da grande Santa Catarina de Siena, é «o doce Cristo na Terra». A jovem é louca? Não sei. Mas sei que o é, e muito, o mundo que rejeita Deus e o seu Cristo para abraçar o vazio e caminhar nas trevas.

Bento XVI se ergue rápido e continua seu caminho. Celebra a Santa Missa, que é o que há de mais sublime sobre a face da Terra, rende o verdadeiro culto a Deus e conserva-se em seu lugar, como pastor colocado à frente do rebanho pelo Pastor Eterno, bispo e guarda de nossas almas (cf. IPd 2,25). Na homilia, o Santo Padre cita a regra de São Bento. Hoje, Bento, aquele de Núrsia, fala pela boca de Bento, o Papa: «Nihil Deo praeponere» - nada antepor a Deus. É a este nosso mundo que Bento XVI dirige essas palavras carregadas de verdade. É a esta nossa cultura agnóstica, relativista, pragmática, corrupta, materialista e niilista que o Papa exorta. Cultura que, nas palavras de alguns, se gaba de ser «pós-moderna»… Cultura que rejeita cultivar a verdade… Cultura que há tanto deixou de ser cultura…


«Nada antepor a Deus». Bento XVI já havia dito aos bispos da Igreja: «No nosso tempo em que a fé, em vastas zonas da terra, corre o perigo de apagar-se como uma chama que já não recebe alimento, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente neste mundo e abrir aos homens o acesso a Deus… Conduzir os homens para Deus, para o Deus que fala na Bíblia: tal é a prioridade suprema e fundamental da Igreja e do Sucessor de Pedro neste tempo» (Carta aos bispos, 10 de março de 2009).


Depois da queda, o Papa se coloca de pé e age como se nada tivesse acontecido. Assim tem sido seu pontificado: muitas vezes incompreendido pelos homens, inclusive católicos – e por que não dizer: sobretudo católicos? -, Bento XVI não desiste de levar a cabo sua missão, como Cristo a caminho do Calvário, a fim de oferecer a Deus a consciência pura do dever cumprido. Como se nada acontecesse, como se incompreensões, ultrajes e rebeliões, ainda que disfarçadas e silenciosas, não houvessem; como se o desprezo a Cristo não lhe ferisse o coração; como se a recusa de Deus não lhe contristasse a alma, Bento XVI se dirige ao altar da Cruz. Está apoiado na esperança que não decepciona.


Se a autoridade do Sucessor de São Pedro é jogada no chão pelos homens atuais, isso não significa que ela tenha caído do lugar que lhe reservou Deus. Cristo também caiu - e por três vezes -, mas está de pé. Traz, sim, as marcas da paixão, mas está de pé para sempre: “Vi um Cordeiro de pé, como que imolado”(Ap 5,6). O Papa está de pé, e com ele a Igreja que lhe foi confiada, e assim ficará até a vinda gloriosa de Nosso Senhor, que disse: «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. As portas do inferno nunca prevalecerão contra ela» (Mt 16, 18). «Non praevalebunt» - as forças negativas do mal, ainda que deixem certas marcas, nunca hão de vencer o Bem, que é Deus. E é Deus quem sustenta na Terra a sua Igreja e o Papa que colocou à frente do rebanho de Cristo!
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Retirado do Blog Apelos do Ceu

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Os movimentos são presentes de Deus para a Igreja

Que bela forma o Papa Bento vê os movimentos da Igreja!!!!
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Os movimentos são presentes para a Igreja, diz Papa

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 23 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI elogiou o cardeal Josef Cordes por ter acolhido a inspiração dos novos movimentos na Igreja e destacou a contribuição positiva oferecida por ele.

O pontífice escreveu uma carta, na semana passada, ao presidente do Conselho Pontifício Cor Unum, por ocasião do seu 75º aniversário.

“Já não me lembro como nos conhecemos”, afirma o Papa, recordando a longa história de amizade com o cardeal, que inclui sua pertença compartilhada à conferência de bispos da Alemanha antes que ambos fossem chamados a servir a Cúria Romana.

“Com valentia e criatividade, no início do seu trabalho em Roma, você abriu novos caminhos para levar os jovens a Cristo”, destaca o Santo Padre.

Bento XVI sublinhou sua contribuição na gênese e no crescimento das Jornadas Mundiais da Juventude, sua participação pastoral e seu compromisso com os movimentos, em sua função no Conselho Pontifício para os Leigos.

“O movimento carismático, Comunhão e Libertação e o Caminho Neocatecumenal têm muitas razões para agradecer-lhe”, indica o Papa.

“Enquanto no começo os organizadores e coordenadores da Igreja tinham muitas reservas com relação aos movimentos – constata – você percebeu imediatamente a vida que brotava deles, o poder do Espírito Santo que dá novos caminhos e, de maneiras imprevistas, mantém a Igreja jovem.”

Integração
O Papa destaca: “Você reconheceu o caráter pentecostal desses movimentos e trabalhou apaixonadamente até que foram bem-vindos pelos pastores da Igreja”.

O pontífice reconhece a habilidade do cardeal para ver que “o orgânico é mais importante que a organização”.

Afirma que o prelado viu que nos movimentos “havia homens que estavam profundamente tocados pelo espírito de Deus e que, dessa maneira, cresciam novas formas de autêntica vida cristã e autênticas maneiras de ser Igreja”.

O Santo Padre continua: “Certamente, estes movimentos precisavam ser ordenados e levados ao interior do todo; precisavam aprender a reconhecer seus limites e fazer parte da realidade comunitária da Igreja em sua própria constituição junto ao Papa e aos bispos”.

“Precisavam de guia e purificação para serem capazes de alcançar a forma da sua verdadeira maturidade”, indica.

“No entanto, são presentes pelos quais precisamos agradecer”, acrescenta Bento XVI; e conclui: “Não seria possível pensar na vida da Igreja da nossa época sem incluir nela estes presentes de Deus”.

Se o Natal é verdadeiro, “tudo muda”, assegura Bento XVI


Na Missa do Galo na basílica de São Pedro

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 25 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Se realmente Jesus nasceu há mais de dois mil anos, “tudo muda”, afirmou Bento XVI na Missa do Galo, para explicar como o Natal tem uma importância decisiva na vida de cada pessoa.

A homilia da celebração eucarística, presidida na Basílica de São Pedro, converteu-se, portanto, em uma exortação a deixar o primeiro lugar na própria existência a Deus.

Na celebração, que neste ano começou às 22h, o bispo de Roma, ao meditar sobre o mistério que se viveu em Belém há mais de dois mil anos, assegurou que a notícia do nascimento de Jesus “não pode nos deixar indiferentes”. “Se é verdadeira, mudou tudo. Se é verdadeira, diz respeito a mim também”.

Deus, a prioridade

“A maioria dos homens não considera prioritárias as coisas de Deus. Estas não nos premem de forma imediata. E assim nós, na grande maioria, estamos prontos a adiá-las”, reconheceu.

“Antes de tudo faz-se aquilo que se apresenta como urgente aqui e agora. No elenco das prioridades, Deus encontra-Se frequentemente quase no último lugar. Isto – pensa-se – poder-se-á realizar sempre”, assegurou.

Mas “se alguma coisa na nossa vida merece a nossa pressa sem demora, isso só pode ser a causa de Deus”, afirmou, citando a famosa máxima da Regra de São Bento: “Nada antepor à obra de Deus”.

“Deus é importante, a realidade absolutamente mais importante da nossa vida”, disse.”O tempo empregue para Deus e, a partir d’Ele, para o próximo nunca é tempo perdido. É o tempo em que vivemos de verdade, em que vivemos o ser próprio de pessoas humanas”.

“Mas a maior parte de nós, homens modernos, vive longe de Jesus Cristo, d’Aquele que Se fez homem, de Deus que veio para o nosso meio. Vivemos em filosofias, em negócios e ocupações que nos enchem totalmente e a partir dos quais o caminho para a manjedoura é muito longo.”
Deus vem ao encontro

Agora, “sozinhos, não poderíamos chegar até Ele. O caminho supera as nossas forças. Mas Deus desceu. Vem ao nosso encontro. Percorreu a parte mais longa do caminho. Agora pede-nos: Vinde e vede quanto vos amo”.

“O sinal de Deus é a sua humildade. O sinal de Deus é que Ele Se faz pequeno; torna-Se menino; deixa-Se tocar e pede o nosso amor.”

“Quanto desejaríamos nós, homens, um sinal diverso, imponente, irrefutável do poder de Deus e da sua grandeza! Mas o seu sinal convida-nos à fé e ao amor e assim nos dá esperança: assim é Deus. Ele possui o poder e é a Bondade.”

“Convida a tornarmo-nos semelhantes a Ele. Sim, tornamo-nos semelhantes a Deus, se nos deixarmos plasmar por este sinal; se aprendermos, nós mesmos, a humildade e deste modo a verdadeira grandeza; se renunciarmos à violência e usarmos apenas as armas da verdade e do amor.”

