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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Calendário espanhol retrata santos como transexuais


Total falta de respeito com a crença e valores alheios.


19/10/2009 - 14h46
Calendário espanhol retrata santos como transexuais

Associações espanholas de defesa dos direitos dos homossexuais lançaram um calendário com imagens baseadas em conhecidas obras de arte sacra, especialmente aparições da Virgem Maria, mas interpretadas por transexuais.
Mês de dezembro

No chamado Calendário Laico, cada mês está representado por uma livre interpretação de cenas famosas do imaginário católico, como a de Nossa Senhora de Fátima diante dos três pastores. Mas redecorada com a estética gay. As imagens mostram santas em versões drag queen, usando mantos, coroas, colares, braceletes, tendo preservativos coloridos como aplique e até vibradores no alto das coroas. Depois do sucesso de uma experiência-piloto - com 500 cópias esgotadas na parada do orgulho gay, em junho -, o calendário laico começa a circular em Madri nesta semana com tiragem de 10 mil exemplares.
Para o Coletivo de Gays, Lésbicas, Transexuais e Bissexuais de Madri (Cogam), autores do polêmico calendário, a publicação tem como objetivo reivindicar que, em um país laico, os feriados santos sejam substituídos por eventos sociais. O grupo sugere, por exemplo, que 25 de dezembro seja declarado oficialmente o dia da democracia em lugar do Natal. "E porque não?", questionou o presidente do Cogam, Miguel Ángel González, em entrevista à BBC Brasil. "Talvez muita gente prefira comemorar coisas com as que se sente mais identificada, como o dia do meio ambiente ou dia da diversidade."
Mês de junho


'Provocação' O calendário deve ser interpretado como provocação ao clero, em um país onde a Igreja, influente, difunde doutrinas contrárias ao homossexualismo e ao uso de preservativos. "Pode ser que alguém se chateie. Esperamos que nenhum fiel se sinta ofendido, porque não era a intenção, nem vemos nada de vulgar nas fotos", afirma o ativista. "Mas também não é uma provocação a onipresença da igreja e a negação da homossexualidade por parte do clero, fazendo uso dos seus ícones? A arte está para isso: para romper os esquemas." Alguns fiéis já se sentem ofendidos. O grupo católico Religião e Liberdade, fervente, disse à BBC Brasil que o calendário é uma "ofensa clara e inconstitucional". Citando o Código Penal, o vice-presidente da associação, Raúl Mayoral, alega que a publicação vulnera o artigo que prevê penas de oito a doze meses de prisão para quem ofenda os sentimentos dos membros de uma confissão religiosa.

Para os representantes da Plataforma Hazte oír (Faz-te ouvir), uma das organizadoras dos protestos nas ruas de Madri contra o aborto e contra o casamento entre gays, o calendário laico ataca os ícones e valores católicos, mas não surpreende. "Estamos fartos de ver estes tipos de agressões. Essa inquisição rosa é constante porque os homossexuais espanhóis aproveitam qualquer oportunidade para soltar qualquer barbaridade em nome da liberdade de expressão", disse à BBC Brasil Nicolás Susena, coordenador da plataforma. "Depois de ver cartazes na parada do orgulho gay com fotos do Papa Bento 16 e a frase 'cuidado com o pastor alemão' o que vamos esperar desta gente? É revoltante e me dá vergonha de ser espanhol numa sociedade deste nível."



Fonte: Uol Notícias



O grupo "America Needs Fátima" (América precisa de Fátima) está mandando e-mails de protesto diretamente ao Ministro da Justiça da Espanha contra esse calendário e pedindo que ele tome providências.

Convido-o a participar desse protesto, apesar do site ser em Inglês, é só colocar seu nome (first é o primeiro e last é o ultimo), endereço de e-mail, copiar as letras do código de segurança (security code) e clicar em "submit" que o e-mail já está pronto.


Além de mandar esse e-mail, convido-o a agir conforme Nossa Senhora pediu em Fátima, rezar o terço/rosário diariamente pedindo pela conversão de todos os pecadores.