O pontífice concluiu sua meditação com esta oração: “Senhor Jesus Cristo, Vós que nascestes em Belém, vinde a nós! Entrai em mim, na minha alma. Transformai-me. Renovai-me. Fazei que eu e todos nós, de pedra e madeira que somos, nos tornemos pessoas vivas, nas quais se torna presente o vosso amor e o mundo é transformado”.

Papa agredido por mulher com problemas psíquicos


CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 25 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Não teve consequências para Bento XVI a queda provocada por uma mulher com problemas psíquicos, no início da Missa do Galo, na basílica de São Pedro, no Vaticano.

O cardeal Roger Etchegaray, de 87 anos, no entanto, também envolvido no incidente, sofreu uma fratura do fêmur e terá de ser operado.

Em uma reconstituição dos fatos oferecida aos jornalistas, o padre Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, explicou que na missa de Natal, “durante a procissão de entrada da celebração, uma pessoa mentalmente instável, Susanna Maiolo, de 25 anos, de nacionalidade italiana e suíça, pulou a barreira e, apesar da intervenção dos seguranças, conseguiu chegar até o Santo Padre e agarrá-lo pelo pálio, fazendo-o perder o equilíbrio e cair”.

“O Papa pôde levantar-se rapidamente e retomar a procissão. Toda celebração se desenvolveu sem nenhum outro problema”, acrescentou o porta-voz vaticano.

“Infelizmente, no meio do caos, o cardeal Etchegaray caiu, sofrendo uma fratura do fêmur. Ele foi hospitalizado na Policlínica Gemelli e suas condições são boas, mas, apesar disso, terá de ser operado nos próximos dias”.

“Maiolo, que não estava armada e manifesta sintomas de desequilíbrio psíquico, foi hospitalizada em um centro de saúde para ser submetida a tratamento”.

O padre Lombardi disse ainda que este incidente não provocou mudanças na agenda do Papa para as próximas celebrações.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal!!!!


Desejo a você, caro amigo e cara amiga que esteve nos acompanhando por mais esse ano, que nesse Natal, o Menino Jesus renasça em seu coração, no coração de sua família e de todos os seus queridos!


Nós Cristãos estamos na constante espera daquEle que voltará, Nosso Senhor Jesus Cristo. Enquanto esperamos, nos preparemos para celebrar dignamente o Natal. Ainda dá tempo de fazer sua oração, confessar-se e preparar-se para esse momento tão sublime de nossa fé: o Nascimento do Nosso Salvador!


Não deixemos que o Papai Noel seja o motivo desse Natal, mas que o Aniversariante do dia seja lembrado e esteja presente nessa bela festa!


Desejo um Santo Natal a você e sua família!


Abraços fraternos,

João Batista

O Culto das Relíquias

O CULTO DAS RELÍQUIAS

A relíquia do grande São João Bosco está na Canção Nova no dia de hoje; mas qual é o sentido de venerar uma relíquia?

Santo Agostinho dizia que os corpos dos Santos são instrumentos dos quais se serve o Espírito Santo para realizar suas obras. Por isto os seus restos mortais são honrados desde o início da Igreja. Por exemplo, as Atas do Martírio de S. Policarpo († 156) de Esmirna, dizem que após a morte do mártir, entregue ao fogo, os fiéis foram recolher as suas cinzas.

A veneração é confirmada pela convicção de que os corpos dos Santos foram templos do Espírito Santo e instrumentos por Este utilizados para produzir boas obras. A certeza de que os homens e as mulheres ressuscitarão no fim dos tempos, incutiu nos cristãos, desde os primeiros séculos, o grande apreço aos despojos mortais dos Santos, pela dignidade de terem sidos templos do Espírito Santo durante a vida presente:

“Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum!… Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?” (1Cor 6,15-20).

Se houve no passado, e ainda pode haver enganos e abusos em relação às relíquias, isto não anula a sua legitimidade.

Uma relíquia é um fragmento de osso ou um objeto que tenha alguma relação com um(a) Santo(a), aos quais os católicos prestam veneração ou reverência.

O costume das relíquias dos santos vem desde o início do cristianismo. Primeiramente os mártires foram cultuados; o povo de Deus recolhia seus corpos e os sepultava com reverência. As sepulturas dos mártires eram visitadas por peregrinos; muitos queriam ser sepultados junto a um mártir, pois julgavam que este mais intercederia por eles no Céu.

A Sagrada Escritura oferece fundamento à prática cristã da veneração das relíquias.

No Antigo Testamento, vemos grande respeito notável no sepultamento dos homens de Deus, como Abraão (cf. Gn 25,9s), Jacó (cf. Gn 50, 12s), José (cf. Gn 50, 24-26; Ex. 14, 19), Davi (cf. 1Rs 2,10)… Ora, isto mostra um respeito profundo pelos restos mortais das pessoas. Era considerado grande caridade sepultar os mortos. Tobit os sepultava até correndo risco de morte:

“Quando o rei Senaquerib, fugindo da Judéia ao castigo com que Deus o ferira por suas blasfêmias, mandou assassinar, na sua ira, um grande número de israelitas, Tobit sepultou os seus cadáveres. (Tb 1, 21)”.

“Quando o sol se pôs, ele foi e o sepultou. Seus vizinhos criticavam-no unanimemente. Já uma vez ordenaram que te matassem, precisamente por isso, e mal escapaste dessa sentença de morte, recomeças a enterrar os cadáveres! Mas Tobit temia mais a Deus que ao rei, e continuava a levar para a sua casa os corpos daqueles que eram assassinados, onde os escondia e os sepultava durante a noite. (Tb 2,3-9)”.


A Bíblia mostra também como Deus, mediante o manto de Elias, se dignou realizar um milagre: Eliseu, ferindo as águas do Jordão com essa relíquia do grande profeta, conseguiu separá-las em duas bandas:

“Apanhou o manto que Elias deixara cair, e voltando até o Jordão, parou à beira do rio. Tomou o manto que Elias deixara cair, feriu com ele as águas, dizendo: Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Onde está ele? Tendo ferido as águas, estas separaram-se para um e outro lado, e Eliseu passou.” (2Rs 2,14)

Lemos também que os ossos de Eliseu, postos em contato com um cadáver, tornaram-se instrumentos para a ressurreição do mesmo:

“Eliseu morreu e foi sepultado. Guerrilheiros moabitas faziam cada ano incursões na terra. Ora, aconteceu que um grupo de pessoas, estando a enterrar um homem, viu uma turma desses guerrilheiros e jogou o cadáver no túmulo de Eliseu. O morto, ao tocar os ossos de Eliseu, voltou à vida, e pôs-se de pé.” ( 2Rs 13,21).

No Novo Testamento há também muitas passagens que dão base sólida à veneração das relíquias. Nos Atos dos Apóstolos São Lucas narra milagres e exorcismos ocorridos com relíquias de São Paulo ainda em vida:

“Deus realizava milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que haviam tocado o seu corpo, eram aplicados aos doentes; então afastavam-se destes as moléstias e eram expulsos os espíritos malignos”. (At 19,11s)

Os fiéis estimavam e guardavam tais objetos com profunda veneração. O Evangelho de São Mateus conta o caso daquela mulher hemorroísa que foi curada tocando o manto de Cristo:

“Eis que uma mulher que, havia doze anos, sofria de um fluxo de sangue, se aproximou dele por trás e Lhe tocou a orla do manto. Dizia consigo: “Se eu tocar ainda que seja apenas as suas vestes, serei curada”. Jesus voltou-se então e, vendo-a, lhe disse: “Tem confiança, minha filha, a tua fé te salvou”. (Mt 9,20ss)

Nas comunidades visitadas ou catequizadas por São Pedro, São Paulo, São João ou fiéis guardavam tudo que lhes pudesse lembrá-los (suas cartas e os seus despojos mortais, os objetos de uso). Os cristãos eram estimulados a este costume ao lerem o elogio do Senhor a Maria de Betânia, quando ela ungiu o Seu corpo pouco antes de sua morte:

“Ela me fez uma obra; …embalsamou antecipadamente o meu corpo para a sepultura. Em verdade vos digo: onde quer que for pregado no mundo este Evangelho, será narrado o que ela acaba de fazer para se conservar a lembrança dessa mulher” (Mc 14,6-9; Mt 26, 9-12; Jo 12,7).

A Tradição da Igreja, desde os primeiros séculos, conservou e venerou as relíquias como símbolos dos santos mártires e confessores chamados à Casa do Pai. Algumas relíquias que se referem a Cristo são conhecidas e veneradas desde o século IV; outras foram trazidas para o Ocidente pelos Cruzados no século XII (muitas sem documentação sólida). Podemos considerar algumas com um certo fundamento.


A Cruz de Cristo - Segundo São Cirilo de Jerusalém, em 348 havia ali um grande fragmento da Santa Cruz, como atesta ele em suas Catequeses Batismais (4, 10; 10, 19; 13, 4):

“Até a presente data pode ser visto entre nós… mas, em virtude dos extratos que a fé multiplicou, foi distribuído em pequenos fragmentos por toda a terra”.

Pode-se acreditar que Santa Helena, mãe do Imperador Constantino, no século IV, após pesquisas na Terra Santa, encontrou a Cruz de Cristo e depositou um pedaço relativamente grande da Cruz em seu palácio “Sessorianum”, que veio a ser posteriormente a basílica da Santa Cruz em Roma.