Um católico pode defender o aborto?

Um católico pode defender o aborto?


De modo geral, a nossa sociedade, que idolatra a técnica, confunde o que é possível para a ciência com aquilo que é moralmente admissível. Ora, nem tudo que é tecnicamente realizável é também moralmente aceitável. Começo por esta afirmação, porque o fato de a técnica da medicina ter a capacidade de realizar o aborto com relativa facilidade, além do elevado número de abortos, têm induzido nossa sociedade a ser tolerante com o assassinato intra-uterino. É bom recordar também que uma situação ou ação não passam a ser morais e aceitáveis do ponto de vista ético simplesmente porque tornaram-se aprovadas pela lei. Pense-se, por exemplo, na discriminação racial na África do Sul: era absolutamente legal, mas totalmente imoral!

Defende-se o aborto em nome da emancipação da mulher, que deve ter direito sobre o domínio do próprio corpo e deve ser livre para rejeitar tudo quanto possa atrapalhar seu projeto de felicidade. Então, dificuldades conjugais, despreparo para ser mãe, sentimento de cansaço, idade avançada, necessidade de continuar os estudos, exigências profissionais… tudo isso justificaria o aborto… Além do argumento da emancipação, tem-se o do aumento demográfico – o aborto seria um meio de evitar a explosão populacional.
Finalmente, defende-se o aborto seletivo, para evitar o nascimento de seres que sofreriam graves deficiências… Numa sociedade que cultua a vida plena, a beleza física e a saúde, tais seres humanos, “sem beleza nem formosura”, não são bem-vindos… Note-se que tudo isso externa um profundo desprezo pela vida humana, sintoma de uma sociedade egoísta, centrada pura e simplesmente na realização do indivíduo, constituído em medida de todas as coisas, sem nenhuma outra norma moral que não o seu bem-estar e seu prazer individual. São sintomas de uma sociedade profundamente doente e leviana…

Alguns teólogos moralistas cristãos procuram justificativas para o aborto em casos que tivessem uma séria motivação. Segundo alguns, o aborto somente seria inaceitável até o sexto ou sétimo dia após a fecundação, quando o óvulo penetra o revestimento interno do útero. Isto porque, antes deste período, é grande o número de abortos espontâneos e, além, do mais, não está ainda claro se esse óvulo fecundado (zigoto) será um ou mais indivíduos… Como não há ainda uma definição quanto à individualidade, não teríamos um ser humano e o aborto, por razões sérias, não seria imoral. Outros falam ainda na possibilidade do aborto antes da formação do córtex cerebral, já que o que especifica o ser humano é a racionalidade: como o cérebro não estaria formado ainda, não poderíamos falar num ser humano. Há ainda um grupo que parte da definição da pessoa como capacidade de entrar em relação com os outros e o mundo. O ser humano não seria simplesmente uma realidade biológica, mas pessoal, social. Seria preciso, então, distinguir entre vida humana (biológica) e vida humanizada (social). Neste aspecto, um feto seria humano, mas não humanizado. Portanto, haveria possibilidade moral para o aborto.

Observe-se que todas estas abordagens são interessantes, mas todas são arbitrárias, pois não se pode determinar o início da vida humana de modo seguro, a não ser com um critério: a vida de um ser humano começa no momento da sua fecundação. Desde este momento já se tem uma vida irrepetível e única. O zigoto e, depois, o feto não são um órgão da mãe, não pertencem à mãe nem fazem parte dela! Esta nova vidazinha é realmente uma realidade viva, biologicamente distinta do útero materno, geneticamente nova e original, biologicamente humana e individualizada. Este feto ou já é humano desde o início ou não o será nunca: desde o momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma vida que não é a do pai nem a da mãe, mas a de um novo ser humano, que começa a desenvolver-se por conta de seu próprio dinamismo. Repito: ele não se tornaria nunca humano se já não o fosse desde o primeiro instante. Irá desenvolver-se, correrá riscos de vida, irá humanizando-se… não só na fase intra-uterina, mas por toda a sua existência humana, até o fim da sua vida. Só seremos plenamente nós mesmos no momento final, no instante da nossa morte, quando tivermos vivido todas as nossas chances e possibilidades!