A Escada Santa ou escada do palácio de Pilatos em Jerusalém, segundo a tradição, acha-se perto da basílica de São João do Latrão, em Roma.

O Santo Sudário de Turim, que revestiu o corpo de Cristo é certamente a relíquia mais importante da Paixão do Senhor, e tem sido estudado pelos cientistas. Cada vez mais vai ficando provada a sua autenticidade.


O Presépio de Jesus em Belém era conhecido pelos cristãos do século III, como testemunha Orígenes († 250) (Contra Celsum 1.31). A partir do século VII só existem fragmentos, dos quais os mais notáveis são os da basílica de Santa Maria Maior em Roma.


A Casa Santa da Sagrada Familia, tida como transferida pelos anjos de Nazaré para Loreto (Itália), em 1298, é outra relíquia valiosa que é estudada; pode ser que os cruzados a tenham trazido da Terra Santa em barcos.


O Véu de Verônica é outra relíquia estimada pelo povo cristão, que segundo uma tradição, está no santuário do Santo Rosto de Monoppello, na Itália. O Papa Bento XVI foi o primeiro Papa a visitar este santuário, onde estaria o véu com que uma mulher, Verônica teria enxugado o rosto de Cristo. (Zenit.org, Vaticano, 31 ago 06)


O Sangue de São Januário (S. Gennaro) - que foi bispo e mártir e cuja memória litúrgica é no dia 19 de setembro, é outra relíquia impressionante. Ele derramou o seu sangue por Cristo no início do século IV. Era bispo de Benevento, sofreu o martírio no ano 305 em Nápoles, junto com os seus companheiros, durante a perseguição do imperador romano Diocleciano. Foi condenado às feras do anfiteatro de Pozzuoli, juntamente com os companheiros de fé. Por causa do atraso de um juiz, teria sido decapitado e não dado como alimento às feras.


O grande São Jerônimo concebia a defesa do culto das relíquias. Os autores posteriores, tanto medievais como modernos, só confirmaram e desenvolveram as idéias do S. Doutor. S. Tomás de Aquino (†1274), por exemplo, assim escreveu:


“É evidente que devemos venerar os Santos de Deus como membros de Cristo, filhos e amigos de Deus e intercessores nossos. Por isto havemos de venerar as suas relíquias em memória deles; principalmente há de ser venerados os seus corpos, templos e órgãos do Espírito Santo, que os habitava e por esses corpos agia; aliás, serão configurados ao Corpo de Cristo pela ressurreição gloriosa. Por isto também o próprio Deus honra tais relíquias realizando milagres em presença das mesmas” (Suma Teológica III, qu. 25, art. 6).


Está claro que o culto das relíquias não visa objetos materiais como tais; toda a veneração a estes prestada é relativa; ela se refere, sim, aos santos e, em última análise, ao Senhor Jesus, fonte de toda a santidade.


Fonte: Cléofas

Um Natal sem Jesus?




UM NATAL SEM JESUS




Um Natal sem a presença de Deus, que veio estar conosco, só pode ser um Natal sem graça, mas mesmo os descrentes ainda participam das migalhas da festa da fé. Dizem que o Natal deste ano vai ser bom, com mais dinheiro na praça e comes e bebes mais em conta. São as pequenas alegrias da superficialidade de ver a felicidade na facilidade de ter mais.




No comércio já é Natal, o Natal de presentes, de luzes e enfeites pendurados em árvores de plástico, de um Papai Noel importado da França que tomou o lugar do Menino Jesus, Deus presente para nós. A figura do Papai Noel tem sua origem em São Nicolau, um bispo do século IV que levava presentes às crianças pobres.




No meu tempo de menino na Suíça, no dia seis de dezembro, um visitante vestido de São Nicolau trazia pequenos presentes às crianças. Antes, um ajudante dele censurava nossas traquinagens, as quais misteriosamente conhecia. No Natal mesmo, quem mandava os presentes era o Menino Jesus. Os enfeites do Natal comercial podem esconder o sentido da festa para muitos, mas também ajudam a lembrar o dia da chegada do Salvador, dia de festa para todos, até mesmo para quem festeja o aniversário sem lembrar o Aniversariante.




A Igreja nos convida a preparar o aniversário de Jesus com o tempo do Advento, que nos faz lembrar o tempo anterior à vinda do Salvador, especialmente os dezoito séculos da história do povo eleito a fim de preparar o ambiente para Sua chegada. O Natal é festa de presentes, pequenos gestos de amor. Para lembrar o maior momento da história da humanidade, o grande acontecimento da manifestação do amor de Deus que veio estar conosco, se fez presente para nós. O presente maior é a presença. Num mundo de trevas surgiu uma luz.




A religião cristã é a religião da presença de Deus no mundo dos homens. Agora, dois mil anos depois, muitos ainda andam na escuridão, mesmo em países onde quase todos se dizem cristãos. No Brasil, no maior país católico do mundo, apenas uma minoria dos católicos participa da vida da Igreja. Na maioria das cidades, nem 10% dos jovens participam da Santa Missa no domingo, dia do Senhor. Pode conferir na sua paróquia. De vinte jovens, dezoito ou dezenove não dão valor ao encontro com Jesus e não procuram seguir Seus ensinamentos. Muitos deles preferem festas com bebidas e drogas piores. Procuram os prazeres da promiscuidade.




Numa cidade onde fui pároco havia mais jovens no "brega" do sábado que na Missa do domingo. Que tipo de família vão construir? Que tipo de sociedade? Sem a firmeza da fé, muitos ficam presas fáceis de traficantes, estragam seu futuro e deixam de fazer a sua parte na construção de um mundo melhor. Mais vale acender uma vela que ficar a queixar-se das trevas. O mundo está cheio de pessoas que perdem tempo com reclamações contra os outros. Faltam jovens que tenham a coragem de viver pessoalmente o que pregam aos outros.




Só teremos um Brasil melhor com brasileiros melhores. O mundo só será melhor com homens e mulheres melhores. O problema maior está na falta de formação cristã. Falta de conhecimento dos fundamentos racionais da fé. Aí está a sua missão, jovem cristão: Fazer brilhar a luz de Cristo para quem ainda caminha nas trevas. Ajudar a amar a Deus acima de tudo e amar o próximo como a si mesmo. Como dizer isso a pessoas que não têm certeza nem sobre a existência de Deus, Criador de todas as coisas? Não sabem que a família humana é a obra-prima do Criador que nos colocou no mundo para cuidar da Sua obra.




A fé não é apenas questão de razão, mas não é contra a razão. Neste mundo de ciência e tecnologia precisamos superar as contradições entre fé e razão, entre religião cristã e ciência. Missão não é questão de propaganda, mas a missão dos cristãos é fazer com que a mensagem de Jesus possa ser conhecida por todos que desejam viver na verdade. Temos argumentos e devemos usá-los, mas o que conta mesmo é o exemplo. “Nisto todos poderão saber que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”




Jesus é a luz do mundo e quer que você seja também. Desde já desejo um Feliz Natal para você que é chamado a fazer brilhar a sua luz num mundo de trevas.




Dom Cristiano Jakob KrapfBispo de Jequié/BA




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Recebido pelo Grupo MSG Cristãs




Natal – No colo de uma mãe, a salvação da humanidade.


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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Beatificação de João Paulo II e Pio XII

Que bela notícia nessa semana do Natal!
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VATICANO, 19 Dez. 09 (ACI) .- Em um "magnífico" presente de Natal para milhões de católicos, o Papa Bento XVI assinou e autorizou a promulgação dos decretos que reconhecem as virtudes heróicas dos Servos de Deus João Paulo II e Pio XII, abrindo seu caminho para a beatificação. Para que sejam beatos, só falta o reconhecimento oficial de um milagre obrado pela intercessão de cada um deles.
Na extensa relação de novos beatos e veneráveis publicada esta manhã pelo Escritório de Imprensa da Santa Sé, se especifica que o Santo Padre autorizou a Congregação para as Causas dos Santos, a promulgar, entre outros, os decretos referentes:"Às virtudes heróicas do Servo de Deus Pio XII (Eugenio Pacelli) Supremo Pontífice, nascido em Roma em 2 de março de 1876 e morto em Castelgandolfo em 9 de outubro de 1958".
Do mesmo modo, "às virtudes heróicas do Servo de Deus João Paulo II (Karol Wojtyla) nascido em 18 de maio de 1920 em Wadowice (Polônia) e morto em Roma em abril de 2005". Com a assinatura destes decretos, o que faz falta para a beatificação de ambos os pontífices é o reconhecimento oficial por parte da Congregação para as Causas dos Santos de um milagre obrado por sua intercessão.
Fonte: ACI Digital

Bento XVI: Natal não é um conto para crianças

Bento XVI: Natal não é um conto para crianças

O Papa afirma que os cristãos devem empenhar-se na paz

CIDADE DO VATICANO, domingo, 20 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- “Hoje, como nos tempos de Jesus, o Natal não é um conto para crianças, mas a resposta de Deus ao drama da humanidade em busca da paz verdadeira.”

Assim afirmou hoje o Papa Bento XVI, ao introduzir a oração mariana do Ângelus com os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Comentando as leituras deste 4º domingo do Advento, especialmente a passagem do profeta Miqueias, que trata sobre a vinda do Messias, o Papa explicou que o Natal é “uma profecia de paz para cada homem”.

Esta profecia empenha os cristãos “adentrar-se no que está fechado, nos dramas, frequentemente desconhecidos e escondidos, e nos conflitos do contexto no qual vivem, com os sentimentos de Jesus, para ser, em todos os lugares, instrumentos e mensageiros de paz”.

Os cristãos, acrescentou, devem “levar amor onde há ódio, perdão onde há ofensa, alegria onde há tristeza e verdade onde há erro, segundo as belas expressões de uma conhecida oração franciscana”.

“‘Ele mesmo será a paz!’ – afirmou. Cabe a nós abrir, destrancar as portas para acolhê-lo. Aprendamos de Maria e José: coloquemo-nos com fé ao serviço do desígnio do Senhor. Ainda que não compreendamos plenamente, confiemo-nos à sua sabedoria e bondade. Busquemos primeiro o Reino de Deus e a Providência nos ajudará.”

O pontífice referiu-se especialmente à situação da Terra Santa e de Belém, a cidade natal de Jesus Cristo, “uma cidade-símbolo da paz, na Terra Santa e no mundo inteiro”.

“Infelizmente, em nossos dias, esta não representa uma paz alcançada e estável, mas uma paz fatigosamente buscada e esperada.”

No entanto, sublinhou o Papa, “não se resigna jamais a esta situação e por isso, também este ano, em Belém e no mundo inteiro, se renovará na Igreja o mistério do Natal”.
Fonte: Zenit

Renasce o Controle Populacional

Infelizmente, aqui se aplica aquela frase de Jesus: "tenho pena deles (todos nós) pois estão no mundo mas não são do mundo"... quem é do mundo, o Maligno, é o dono dessa mentalidade pérfida...

Segue texto de publicação do Zenit para conhecimento.

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Renasce o controle populacional

A vida humana vista como um problema na emissão de carbono
Por Pe. John Flynn, L.C.

ROMA, domingo, 20 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- A cúpula do clima de Copenhague trouxe uma enxurrada de opiniões sobre questões ambientais. Entre elas está um retorno inquietante da posição malthusiana de ver o controle da população humana como uma das soluções para os problemas do mundo.

De acordo com um artigo de opinião de Diane Francis, publicado no dia 8 de dezembro no jornal canadense National Post, é necessário que se instale mundialmente a política chinesa de um filho por casal.

Francis afirma que isso iria reduzir a população mundial atual de 6,5 bilhões para 3,43 bilhões, em 2075. Embora a ação seja mais extrema do que a maioria, ela não está sozinha na defesa do controle populacional.

Pouco antes da reunião de Copenhague, Optimum Population Trust, da Grã-Bretanha, lançou um esquema de compensação de carbono, de acordo com o jornal The Guardian, em notícia publicada no dia 3 de dezembro.

Segundo explicava John Vidal, redator de meio ambiente do jornal, isso permite aos consumidores ricos compensar seu estilo de vida de viagens em jatos privados financiando a anticoncepção nos países mais pobres.

Segundo Vidal, os cálculos de Trust mostram que as 10 toneladas de carbono emitidas por um voo de Londres a Sydney poderiam ser compensadas evitando o nascimento de uma criança em um país como o Quênia.

Parece que o neocolonialismo ainda está vivo nas atitudes de alguns ambientalistas que não veem qualquer problema em fazer que as nações em desenvolvimento contenham sua população para que as emissões de carbono dos países mais ricos sejam compensadas.

Ao lançamento do programa seguiu um relatório publicado em agosto por Trust: "Menos Emissores, Menos Emissões, Menos Custo: Reduzir as emissões futuras de carbono investindo em Planejamento Familiar".

As conclusões do estudo afirmavam: "a análise de custo/benefício revelou que o planejamento familiar é consideravelmente mais barato do que muitas tecnologias que visam a diminuir a emissão de carbono".

"Com base nos resultados do estudo, propõe-se que os métodos de planejamento familiar sejam considerados uma ferramenta básica na estratégia de contenção das emissões de carbono”, defende o relatório.

Previsão de desastres

O Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) juntou-se ao coro malthusiano com a publicação de seu Informe de Estado da População Mundial 2009.

O informe impulsionava um maior acesso à "saúde reprodutiva". Este termo das Nações Unidas há de se entender incluindo o acesso a preservativos, contraceptivos e ao aborto.

“Alcançado um ponto onde a humanidade está beirando o desastre", afirmou Thoraya Ahmed Obaid, diretora executiva do UNFPA, no lançamento do relatório, em Londres, no dia 18 de novembro.

O relatório foi apresentado pela imprensa com títulos como: "ONU: Lutar contra as mudanças climáticas com preservativos livres" (Associated Press, Nov. 18).

"Controle de Natalidade: A maneira mais eficaz de reduzir as emissões de gases de efeito estufa", alardeou no dia 19 de novembro a manchete do jornal Times de Londres, em uma matéria sobre o relatório.

Junto a este chamado à saúde reprodutiva nas nações em desenvolvimento, e para confundir mais, havia outras declarações que contradiziam a tese de que menos gente nos países mais pobres distanciaria o mundo do precipício do desastre ambiental.

"A responsabilidade principal para o atual acúmulo de gases de efeito estufa é dos países desenvolvidos", o relatório admitiu.

"A relação entre a população e a mudança climática é, na maioria dos casos, complexa e indireta", de acordo com a análise feita pelo relatório.

O melhor guia para a questão da população e do meio ambiente veio em um relatório especial publicado através da revista The Economist na edição do dia 31, em outubro.

No editorial que acompanha o relatório, a revista apontou que a tendência da baixa fertilidade nos países em desenvolvimento já é avançada. "A queda atualmente da fertilidade é muito grande e muito rápida", publicou.

Imoral

De acordo com o edital, nós podemos limitar o impacto humano sobre o meio ambiente de três formas: política demográfica, tecnologia e governança. Com respeito à população, não há muito mais a ser feito, argumentou a revista. Apenas uma "coação ao estilo chinês" poderia trazer uma mais rápida redução na fertilidade.

Notadamente, para uma publicação que não defende nenhuma forma de religião, o editorial também acrescentou que: "forçar os pobres a ter menos filhos do que eles desejam porque os ricos consomem demasiados recursos do mundo seria uma atitude imoral".

O próprio relatório propõe que a forma de lidar com as emissões de carbono e as preocupações ambientais não é tentar reduzir a fertilidade e sim alterar o crescimento econômico de modo que seja menos poluente e com menos recursos.

O sociólogo britânico Fran Furedi explorou o retorno do malthusianismo em uma artigo escrito para o site Spiked. Seu comentário, no dia 7 de dezembro, atacou duramente as propostas da Optimum Population Trust por ser "um organização malthusiana quase zumbi dedicada à causa da redução humana".

"Durante a maior parte da história, a vida humana tem sido valorizada e vista como possuidora de uma qualidade especial que não poderia ser reduzida", observou Furedi.

Furedi baseava seus comentários em uma perspectiva humanista e não em uma perspectiva religiosa. “Não há uma única qualidade na perda da vida humana”, argumentou.

Ele também perguntou por que os outros humanistas não se demonstravam interessados em defender a vida humana e defender os ideais desenvolvidos no Renascimento e no Iluminismo.

Perdendo a fé

"Um mundo que pode colocar um sinal de igualdade entre um bebê e o carbono é um mundo que perdeu a fé na humanidade", lamentou Furedi.

Outro comentário interessante foi publicado no dia 9 de dezembro pelo site australiano On Line Opinion, escrito por Farida Akhter, de Bangladesh. Segundo o artigo, ela é a diretora-executiva de uma organização que trabalha com comunidades em Bangladesh e também dirige uma editora feminista.

Akhter refletia sobre o Informe de Estado do UNFPA e dizia que é uma abordagem simplista considerar que as mulheres podem resolver os problemas ambientais simplesmente reduzindo sua fertilidade.

Lançar como objetivo as nações em desenvolvimento simplesmente não tem sentido, afirmou. Citando dados do relatório da UNFPA, indica que os 500 milhões de pessoas mais ricas do mundo são os responsáveis por 50% das emissões mundiais de dióxido de carbono.

Então, continuou, mesmo que o crescimento populacional seja reduzido nos países mais pobres, a sua contribuição para a redução das emissões de carbono ou para o consumo de recursos não será significativa.

"Não vamos tornar as mulheres alvo de contraceptivos com o intuito de resolver a mudança climática", concluiu.

Um sentimento partilhado por Jennie Bristow, editora da publicação britânica Abortion Review.
Ela também escreveu um artigo para Spiked sobre o tema “população e ecologia”, no dia 6 de outubro.

Bristow defendia o aborto e a contracepção, mas também enfatizava que a história está cheia de exemplos onde estas práticas têm sido imposta às mulheres por parte de autoridades que queriam decidir quantos filhos deveriam nascer.