Quanto à Sagrada Escritura, ela não contempla diretamente a questão do aborto, mas afirma que Deus conhece e ama o ser humano desde o ventre materno (Jó 10,11; 2Mc 7,22s). Basta pensar no Salmo 138/139,14-16a: Nunca se deve esquecer que toda a Escritura é um “sim” decidido de Deus em favor da vida humana e de toda criatura. “Conhecias até o fundo do meu ser: meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda. Teus olhos viam o meu embrião”. Também a Tradição da Igreja foi pelo mesmo caminho. Fiel à atitude de Cristo em favor dos mais indefesos, a Igreja sempre foi contra a prática abortiva.
A Didaqué,do final do século I ou início do II, já exortava: “Tu não matarás com o aborto o fruto do ventre” e Tertuliano, no século II, escrevia: O aborto é um homicídio por antecipação”. Ainda hoje, o Magistério da Igreja, no ensinamento constante e repetido dos Papas e no consenso do Episcopado, mantém firmíssima esta posição!

Diante de tudo isto, um católico não pode militar em prol do aborto sem que esteja em gravíssimo dissenso com a moral católica. Recordemos que a Igreja goza de especial assistência do Espírito de Cristo sobretudo nas questões de fé e moral. É temerário e sinal de falta de fé a teimosia em dissentir do Magistério quando este repetidamente insiste num ponto tão importante e grave! É sempre a mesma tendência humana de decidir, como se fosse Deus, o que é bem e o que é mal… Triste que, em geral, aqueles que mais defendem o aborto são os que mais lutam em defesa das árvores e dos animais… esquecendo que o ser humano é a única criatura que traz em si a imagem de Deus em Cristo Jesus…

NA CONFISSÃO, POR MEIO DO SACERDOTE, JESUS NOS PERDOA

NA CONFISSÃO, POR MEIO DO SACERDOTE, JESUS NOS PERDOA


Por Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Tradução: Pe. Antonio Carlos Rossi Keller
Fonte: Livro “Curso de Catequesis” da Editora Palabra, España


INTRODUÇÃO:


Uma das páginas mais comovedoras do Evangelho é a parábola do filho pródigo, que retrata a conduta de um filho ingrato para com seu pai. Eram dois irmãos e o menor decide abandonar a casa; depois de pedir sua parte na herança, foi-se embora para um país longínquo onde gastou tudo, levando uma vida má. Então, teve que por-se a cuidar de porcos para poder viver, até que um dia sentiu vergonha de sua situação e decidiu voltar para casa, e pedir perdão a seu pai: “Pai, pequei contra o céu e contra ti” (Lucas 15,18). O pai, que o esperava, quando viu que se aproximava, saiu a seu encontro, abraçou-o e o beijou. E foi tão grande sua alegria que ordenou aos criados que preparassem um banquete e uma grande festa para celebrar a volta do filho mais novo.


Esta parábola pode nos ajudar a entender o sacramento da Penitência, que é o sacramento da misericórdia de Deus.


IDÉIAS PRINCIPAIS:


1. Os sacramentos de cura.


Estudamos os sacramentos da iniciação cristã: o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia, que outorgam a vida nova em Cristo. Mas, apesar de tantas graças, o ser humano é débil, pode pecar e carrega consigo as misérias do pecado.


Cristo quis que na Igreja existisse um remédio para estas necessidades, e nós podemos encontra-lo nos sacramentos da Penitência e da Unção dos Enfermos, chamados sacramentos de cura, porque curam a debilidade e perdoam os pecados.

2. Para salvar-se, é preciso que nos arrependamos dos pecados

Não existe possibilidade de salvação sem o arrependimento dos pecados, que é absolutamente necessário para aquele que ofendeu a Deus. É o que nos diz Nosso Senhor Jesus Cristo: “Se não fizerdes penitência, todos, igualmente, perecereis” (Lucas 13,3).