Respeito

Seu ensaio era crítico à posição pró-vida, mas também argumentava que "devem-se responder sérias questões sobre até que ponto é genuíno o compromisso pela livre eleição entre aqueles que gostariam que as mulheres elegessem em última instância não ter filhos, ou não mais que um certo número de filhos”.

É certo que temos uma responsabilidade com o meio, assinala Bento XVI em sua encíclica "Caritas in Veritate".

O que está em jogo, porém, é algo mais do que apenas as questões ecológicas, diz o Papa. O respeito pela natureza também inclui o respeito pela vida humana. "Os deveres que temos para com o ambiente estão ligados com os deveres que temos para com a pessoa considerada em si mesma e em relação com os outros", afirma (n º 51).

Se os dois se opõem, há "uma grave antinomia da mentalidade e do costume atual, que avilta a pessoa, transtorna o ambiente e prejudica a sociedade", prossegue o pontífice.
Uma contradição proposta por poucas vozes no debate sobre como enfrentar os atuais temas de meio ambiente.
Fonte: Zenit

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

CHEGOU A HORA DE REVOGAR O CELIBATO SACERDOTAL?

Simples e direta essa resposta... por isso publico no blog, para terem um argumento quando colocarem esse tipo de pergunta.
Abraços
João Batista

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CHEGOU A HORA DE REVOGAR O CELIBATO SACERDOTAL?

Por Catholic Answers - http://www.catholic.com
Tradução: Carlos Martins Nabeto


- Os recentes escândalos não indicam que a disciplina da Igreja Católica sobre o celibato deveria ser revogada? (Anônimo)

A falha de alguns sacerdotes em viver celibatariamente não é um argumento válido contra o celibato, da mesma forma como a falha de alguns ministros protestantes em serem fiéis às suas respectivas esposas não é um argumento válido contra a monogamia.


Para citar este artigo:
HTTP://WWWCATHOLICCOM, Catholic Answers -. Apostolado Veritatis Splendor: CHEGOU A HORA DE REVOGAR O CELIBATO SACERDOTAL?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5932. Desde 10/12/2009.

Os milagres de Cristo são reais ou apenas simbólicos?

Os milagres de Cristo são reais ou apenas simbolicos?
É claro que para a Igreja os milagres de Jesus são auténticos e verdadeiros; todos foram reais; nada é simbólico de acordo com o Magistério da Igreja, a Biblia e a Sagrada Tradição.
Os milagres de Jesus, especialmente a sua Ressurreição, são as provas inequívocas de sua divindade. São João disse no final do seu Evangelho: "Fez Jesus, na presença de seus discípulos, muitos outros milagres, que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos, para que creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que crendo, tenhais a vida em seu nome." (Jo 20,31).
Veja por exemplo o que diz o Catecismo da Igreja:
§1335 - O milagre da multiplicação dos pães, quando o Senhor proferiu a bênção, partiu e distribuiu os pães a seus discípulos para alimentar a multidão, prefigura a superabundância deste único pão de sua Eucaristia (cf. Mt 14, 13-21; 15,32-39).
O Concilio Vaticano II , na Constituição Dogmática 'Dei Verbum" disse no §19:19 - "A Santa Mãe Igreja firme e constantemente creu e crê que os quatro mencionados Evangelhos, cuja historicidade afirma sem hesitação, transmitem fielmente aquilo que Jesus, Filho de Deus, ao viver entre os homens, realmente fez e ensinou para salvação deles, até o dia em que foi elevado (cf. At 1, l-2).
Os Apóstolos, após a ascensão do Senhor, transmitiram aos ouvintes aquilo que ele dissera e fizera, com aquela mais plena compreensão de que gozavam, instruídos que foram pelos gloriosos acontecimentos concernentes a Cristo e esclarecidos pela luz do Espírito da verdade.
Os autores sagrados escreveram os quatro Evangelhos, escolhendo certas coisas das muitas transmitidas ou oralmente ou já por escrito, fazendo síntese de outras ou explanando-as com vistas à situação das igrejas, conservando enfim a forma de proclamação, sempre de maneira a transmitir-nos verdades autênticas a respeito de Jesus.
Pois foi esta a intenção com que escreveram, seja com fundamento na própria memória e recordações, seja baseado no testemunho daqueles que foram desde o princípio testemunhas oculares e que se tornaram ministros da Palavra, para que conheçamos a solidez daqueles ensinamentos que temos recebido (Lc 1, 2-4)."
Prof. Felipe Aquino
Data Publicação: 23/10/2007
Fonte: Cleofas

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A ATITUDE DA IGREJA DISSEMINA A AIDS?

A ATITUDE DA IGREJA DISSEMINA A AIDS?

Por Dom Rafael Llano Cifuentes

A Igreja não está impedindo o combate à AIDS, pelo fato de não concordar com o uso da camisinha´. Quem afirmar o contrário está difundindo uma inverdade insidiosa que muitos aceitam passivamente sem ulteriores verificações. Como uma pequena mostra disto que acabamos de afirmar copio um artigo de, ISTMO, uma conhecida e prestigiosa revista cultural mexicana, - não de uma revista religiosa - escrita por um especialista na matéria e não por um moralista:
Se analisarmos a AIDS na África, devemos pensar que a influência da Igreja Católica se circunscreve a 15,6% da sua população total. Alguém se atreveria a afirmar que a AIDS prejudica em maior medida aos católicos do que aos muçulmanos ou animistas? Não seria possível fazer isto, já que diversas estatísticas demonstram que a comunidade católica sofre em medida bem menor a praga da AIDS: é lógico que o ensinamento em favor da monogamia e da castidade tenham os seus efeitos positivos em ambiente de promiscuidade generalizada.

Então entre que grupos humanos a atitude da Igreja poderia contribuir para disseminar AIDS?
Entre os católicos sem prática religiosa, nem vivência dos seus princípios morais? Seria sensato supor que quem é infiel a sua esposa, virá a respeitar a orientação da Igreja que desaconselha o uso do preservativo? Nestas condições correria, por acaso, o risco de contaminar-se para ser fiel às orientações de uma religião que não pratica? Seria um absurdo.
Evidentemente que quem não têm escrúpulos de ter relações com uma mulher fácil ou uma prostituta, nem se apresentará a questão da licitude moral do preservativo. Portanto acusar a Igreja Católica na difusão da AIDS por esse motivo é, mais do que um absurdo, uma manobra para negar-se a reconhecer a realidade contrária: sem a moral católica a sociedade seria mais promíscua e, em conseqüência, a AIDS estaria muito mais estendida[1].

The Wall Street Journal, no 14 de outubro último, deixou constância que 25% dos doentes de AIDS no mundo são atendidos por instituições católicas. E, igualmente, afirmou que os estudos científicos um deles a cargo do Serviço de Saúde dos Estados Unidos e outro à responsabilidade da Universidade de Harvard - coincidiam em alertar sobre os decepcionantes resultados da prevenção da AIDS baseados no preservativo.
Menciona-se o caso de Uganda que em 1991 contava com uma taxa de infecção de 20%, enquanto que no ano de 2002 tinha descido aos 6%, em virtude de uma política sanitária centrada na fidelidade e na abstinência, não no preservativo, (à diferença de Botsuana e Zimbábue que ainda ocupam os primeiros lugares nos contágios)[2].

Chama a atenção que estes fatos são sistematicamente silenciados. Por baixo das realidades verdadeiramente científicas desliza uma correnteza estranha e anticientifica que silencia estas realidades positivas. A agência LifeSite e a agência ACI, por exemplo, denunciaram recentemente que a maioria dos informes sobre a AIDS na África ignoram sempre os êxitos conseguidos em Uganda, por haver apostado, na sua política sanitária, na promoção da abstinência sexual, da fidelidade e da castidade.

Muitas autoridades, incluindo o Secretário de Estado norte-americano Colin Powell, louvaram e reconheceram o êxito de Uganda em reduzir a taxa de infecção uns 50% desde 1992. Inclusive a CNN informou que no ano 2000 foi o país ´com maior sucesso na luta contra a AIDS´. No entanto a Life Site adverte que por uma razão desconhecida ´o êxito de Uganda poucas vezes é mencionado´[3].

Questionamo-nos se essas razões, desconhecidas e entranhas, são as que fazem a alguns cientistas brasileiros dizerem que ´desconhecem a existência de pesquisas sobre falhas nos preservativos´ e os levam a formular críticas maldosas dizendo que a Igreja ´desconhece a realidade´ e ´nega o óbvio´.

O jornal espanhol La Gaceta de los Negócios, (16/12/02) comenta nesse sentido: ´os patrocinadores do preservativo, como principal instrumento de prevenção da AIDS, em lugar de aceitar esta evidência - o grande sucesso da Uganda - se obstinam nas políticas de extensão do uso do preservativo, que leva inevitavelmente consigo o implícito convite à promiscuidade sexual sob a mentirosa promessa do sexo seguro. O resultado é o que temos diante dos olhos. Há loucos dispostos a tudo antes de propor o domínio sobre as paixões´. A afirmação está feita por um jornal comercial, não por um boletim paroquial.

O governo Bush procura, agora, incorporar um treinamento de abstinência ao Programa Internacional Americano para a AIDS. Este plano questiona a efetiva prevenção da Aids por preservativos[4].

Há evidentes realidades de que o chamado ´sexo seguro´ não têm contido a expansão da doença. Por exemplo, conduzida por Nelson Mandela, a África do Sul abraçou firmemente a estratégia do ´sexo seguro´, e o uso de preservativo aumentou. Mas a África do Sul continua a liderar mundialmente os casos de infecção por AIDS com 11,4% de sua população atualmente infetada.
Há Notícias do Mercury News de Miami que a Fundação Bill e Melinda Gates gastarão US$ 28 milhões para estudar o potencial dos preservativos no controle de natalidade e no combate a AIDS na África. Porém, as mesmas notícias de Mercury News, acautelam que: ´As bases científicas para a prevenção da AIDS através de preservativos são mais teóricas que clinicamente provadas´[5].

Insistimos: não entendemos como, depois de tantos questionamentos de tão alto nível, algum professor universitário brasileiro ou algum representante do Ministério da Saúde afirmem, sem fazer nenhuma ressalva, ´a segurança absoluta dos preservativos´. Perguntamos reiteradamente: é ignorância ou uma versão nova da ´conspiração do silêncio´?

[1] Ernesto Aquilez - Alvarez Bay. Istmo. México, DF, Março a Abril de 2003, p. 38.
[2] Aceprensa. Madrid, 22 de outubro 2003, p.3.
[3] VII Congreso Nacional Sobre el SIDA, maio de 2003, Bilbao, Espanha.
[4] LifeSite Daily News (lsn@lifesite.net)
[5] LifeSite Daily News (lsn@lifesite.net)



Para citar este artigo:
CIFUENTES, Dom Rafael Llano. Apostolado Veritatis Splendor: A ATITUDE DA IGREJA DISSEMINA A AIDS?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/3986. Desde 10/9/2006.

Rezemos por nossos Sacerdotes

Para os que acham que a perseguição religiosa não chegará ao Brasil, infelizmente segue uma notícia que mostra o contrário.
Rezemos por nossos sacerdotes e por todo o povo de Deus!

Abraços e bom dia!

***

Brasil: homem tenta incendiar sacerdote


SÃO PAULO, terça-feira, 15 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- O padre polonês Mário Uztazewisck, 65 anos, sofreu um atentado esse domingo, enquanto celebrava a missa das crianças, às 10h, em sua paróquia, no município de Tanabi (arquidiocese de Ribeirão Preto), a 477 km de São Paulo (Brasil).

Segundo informa a assessoria de imprensa da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), um homem chamado Marcos Buzzini Guimarães Teixeira, 30 anos, tentou atear fogo no sacerdote no momento em que os fiéis oravam com os olhos fechados.

Ele teria jogado meio litro de álcool no rosto e no paramento do padre. O homem foi então contido pelos fiéis e levado para fora da igreja.

Como o delegado da cidade e alguns policiais participavam da missa, o homem foi preso em flagrante por tentativa de homicídio qualificado.

Com ele, foram encontrados um isqueiro e uma caixa de fósforos. Aproximadamente 250 pessoas estavam na igreja na hora do crime.

Padre Mário sofreu apenas lesões leves nos olhos e passa bem. Ele está há 15 anos na paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Tanabi, e nunca havia sofrido atentado.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

a Volta do Senhor Jesus

O Senhor Jesus Volta



Com a Segunda vida de Jesus Cristo se instalará definitivamente o Reino de Deus e será vencido para sempre o poder do mal e do demônio. Não sabemos o tempo da Segunda vinda de Jesus Cristo, Deus não quis revelar. Quer que estejamos sempre bem preparados para esse encontro com Ele.



Com o retorno do Senhor Jesus estão relacionados: o fim do mundo presente, a ressurreição dos corpos e o juízo universal. Jesus Cristo será o justo Juiz que dará o julgamento a cada um segundo a suas obras.



O Senhor Jesus voltará a aparecer visivelmente na terra?


Sim, o Senhor Jesus voltará a aparecer visivelmente na terra no fim do mundo, quando vier para julgar aos vivos e aos mortos.



Sabemos quando será o fim do mundo?


Não sabemos quando será o fim do mundo; em conseqüência, devemos sempre estar preparados.



O que entendemos ao dizer que virá para julgar aos vivos e aos mortos?



Ao dizer que virá para julgar aos vivos e aos mortos entendemos que o Senhor Jesus ao fim do mundo julgará a todos os homens e dará a cada um o prêmio ou castigo que tiver merecido.

Jornal espanhol recolhe supostos milagres atribuídos a João Paulo II em vida




MADRI, 03 Dez. 09 (ACI) .- O jornal espanhol La Razón recolheu na edição de 2 de dezembro, uma série de curas milagrosas atribuídas à intercessão do Papa João Paulo II quando estava vivo e que por pedido do recordado Pontífice, nunca foram difundidas nem admitidas publicamente.


Há poucos dias, estando de visita na Argentina o ex-secretário de João Paulo II e hoje Arcebispo de Cracovia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, reconheceu ante os jornalistas que durante a vida de João Paulo II houveram fatos inexplicáveis que se mantiveram sob discrição porque ele mesmo o tinha proibido.Segundo La Razón, possivelmente o primeiro milagre do Papa João Paulo II foi o da mãe de família inglesa Kay Kelly ocorrido em março de 1979.



Tinha dedicado muitos anos a juntar dinheiro para os doentes de câncer e ela mesma contraiu a enfermidade.Viajou a Roma com uns bilhetes, presente dos Cavaleiros de Colombo por seu trabalho solidário, aí participou de uma reunião semi-privada com o Papa e outros doentes. "Falaram, ele assinou uma foto para seu filho, abraçou-a e lhe disse: «Estou muito orgulhoso de você, você é uma mãe maravilhosa». Quando voltou para Liverpool, seu câncer tinha desaparecido", recorda La Razón recolhendo testemunhos da causa de beatificação e livros de vaticanistas como "Santo Subito" de Andrea Tornielli ou "Milagres de João Paulo II" do polonês Pawel Zuchniewicz.



Este último recolhe também casos recentes como o um adolescente polonês de nome Rafal, a quem recebeu em 1 de julho de 2004. O jovem, procedente do Lubaczow, padecia de um linfoma incurável que desapareceu justo depois de sua audiência privada com o Pontífice.Além disso, sustenta que "na Jornada Mundial da Juventude de Toronto, em 2002, o Papa rezou por Angela Baronni, de 16 anos, com câncer de ossos; impôs-lhe as mãos e fez nela o sinal da cruz. Desapareceu todo rastro do câncer"."


Em 1980, o australiano Emil Barbar, de 29 anos, com uma paralisia cerebral que o impedia de caminhar e dificultava a fala, chamou a atenção de João Paulo II durante uma audiência com doentes na praça de São Pedro. O Papa o beijou na cabeça. Sua mãe chorava. «Levem-no a Lourdes, e verá que ele caminhará», disse o Pontífice, e deu-lhes de presente uma cruz e um terço. Emil se banhou na piscina do santuário de Lourdes e seis semanas depois caminhava", acrescenta o jornal espanhol.


Do mesmo modo, afirma que "há vários testemunhos de mulheres que dizem que a oração do Papa as ajudou a conceberem ou darem à luz. Uma católica da China radicada em Vancouver, Canadá, a senhora Lieu, acudiu como peregrina a Roma depois de ter sofrido três abortos naturais. Em uma audiência contou ao Papa seu problema. Ele disse que ela teria um filho e fez o sinal da cruz em sua cabeça. Ao voltar para o Canadá, comprovou que estava grávida, o menino nasceu bem e se chamou João Paulo Lieu. Nos testemunhos da causa há outros similares".


O jornal também recolhe o caso do mexicano Heron Badillo, filho do político esquerdista Felipe Badillo. "Tinha cinco anos e estava doente de leucemia quando o apresentaram ao Papa em Zacatecas, no norte do México, em 12 de maio de 1990. Ele se desviou do seu trajeto para impor-lhe as mãos e o beijou. O menino, depois de 15 dias de rejeitar alimentos, começou a comer, e desapareceu sua doença".


La Razón também recorda ao Cardeal italiano Francesco Marchisano, amigo pessoal do Papa. No ano 2000, o Cardeal logo que podia falar por um engano ao ser operado da carótida. "O Papa o acariciou na zona operada. «O Senhor te devolverá a voz. Eu rezarei por ti», disse-lhe. Pouco depois ficou curado".