Antes da vinda de Jesus Cristo, a humanidade não tinha nenhuma segurança de poder ter obtido o perdão de seus pecados. A segurança foi-nos trazida por Jesus, que pode dizer: “Teus pecados te são perdoados” (Mateus 9,2).


3. A instituição do sacramento da Penitência, para o perdão dos pecados


Na tarde do domingo da Ressurreição, Jesus Cristo instituiu o sacramento da Penitência, ao dizer a seus discípulos: “Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem lhes perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (João 20,22-23). Instituiu este sacramento como um juízo, mas juízo de misericórdia, para que os Apóstolos e seus legítimos sucessores pudessem perdoar os pecados.


“Olha que entranha de misericórdia tem a justiça de Deus! - Porque nos juízos humanos, se castiga aquele que confessa sua culpa: e no divino, se perdoa.

Bendito seja o santo Sacramento da Penitência!” (Caminho, 309).


Este sacramento é denominado também sacramento da conversão, da reconciliação, ou confissão.

4. É o mesmo Jesus Cristo, por meio do sacerdote, quem absolve

Só os sacerdotes - com potestade de ordem e a faculdade de exerce-la - que podem perdoar os pecados, pois Jesus Cristo deu o poder só a eles. Não se obtém o perdão, portanto, dizendo os pecados a um amigo, ou diretamente a Deus. Além disso, no momento da absolvição é Cristo mesmo quem absolve e perdoa os pecados por meio do sacerdote, já que o pecado é ofensa a Deus e só Deus pode perdoa-lo. O sacerdote deve guardar - sob obrigação gravíssima - o sigilo sacramental.

5. Efeitos deste sacramento

Os efeitos deste sacramento são realmente maravilhosos:

* a reconciliação com Deus, perdoando o pecado para recuperar a graça santificante;


* a reconciliação com a Igreja;


* a remissão da pena eterna contraída pelos pecados mortais e das penas temporais -ao menos em parte - segundo as disposições;


* a paz e a serenidade de consciência, com um profundo consolo do espírito;


* os auxílios espirituais para o combate cristão, evitando as recaídas no pecado.


6. Necessidade da Penitência


O sacramento da Penitência é completamente necessário para aqueles que, depois do batismo, cometeram pecado mortal. A Igreja ensina que existe a obrigação de confessar os pecados mortais ao menos uma vez por ano, em perigo de morte e quando se for comungar.

Mas uma coisa é a obrigação e outra muito diferente é aquilo que convém fazer quando se quer que aumente nosso amor a Deus. Não existe a obrigação, por exemplo, de se beijar nossa mãe, nem a de cumprimentar nossos amigos, nem de comer todos os dias…, mas qualquer pessoa normal faz estas coisas. Se quisermos progredir no amor a Deus, devemos nos confessar freqüentemente, e nos confessar bem.


7. Conveniência da confissão freqüente


A Igreja recomenda vivamente a prática da confissão freqüente, não só dos pecados mortais - que devem ser confessados imediatamente - mas também dos pecados veniais. Desta maneira, aumenta-se o conhecimento de si mesmo; cresce-se na humildade; desenraizam-se os maus costumes; faz-se frente à tibieza e à preguiça espiritual; purifica-se e se forma a própria consciência; ajuda-se a crescer na vida interior, e aumenta a graça em virtude do sacramento. Para crescer no amor a Deus é muito conveniente ter em muita estima a confissão: confessar-se com freqüência e bem.


8. PROPÓSITOS DE VIDA CRISTÃ:

* Devemos mostrar um grande amor e estima ao sacramento da Penitência.


* Fazer o propósito de recebe-lo com freqüência e bem preparados.


Para citar este artigo:

PUJOLL, Jayme; BIELA, Jesus Sanches. Apostolado Veritatis Splendor: 32: NA CONFISSÃO, POR MEIO DO SACERDOTE, JESUS NOS PERDOA. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/2191/32-na-confissao-por-meio-do-sacerdote-jesus-nos-perdoa