"Outro caso documentado é o da freira colombiana Ofelia Trespalacios. Sofria desde os 20 anos de uma doença que lhe causava desmaios e paralisia. Em 1984, em uma audiência em Roma, o Papa pôs as mãos sobre a face da religiosa e orou por ela. Abençoou-a e sorriu. A enfermidade da mulher desapareceu por completo", conclui La Razón.
Fonte: ACI

Angelus

ANGELUS – 13/12/09
Segue o discurso proferido por Bento XVI neste domingo por ocasião da oração do Angelus, junto aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro:
“Caros irmãos e irmãs!Já estamos no terceiro domingo do Advento. Hoje na liturgia ecoa o apelo do Apóstolo Paulo: "Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos... o Senhor está próximo” (Fl 4, 4-5). A mãe Igreja, enquanto nos prepara para o santo Natal, ajuda-nos a redescobrir o sentido e o sabor da felicidade cristã, tão diferente daquela do mundo.
Neste domingo, dando continuidade a uma bela tradição, as crianças de Roma trazem ao Papa, para que sejam abençoadas, as pequenas estátuas do Menino Jesus, que serão depois colocadas em seus berços. E, de fato, vejo presentes, aqui na Praça de São Pedro, tantas crianças e adolescentes, juntamente com pais, professores e catequistas.
Caríssimos, vos saúdo com todo o afeto e vos agradeço por terem vindo. Para mim é motivo de grande júbilo saber que em vossas famílias se conserva a tradição de montar o presépio. Porém, ainda que importante, repetir este gesto tradicional não é suficiente. É necessário buscar viver, na realidade do dia-a-dia, aquilo que o presépio representa, isto é, o amor de Cristo, a sua humildade, sua pobreza. Foi o que fez São Francisco de Assis em Greccio: representou ao vivo a cena da Natividade, para assim poder contemplá-la e adorá-la, mas principalmente para que pudesse saber a melhor forma de pôr em prática a mensagem do Filho de Deus, que por amor a nós despojou-se de tudo e se fez uma pequena criança.
A bênção dos “Bambinelli” – como se diz em Roma – nos lembra que o presépio é uma escola de vida, do qual podemos aprender o segredo da verdadeira felicidade. Esta não consiste de muitas posses, mas em nos sentirmos amados pelo Senhor, em doar-se aos outros e no querer bem.
Olhemos para o presépio: Nossa Senhora e São José não parecem uma família de muita sorte; tiveram seu primeiro filho em meio a grandes dificuldades; e, no entanto, estão plenos de alegria interior, porque se amam, se ajudam, e, principalmente, porque estão certos de que Deus está a operar em sua história, o Qual se fez presente no pequeno Jesus.
E quanto aos pastores? Que motivos teriam para se alegrarem? Aquele recém-nascido não mudará sua condição de pobreza e marginalização. Mas a fé os ajuda a reconhecer no “menino envolto em faixas e deitado numa manjedoura”, o “sinal” do cumprimento das promessas de Deus para todos os homens “que são do seu agrado” (Lc 2,12.14), inclusive para eles!É nisto, caros amigos, que consiste a verdadeira felicidade: no sentir que nossa existência pessoal e comunitária é visitada e preenchida por um grande mistério, o mistério do amor de Deus.
Para sermos felizes, necessitamos não apenas de coisas, mas também de amor e de verdade: necessitamos de um Deus próximo, que aqueça nosso coração, que responda aos nossos anseios mais profundos. Esse Deus se manifestou em Jesus, nascido da Virgem Maria. Por isso, aquele Menininho, que colocamos na cabana ou na gruta, é o centro de tudo, é o coração do mundo.
Oremos para que cada homem, como fez a Virgem Maria, possa acolher, como o centro da própria vida, o Deus que se fez Menino, fonte da verdadeira felicidade.”
Fonte: ZENIT (Agência Internacional Católica de Notícia)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Imaculada Conceição




DOGMA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
Há pouco mais de 150 anos em Lourdes, na França, Nossa Senhora apareceu para a menina Bernadette. Era o ano de 1858. Em 1854 o Papa Pio XI tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. Então, quatro anos depois, a própria Virgem Maria, em pessoa, quis confirmar este dogma. Foi quando em 25 de março de 1858, na festa da Anunciação, revelou seu Nome a Santa Bernadette nas aparições de Lourdes. Disse-lhe ela: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
A partir daí, o padre Peyramale, que era o Cura de Lourdes, passou a acreditar nas aparições de Maria à pobre Bernadette, e com ele toda a Igreja. “Na plenitude dos tempos”, diz o Apóstolo, “Deus enviou Seu Filho ao mundo nascido de uma mulher” (Gl 4,4). No ponto central da história da salvação se dá um acontecimento ímpar em que entra em cena a figura de uma Mulher.
O mesmo Apóstolo nos lembra: “Não foi Adão o seduzido, mas a mulher” (1Tm 2,14); portanto, devia ser também por meio da mulher que a salvação chegasse à terra. Para isso foi preciso que Deus preparasse uma nova Mulher, uma nova Virgem, uma nova Eva, que fosse isenta do pecado original, que pudesse trazer em seu seio virginal o autor da salvação.
A Mãe de Deus não poderia ter o pecado original. Como nenhum ser humano era livre do pecado e de Satanás, foi então preciso que Deus preparasse uma mulher livre, para que Seu Filho fosse também isento da culpa original, e pudesse libertar Seus irmãos. Assim, o Senhor antecipou para Maria, a escolhida entre todas, a graça da Redenção que seu Filho conquistaria com Sua Paixão e Morte.
A Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi o primeiro fruto que Jesus conquistou com Sua morte. E Maria foi concebida no seio de sua mãe, Santa Ana, sem o pecado original. Como disse o cardeal Suenens: “A santidade do Filho é causa da santificação antecipada da Mãe, como o sol ilumina o céu antes de ele mesmo aparecer no horizonte”.
O cardeal Bérulle explica assim: “Para tomar a terra digna de trazer e receber seu Deus, o Senhor fez nascer na terra uma pessoa rara e eminente que não tomou parte alguma no pecado do mundo e está dotada de todos os ornamentos e privilégios que o mundo jamais viu e jamais verá, nem na terra e nem no céu” (Con. Vidigal, Temas Marianos, p. 307).
O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave, cheia de graça...” (Lc 1,28). Nesse “cheia de graça”, a Igreja entendeu todo o mistério e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é “cheia de graça”, mesmo antes de Jesus ter vindo ao mundo, é porque é desde sempre toda pura, bela, sem mancha alguma; isto é, Imaculada.
Em 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX declarava dogma de fé a doutrina que ensinava ter sido a Mãe de Deus concebida sem mancha por um especial privilégio divino. Na Bula “Ineffabilis Deus”, o Papa diz: “Nós declaramos, decretamos e definimos que a doutrina segundo a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus Todo Poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte, ser crida firmemente e constantemente por todos os fiéis”. É de notar que em 1476 a festa da Imaculada foi incluída no Calendário Romano.
Em 1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício e, em 1708, o papa Clemente XI estendeu a festa a toda a Cristandade tornando-a obrigatória. Neste seio virginal, diz S. Luiz, Deus preparou o “paraíso do novo Adão” (Tratado da Verdadeira Devoção, n. 18). Santo Afonso de Ligório, doutor da Igreja e ardoroso defensor de Maria, falecido em 1787, disse: “Maria tinha de ser medianeira de paz entre Deus e os homens. Logo, absolutamente não podia aparecer como pecadora e inimiga de Deus, mas só como Sua amiga, toda imaculada” (Glórias de Maria, p. 209).
E ainda: “Maria devia ser mulher forte, posta no mundo para vencer a Lúcifer, e portanto devia permanecer sempre livre de toda mácula e de toda a sujeição ao inimigo” (idem, p. 209).
S. Bernardino de Sena (†1444), diz a Maria: “Antes de toda criatura fostes, ó Senhora, destinada na mente de Deus para Mãe do Homem Deus. Se não por outro motivo, ao menos pela honra de seu Filho, que é Deus, era necessário que o Pai Eterno a criasse pura de toda mancha” (GM, p. 210).
Diz o livro dos Provérbios: “A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6); logo, é certo que Deus quis glorificar Seu Filho humanado também pelo nascimento de uma Mãe toda pura.
S. Tomas de Vilanova (†1555), chamado de São Bernardo espanhol, disse em sua teologia sobre Nossa Senhora: “Nenhuma graça foi concedida aos santos sem que Maria a possuísse desde o começo em sua plenitude” (GM, p. 211).
S. João Damasceno, doutor da Igreja (†749), afirma: “Há, porém, entre a Mãe de Deus e os servos de Deus uma infinita distância” (GM, p. 211).
E pergunta S. Anselmo, bispo e doutor da Igreja (†1109), e grande defensor da Imaculada Conceição: “Deus, que pôde conceder a Eva a graça de vir ao mundo imaculada, não teria podido concedê-la também a Maria?” “A Virgem, a quem Deus resolveu dar Seu Filho Único, tinha de brilhar numa pureza que ofuscasse a de todos os anjos e de todos os homens e fosse a maior imaginável abaixo de Deus” (GM, p. 212).
É importante notar que S. Afonso de Ligório afirma: “O espírito mal buscou, sem dúvida, infeccionar a alma puríssima da Virgem, como infeccionado já havia com seu veneno a todo o gênero humano. Mas louvado seja Deus! O Senhor a preveniu com tanta graça, que ficou livre de toda mancha do pecado. E dessa maneira pode a Senhora abater e confundir a soberba do inimigo” (GM , p. 210).
Nenhum de nós pode escolher sua Mãe; Jesus o pode. Então pergunta S. Afonso: “Qual seria aquele que, podendo ter por Mãe uma rainha, a quisesse uma escrava? Por conseguinte, deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus” (GM, p. 213).
Quando Deus eleva alguém a uma alta dignidade, também o torna apto para exercê-la, ensina S. Tomás de Aquino. Portanto tendo eleito Maria para Sua Mãe, por Sua graça a tornou digna de ser livre de todo o pecado, mesmo venial, ensinava S. Tomás; caso contrário, a ignomínia da Mãe passaria para o Filho (GM, p. 215).
Nesta mesma linha afirmava S. Agostinho de Hipona, Bispo e doutor da Igreja (†430), já no século V: “Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isso por respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça” (GM, p. 215).
Pergunta S. Cirilo de Alexandria (370-444), bispo e doutor da Igreja: “Que arquiteto, erguendo uma casa de moradia, consentiria que seu inimigo a possuísse inteiramente e habitasse?” (GM, p. 216).
S. Bernardino de Sena ensina que Jesus veio para salvar a todos, inclusive Maria. Contudo, há dois modos de remir: levantando o decaído ou preservando-o da queda. Este último modo Deus aplicou a Maria. Podendo o Espírito Santo criar Sua Esposa toda bela e pura, é claro que assim o fez. É dela que fala: “És toda formosa minha amiga, em ti não há mancha original” (Ct 4,7). Chama ainda Sua Esposa de “jardim fechado e fonte selada” (Ct 4,12), onde jamais os inimigos entraram para ofendê-la. “Ave, cheia de graça!” Aos outros santos a graça é dada em parte, contudo a Maria foi dada em sua plenitude.
Assim “a graça santificou não só a alma mas também a carne de Maria, a fim de que com ela revestisse depois o Verbo Eterno”, afirma S. Tomás (GM, p. 220).
Ó Maria concebida sem pecado; rogai por nós que recorremos a Vós!
Prof. Felipe Aquino
Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Você é a favor da discriminação aos homossexuais?

Segue um texto recebido por e-mail, escrito pelo Pe Luiz Carlos Lodi da Cruz, do Provida de Anápolis. Esse padre traz uma bela e incansável luta contra o aborto e nos explica a questão da discriminação aos homossexuais.
Vale a pena ler todo o texto para entender melhor a posição da Igreja nesse sentido.

Abraços
João Batista.

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“Você é a favor da discriminação aos homossexuais?”
(uma armadilha usada pelos defensores do PLC 122/2006)

Definindo os termos

Neste artigo, ao falar de homossexualismo, estou-me referindo, não à simples tendência homossexual, mas à prática da união carnal entre pessoas do mesmo sexo. Ao falar de homossexual, não me refiro às pessoas que têm tendência homossexual e a ela resistem, às vezes heroicamente, com grande mérito. Chamo de homossexual a quem voluntariamente pratica atos de homossexualismo, e deles não se arrepende.
Feitas essas distinções, prossigamos.


Discriminar é preciso

A discriminação é uma das práticas mais normais da vida social. Todos nós a praticamos dia a dia. Ao aplicar uma prova, o professor discrimina os alunos que tiraram notas altas daqueles que tiraram notas baixas. Aqueles são aprovados. Estes são reprovados. Ao escolher o futuro cônjuge, as pessoas geralmente fazem uma discriminação rigorosa, baseadas em diversos critérios: qualidades morais, inteligência, aparência física, timbre de voz, formação religiosa etc. Entre centenas ou milhares de candidatos, somente um é escolhido. Os outros são discriminados. Ao selecionar seus empregados, as empresas fazem uma série de exigências, que podem incluir: sexo, escolaridade, experiência profissional, conhecimentos específicos, capacidade de relacionar-se com o público etc. Certos concursos para policiais ou bombeiros exigem, entre outras coisas, que os candidatos tenham uma determinada altura mínima, que não ultrapassem uma certa idade e que gozem de boa saúde. Todos esses são exemplos de discriminações justas e necessárias.

Outros poderiam ser dados. O ladrão que é apanhado em flagrante é preso. A ele, como punição pelo furto ou roubo, é negada a liberdade de locomoção, que é concedida aos demais cidadãos. A prisão é um lugar onde, por algum tempo, são discriminados — com justiça — aqueles que praticaram atos dignos de discriminação.



“Você é a favor da discriminação aos homossexuais?”

Essa pergunta é capciosa e deve ser respondida com outra pergunta: “A qual discriminação você se refere: a justa ou a injusta?”

O militar que praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito à administração militar é justamente discriminado com a pena de detenção de seis meses a um ano (cf. art. 235, Código Penal Militar, “pederastia ou outro ato de libidinagem”). Mas seria injusto discriminá-lo, por exemplo, negando-lhe a alimentação que é dada aos demais presos militares.

O homossexual, por ter escolhido livremente praticar o vício contra a natureza, deve arcar com o ônus de sua opção. Não pode exigir que um seminário o acolha para que ele se torne sacerdote. Nem pode querer impedir que, em uma homilia, um pregador reprove sua conduta. Não pode queixar-se de seu empregador querer demiti-lo temendo a corrupção moral de sua empresa. Não pode exigir que um juiz da infância lhe dê uma criança para adotar. Não pode obrigar uma mãe de família a confiar nele para cuidar de seus bebês. Não pode forçar a população a tolerar seus atos de obscenidade praticados em público. Tudo isso são apenas alguns exemplos de discriminações justas, que não são nem podem ser proibidas pela lei.

Ao referir-se à “discriminação” aos homossexuais, o Catecismo da Igreja Católica teve o cuidado de distinguir: “evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta” (n.º 2358). O texto supõe, portanto, que a Igreja admite discriminações justas para com os homossexuais. E de fato admite. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado (o que vale também para qualquer outro pecado grave). Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas.

PLC 122/2006: a incriminação da discriminação justa

Está em tramitação no Senado um projeto de lei (PLC 122/2006) que pretende exaltar o homossexualismo e incriminar toda discriminação justa aos homossexuais. A proposição trata o vício contra a natureza como se ele fosse um direito e os opositores desse vício como se fossem criminosos (“homofóbicos”).

Para facilitar a aprovação do projeto, a relatora senadora Fátima Cleide (PT/RO) em 14/10/2009 propôs um substitutivo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Esse substitutivo é menos extenso que a versão original, mas conserva toda a sua essência: punir a discriminação justa feita a alguém em virtude de sua “orientação sexual”.

Para disfarçar o essencial objetivo da proposta, que é exaltar o vício contra a natureza e punir penalmente seus opositores, a relatora acrescentou a “condição de pessoa idosa ou deficiente” entre as vítimas do “preconceito”.

Em 10 de novembro de 2009, o substitutivo foi votado e aprovado às pressas na CAS. Ora, estava prevista a realização de uma audiência pública sobre a matéria. Por isso, ninguém esperava que a votação pudesse ocorrer imediatamente. O golpe foi dado por Fátima Cleide.

Naquele dia a senadora apresentou o requerimento nº 96, de 2009 (item 61 - extrapauta) solicitando a dispensa da audiência pública. O requerimento foi aprovado. Imediatamente, o projeto (PLC 122/2006) foi posto em votação (item 62) e aprovado. Eis a lista dos senadores que aprovaram o PLC 122/2006 na CAS por votação simbólica:

1. Senador Augusto Botelho (PT/RR)
2. Senador Eduardo Suplicy (PT/SP)
3. Senador Flávio Arns (PSDB/PR)
4. Senador Gim Argello (PTB/DF)
5. Senador Heráclito Fortes (DEM/PI)
6. Senador Inácio Arruda (PC do B/CE)
7. Senador João Durval (PDT/BA)
8. Senador Mão Santa (PSC/PI)
9. Senador Papaléo Paes (PSDB/AP)
10. Senador Roberto Cavalcanti (PRB/PB)
11. Senador Valdir Raupp (PMDB/RO)
12. Senadora Fátima Cleide (PT/RO), Relatora

A história não para aí. O projeto, já aprovado na CAS, foi enviado à Comissão de Direitos Humanos (CDH). Adivinhe quem o presidente da CDH, Senador Cristóvão Buarque (PDT/DF), escolheu como relator da matéria! Acertou: a própria senadora Fátima Cleide (PT/RO). Obviamente o seu relatório, apresentado na CDH em 17/11/2009 foi o mesmo que o que foi aprovado na CAS, com o mesmo substitutivo.

Na sessão de 18/11/2009 na CDH, o Senador Magno Malta (PR/ES) pediu vista do projeto. No dia 25/11/2009 ele apresentou requerimento para realização na CDH da audiência pública sobre a matéria, que não fora feita na CAS.

Atualmente o clima do Senado é tenso. Um novo golpe pode ser dado a qualquer momento. Há ainda o perigo de que cristãos, incluindo os pastores de almas, queiram aproveitar algo do PLC 122/2006 em vez de rejeitá-lo totalmente. Deus se compadeça de nós.

O texto parte da premissa falsa de que existe “orientação sexual” entre dois homens ou entre duas mulheres. Na verdade, o que existe em tais casos é uma desorientação sexual.

Anápolis, 4 de dezembro de 2009
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis