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sexta-feira, 31 de maio de 2013

A Bíblia e o Celular


Recebi essa mensagem por e-mail, e achei muito legal... quero partilhá-la com vocês nessa sexta feira.

Abraços e bom fim de semana!!


********

Já Imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que nós tratamos o nosso celular ?

E se carregássemos a nossa Bíblia na nossa bolsa ou bolso ?
E se nós déssemos uma olhada nela varias vezes ao dia ?
E se voltássemos para apanhá-la quando esquecêssemos dela em casa ?
E se a usássemos para receber mensagens de texto ?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela ?
E se a déssemos como presente para as crianças ?
E se a usássemos quando viajamos ?
E se a usássemos em caso de emergência ?


Mais uma coisa. Ao contrario do nosso celular nós não precisamos nos preocupar com a nossa Bíblia ser desconectada pela companhia telefônica porque Jesus já pagou a conta. E o melhor de tudo, não cai a ligação !

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A Vivência Radical do Evangelho


VIVÊNCIA RADICAL DO EVANGELHO


Conhecer Jesus, ser tocado por Ele, não pode nos deixar inertes. Ele nos faz perguntas que provocam mudanças em nossas vidas. Nos Evangelhos, Jesus encontra com algumas pessoas e suas perguntas provocaram reflexões e mudanças:
Pessoais:
Jo 1, 37 – “Que procurais?” – aos dois discípulos de João.
Luc 24, 17 – “De que estais falando pelo caminho, e porque estais tristes?” – Discípulos de Emaús.

Sociais:
Mc 6, 38 – “Quantos pães tendes?” - Na 1ª multiplicação dos pães.
Mc 6, 5 – “Quantos pães tendes?” – Na 2ª multiplicação dos pães.

Engajamento e resposta
Luc 9, 18b “ Quem sou eu no dizer das multidões?”

Fundo do coração
Jo 21 – “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?” (três vezes)
A respeito desta palavra o Papa João Paulo II nos diz: “ esta palavra mais é a minha angústia e alegria. Angústia porque eu não tenho nenhum instrumento para medir se amo mais ou não e alegria porque nada do que acontece no coração humano deixa de ressoar em mim.”
Luc 22, 48 – “ Judas, com um beijo entregas o filho do homem?” –
Jesus provoca uma decisão de vida: positiva ou negativa, amor sem limite ou traição. Devemos estar sempre atentos às provocações de Deus.
Muitas vezes ficamos decepcionados com líderes ou pessoas que largam tudo, fundam outras igrejas ... não podemos esquecer das palavras de Jesus: “Quem está de pé cuide para não cair.” Não existe caderneta de poupança, não acumulamos pontos para gastar mais tarde, Jesus quer a nossa resposta, o nosso sim a cada minuto, é o agora que importa. (...)


“Não tenhais medo! Abri, ou antes, escancarai as portas a Cristo!” João Paulo II.
LG 31 / CLF 15 “ Os leigos são chamados por Deus, para que no mundo, exercendo o seu próprio ofício, inspirados pelo espírito evangélico, concorram para a santificação do mundo a partir de dentro, como fermentos, e deste modo manifestem Cristo ao aos outros, antes de mais pelo testemunho da própria vida, pela irradiação de sua fé, esperança e caridade”.

Como se santificar no mundo:
Jesus nos dá a receita: “cumprir fielmente a vontade de Deus.”
São João da Cruz: “ Mesmo que realizes muitas coisas, não progredirás na perfeição, se não aprenderes a negar a tua vontade e sujeitar-te, deixando a preocupação de ti próprio e das tuas coisas.” (...)


Irmãos, já é tempo de acordar do sono! O demônio existe e, mais do que nunca, está “cheio de furor” contra os santos.

Se nos conservarmos firmemente unidos a Jesus nada devemos temer dos eventos e das potências desencadeadas pelo mal: ele está diante de nós como um muro insuperável contra o qual se despedaça todo poder das trevas. A este Jesus, a Igreja inteira, inebriada com o perfume de sua unção, diz com as palavras da esposa do Cântico: “ Arrasta-me contigo, corramos!” (Ct 1, 4)

As nossas armas para viver esta radicalidade que o Senhor nos chama:
· Oração
· Palavra de Deus
· Sacramentos
· Vida Comunitária
Fonte: Comunidade Católica Epifania

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Entendendo a Teologia da Libertação


Vamos entender um pouco sobre a Teologia da Libertação?

A Teologia da Libertação

Por D. Fernando Arêas Rifan
Com a visita do Santo Padre, alguns remanescentes da Teologia da Libertação levantaram de novo a voz, o que nos obriga a recordar o ensinamento do Magistério da Igreja sobre o assunto.A Teologia da Libertação surgiu como reação às escravidões sociais e econômicas, que todos lamentamos, mas enfatizando demasiadamente a linha social em detrimento da espiritual, tentando reduzir o Evangelho da salvação a um evangelho terrestre e, pior, dentro de uma análise marxista, com rejeição da doutrina social da Igreja. 
 
Daí partem para uma releitura essencialmente política da Sagrada Escritura, baseada no racionalismo e no modernismo.Na verdade, o Evangelho de Jesus Cristo é mensagem de liberdade e força de libertação. Mas a libertação é antes de tudo e principalmente libertação da escravidão radical do pecado. Seu objetivo e seu termo é a liberdade dos filhos de Deus, que é dom da graça divina. Ela exige, por uma conseqüência lógica, a libertação de muitas outras escravidões de ordem cultural, econômica, social e política, que, em última análise, derivam todas do pecado e constituem outros tantos obstáculos que impedem os homens de viver segundo a própria dignidade.Jesus viveu num tempo de opressão social do povo de Deus pelos romanos, mas não adotou o método da teologia da libertação e sim da teologia da salvação. 
 
A sua pregação das virtudes e o combate aos vícios da alma terminaram por criar uma sociedade mais justa e solidária, sem necessidade de se imiscuir na política e nas lutas sociais.
 
Na Profissão de Fé do Povo de Deus, Paulo VI exprimiu bem a fé da Igreja: "Nós professamos que o Reino de Deus iniciado aqui na Terra, na Igreja de Cristo, não é deste mundo, cuja figura passa, e que seu crescimento próprio não se pode confundir com o progresso da civilização (...) mas consiste em conhecer cada vez mais profundamente as insondáveis riquezas de Cristo, em esperar cada vez mais corajosamente os bens eternos, em responder cada vez mais ardentemente ao amor de Deus e em difundir cada vez mais amplamente a graça e a santidade entre os homens. 
 
Mas é este mesmo amor que leva a Igreja a preocupar-se constantemente com o bem temporal dos homens (...) suas necessidades, alegrias e esperanças, seus sofrimentos e seus esforços".
 
Dom Fernando Arêas Rifan
Bisbo Titular de Cedamusa
 
Administrador Apostólico da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
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Para citar este artigo:
RIFAN, D Fernando Arêas. Apostolado Veritatis Splendor: A Teologia da Libertação. Disponível em http://www.veritati/s.com.br/article/4286. Desde 29/6/2007.

terça-feira, 28 de maio de 2013

SEXO SEM COMPROMISSO
Vale a pena correr o risco?

Julio Severo



Ele a espia andando na sala. Ela é sexy. Ele avança e ela o recompensa com um sorriso sensual. Depois de algumas horas de conversa, eles acabam na cama fazendo sexo com ardente paixão. Na manhã seguinte, cada um segue sua própria vida, feliz e satisfeito.

Experimente ligar em algum programa de TV, em algum horário do dia ou da noite, e você verá, de uma maneira ou de outra, cenas desse tipo. O sexo é apresentado como diversão sem nenhuma conseqüência, risco e dor de cabeça. Mas é só na TV que se consegue criar tal realidade longe da verdade! Quando recriam a cena no mundo real, as pessoas podem terminar com muito mais do que só lembranças.

Vamos analisar essa cena e escrever um possível final da vida real.

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…Depois de algumas horas de conversa, eles acabam na cama fazendo sexo com ardente paixão.

Seis meses depois: Ela está se arrumando para trabalhar e, ao urinar, sente dor e um corrimento como pus. Ela sente dor também na região da cintura.

Oito meses depois: Ela sai da cama e dobra de dor. Não dá mais para ignorar o problema. Envergonhada de ficar face a face com o médico da família, ela vai a uma clínica e descobre que tem gonorréia. O médico lhe receita antibióticos e tudo se resolve. Ela esquece o problema.


Quatro anos mais tarde: Ela encontra o homem de seus sonhos. Eles queriam filhos sem demora e decoraram o quarto do bebê, certos de que logo estariam segurando um bebezinho no colo. Ela está agora saindo do consultório médico chorando. Ela acabou de ser informada de que não lhes será possível ter filhos. A gonorréia que ela havia contraído danificou as trompas e ela ficou estéril. Ela nem mesmo se lembra do nome do homem que lhe passou a doença, mas ela terá de viver com trauma e tristeza pelo resto de sua vida.

Ei, o que aconteceu com o final feliz? Simples: A vida real não imita os filmes e novelas. Vamos então analisar essa cena e escrever outro possível final da vida real.

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…Depois de algumas horas de conversa, eles acabam na cama fazendo sexo com ardente paixão.

Dez meses depois: Ele acabou de jogar uma partida de futebol. Ele tem se sentido cansado e com dores há dias. “Deve ser gripe”, ele pensa. Então a mente dele vaga para a grande noite que ele teve na semana passada… “Qual será o nome dela?”

Um ano depois: Ele precisa ir ao médico. A gripe parece interminável e ele não consegue se livrar dela. Ele marca uma consulta para amanhã.

No dia seguinte: Ele escuta o médico, sem conseguir acreditar. Como seria possível ele ter os sintomas da AIDS? Ele sempre usou camisinha com todas as suas parceiras. O médico explica que a camisinha não consegue proteger totalmente contra o vírus HIV. Por que ninguém o havia informado disso?

Dois anos depois: Ele está deitado na cama olhando pela janela. Seus olhos vagueiam para os pés e ele pensa no tempo em que esses mesmos pés eram mais fortes e podiam chutar uma bola de futebol com firmeza. Agora, ele fica pensando se terá forças para chutar. Ele não sabe com certeza qual de suas parceiras lhe deu o HIV. Ele fica pensando no número de mulheres para quem ele passou o vírus.

Esses finais não são tão felizes quanto os que a TV mostra, mas são as conseqüências de vida real do sexo casual. A gonorréia e a AIDS não são os únicos riscos. Ainda que não se leve em consideração o risco de sofrer um coração partido e danos emocionais, há algumas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) mais comuns que você se arrisca a contrair quando se envolve com o sexo sem compromisso matrimonial.

Para ler o texto todo, que continua, clique no link: http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc34987
Fonte: Provida Família

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sexo Seguro???

Mais uma sobre a camisinha...
Evangelizar também é denunciar as mentiras ditas por aí... Convido a todos os blogs e sites cristãos a atuar em favor da vida, divulgando essas informações...

Quer entender por que, apesar de tanta propaganda, de tanta distribuição gratuita de camisinha por aí, a AIDS vem crescendo terrivelmente entre os jovens e adultos?

leia a matéria abaixo, e tire suas próprias conclusões.
João Batista




Descoberto método infalível para se proteger contra a AIDS

Infelizmente muitos estão sendo enganados, especialmente os nossos jovens, quando pensam que a “camisinha” previne seguramente contra a contaminação do vírus HIV da AIDS; e cria-se assim a ilusão do “sexo seguro”.

O Papa João Paulo II assim se expressou sobre a camisinha:“Além de que o uso de preservativos não é 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamento sexual incompatível com a dignidade humana... O uso da chamada camisinha acaba estimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo... O preservativo oferece uma falsa idéia de segurança e não preserva o fundamental” (PR, nº 429/1998, pag.80).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já avisou que os preservativos não impedem totalmente a contaminação do vírus, uma vez que esses são muitíssimos menores que os poros do látex de que são feitas as camisinhas.

A revista Seleções (dezembro de 1991, pp.31-33), trouxe um artigo do Dr. Robert C. Noble, condensado de Newsweek de Nova Iorque (1/4/91), que mostra como é ilusória a crença no tal “sexo seguro” com a camisinha.A pesquisadora Dra. Susan C. Weller, no artigo A Meta-Analysis of Condom Effectiveness in Reducing Sexually Transmitted HIV, publicado na revista Social Science and Medicine, (1993, vol.36, issue 12, pp.1635-1644), afirma:“Presta desserviço à população quem estimula a crença de que o condom (camisinha) evitará a transmissão sexual do HIV. 
 
O condom não elimina o risco da transmissão sexual; na verdade só pode diminuir um tanto o risco”.“As pesquisas indicam que o condom é 87% eficiente na prevenção da gravidez. Quanto aos estudos da transmissão do HIV, indicam que o condom diminui o risco de infecção pelo HIV aproximadamente em 69%, o que é bem menos do que o que normalmente se supõe” (PR, n° 409/1996, pp. 267-274).Isto significa que, em média, três relações sexuais com camisinha têm o risco equivalente a uma relação sem camisinha. 
 
Convenhamos que é um alto risco, já que a AIDS não tem cura ainda. É uma “roleta russa”.
O Dr. Leopoldo Salmaso, médico epidemiologista no Hospital de Pádua, na Itália, afirma que:“O preservativo pode retardar o contágio, mas não acabar com ele”(idem) .Pesquisas realizadas pelo Dr. Richard Smith, um especialista americano na transmissão da AIDS, apresenta seis grandes falhas do preservativo, entre as quais a deterioração do látex devido às condições de transporte e embalagem. Afirma o Dr. Richard que:“O tamanho do vírus HIV da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide. Estes pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom preservativo como em um defeituoso” (Richard Smith, The Condom: Is it really safe saxe?, Public Education Commitee, Seattle, EUA, junho de 1991, p.1-3)
 
A Rubber Chemistry & Technology, Washington, D.C., junho de 1992, afirma que: “Todos os preservativos têm poros 50 a 500 vezes maiores que o virus da AIDS”.Vemos, portanto, que é irresponsável, cientificamente, dizer que a camisinha garante o “sexo seguro”. O pior, ainda, é que esta falsidade vem acompanhada de um estímulo ao sexo livre, sem responsabilidade e sem compromisso, o que o faz promíscuo e vulgar.
 
A Igreja não está impedindo o combate à AIDS, pelo fato de não concordar com o uso da camisinha. Como disse o padre Lino Ciccone, professor de Teologia Moral e Bioética na Faculdade Teológica de Lugano, na Itália:“Não se faça caridade jamais às custas da verdade, nem se imponha a verdade voltando as costas à caridade”.


Prof. Felipe de Aquino
fonte: Provida Família
http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc74708

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Invista no seu Futuro!



Tenho andado me perguntando... há quantas anda a minha fé? Se Jesus voltar hoje, estarei preparado? Ou serei um daqueles a quem Ele responderá "não vos conheço"?

O mundo nos chama, a cada dia, a viver por ele e para ele... e não digo isso somente nas questões envolvendo o "pecado", mas nas questões cotidianas mesmo, como o nosso trabalho, nosso estudo, nosso "ser profissional".

Não estou querendo dizer que precisemos parar de trabalhar ou de estudar, longe de mim dizer algo assim... mas ando me cobrando no sentido de... será que tenho sido tão bom cristão quanto tento ser bom funcionário?

Será que me dedico a estudar a Palavra de Deus tanto quanto tenho me dedicado à minha especialização?

Será que meus planos futuros - crescimento e desenvolvimento profissional, mudança de área na empresa, construção da casa, filhos, etc, etc, etc... têm envolvido Deus e a vontade Dele?

É muito importante, diria fundamental ser um bom funcionário, investir em minha profissão, em meu estudo, em meu futuro... mas... como cristãos, o futuro que importa é o da Eternidade... e, a medida que eu invisto no meu futuro "de curto prazo", não posso deixar de lado o meu futuro "de longo prazo", que aliás, nunca saberei se será realmente de longo prazo, pois o Amanhã a Deus pertence!!!

Vamos juntos investir em nosso futuro?!!
Um abraço!


João Batista

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Conseqüências da Separação



Bom seria se, por todos os nossos dias, acontecessem somente coisas que tínhamos projetado viver. No entanto, toda opção contrária à nossa vontade traz para a nossa realidade o compromisso de assimilar o novo.
É sabido que muitos casamentos correm riscos de um desfecho nada parecido com as alegrias que pensavam viver. Infelizmente, alguns casais chegam a considerar a separação conjugal como a solução de seus problemas, embora tenham feito o voto de viver juntos por toda a vida. Diante das exigências do relacionamento, podem querer abandonar o compromisso assumido, desejando, assim, recuperar o tempo que acreditam ter perdido, saindo em busca da “felicidade” que consideram ter deixado para trás.
 
Aqueles que, anteriormente, apresentavam-se abraçados em fotografias, talvez, tenham se comportado, ao longo da vida conjugal, indiferentes ou displicentes aos cuidados e carinhos necessários para a renovação do amor, sentimento que os fez investir no casamento eterno. Por mais plausíveis que sejam as razões da separação, haverá outros traumas secundários, que implicarão na vida familiar, especialmente, quando dessa relação vieram os filhos. 
 
Pois como sabemos: “Na disputa entre o mar e o rochedo quem sofre são os mariscos”. Para os filhos, – encarar a realidade de ter seus pais vivendo em casas separadas – poderá ser um problema, tendo em vista que a referência de família e o sinônimo de proteção, que todos temos, são compostos de pai, mãe e filhos. 
 
Muitos são os relatos de filhos que experimentaram os dissabores da ruptura do casamento de seus pais. Dúvidas surgem na cabeça deles diante dessa desagradável surpresa, pois a quem irão recorrer? Quem vai ajudá-los a solucionar os impasses e inseguranças que vão aparecer ao longo de suas vidas? Ou com quem deverão morar? (Isso, quando essa escolha lhes é permitida). Além de não poderem contar com o esteio familiar como antes, deverão fazer a difícil opção entre aqueles que por eles são igualmente amados. Tudo isso significaria colocar sobre seus os ombros uma responsabilidade muito além de suas próprias forças.
Em meio a tantas situações complicadas de se gerir, não será difícil perceber no comportamento deles [filhos] a presença do medo, sentimentos de revolta, raiva, incompreensão, desconforto, além da sensação de abandono, entre outros.Antes que as conseqüências dos atos dos pais repercutam na vida daqueles que se sentem impotentes diante das dificuldades dos adultos, certamente, será importante que os cônjuges falem um ao outro o que realmente desejam e esperam como contribuição para o reaquecimento da relação. 
 
Muitas vezes, nessas ocasiões a ajuda de um profissional na área da pscicologia será também de grande valia. (...)Em mar revolto, marinheiros não içam velas”. Estabelecer a disposição comum em reviver as simples coisas que foram deixadas para trás, será a chave para alcançar o sucesso no casamento.
Deus abençoe a todos, 
 
José Eduardo Moura
 
webenglish@cancaonova.com Missionário da Comunidade Canção Nova, trabalhando atualmente na na Fundação João Paulo II no Portal Canção Nova.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Ordenação de Mulheres



Por que as mulheres não podem ser ordenadas?


Cristo e os apóstolos chamaram somente homens para o sacerdócio:
(1) Cristo quebrou tantos tabus em relação às mulheres: aceitou dinheiro delas, confiou a uma delas o anúncio da ressurreição, conversava publicamente com elas - o que era um escândalo para a época. Mas, não chamou nenhuma delas para o grupo dos Doze. Não era por machismo nem por medo da mentalidade da época, já que em outras coisas ele rompeu com os preconceitos. Devia haver outro motivo...
(2) Os apóstolos tiveram o mesmo comportamento. Mais ainda: no mundo grego, onde eles anunciaram o Evangelho, havia sacerdotisas... Teria sido fácil aceitar mulheres cristãs no ministério ordenado... No entanto, somente aos homens os apóstolos conferiram esse ministério. Seguiram o comportamento de Jesus...
(3) Ao longo de toda a sua história, a Igreja jamais ordenou mulheres e sempre considerou que o Senhor não as chamou para o ministério ordenado. Na Idade Média houve abadessas poderosíssimas, como a de Las Huelgas, por exemplo; houve mulheres de prestígio enorme, como Santa Catarina de Sena, que repreendeu o próprio Papa, mas nenhuma delas foi ordenada.
(4) Recentemente, o Papa João Paulo II, num documento oficial aos Bispos, a Carta Ordinatio Sacerdotalis, de 1992, confirmou como sendo doutrina de fé que a Igreja NÃO PODE, NÃO TEM AUTORIDADE, para ordenar mulheres! E o Papa explicou que tal ensinamento é DEFINITIVO, isto é jamais poderá ser modificado por nenhum papa futuro! Isto é, o Papa ensinou que a Igreja, ao não ordenar mulheres, não estava simplesmente seguindo um costume cultural, mas algo determinado pelo próprio Senhor. Isto significa que essa questão não é somente de disciplina, mas de doutrina católica. Um católico que seja fiel ao magistério da Igreja não deve mais colocar em questão a não ordenação de mulheres.


Mas, por que Cristo não ordenou mulheres?
Esta é uma questão que a teologia deve ainda aprofundar melhor. Contudo, uma primeira reposta é a seguinte: o Novo Testamento apresenta Cristo como Esposo da Igreja. Ele a desposou para sempre na cruz. Cristo é o Esposo e Cabeça da Igreja, que é seu Corpo e sua Esposa. Ora, o ministro ordenado, pelo sacramento da Ordem, é imagem e representação do Cristo Cabeça e Esposo da Igreja. Somente alguém do sexo masculino está apto para tal representação, pois, se o Filho eterno não tem sexo, enquanto Deus, enquanto ser humano concreto assumiu o sexo masculino. A ordenação das mulheres quebraria toda esta simbologia da Aliança, tão presente e importante na Sagrada Escritura. A Igreja-comunidade é esposa que, reunida sob a presidência do Cristo-Esposo, tornado presente sacramentalmente pelo ministro ordenado, oferece a Deus o sacrifício de louvor, a Eucaristia.


É importante salientar que aqui não há desrespeito aos direitos das mulheres, por dois motivos: (1) diante de Deus não temos direito algum: tudo é GRAÇA; Deus chama quem ele quer! Seria absurdo reivindicar uma vocação! e (2) o sacerdócio não deve ser visto como uma honra, um poder, mas como um serviço. Reivindicar o ministério ordenado como direito é não compreender a dinâmica da graça, nem o ministério como serviço, nem a Igreja como comunidade diversificada, na qual nem todos fazem a mesma coisa!


As mulheres têm a missão de participar ativamente da vida da Igreja, inclusive das decisões... Poderiam até ser Cardeais (que não necessita do sacramento da Ordem - um leigo pode sê-lo...). Certamente as mulheres e os leigos em geral devem ser mais ouvidos na Igreja. Para isso, não precisam ser ordenadas!


Uma última observação: a Igreja não é uma democracia, na qual a maioria vence. Ela é comunhão no Espírito do Cristo ressuscitado. A Igreja é de Cristo: estar nela é aceitar o Senhor e seu poder soberano com humildade e fé. A Igreja não pode inventar-se e reinventar-se a si mesma!


Padre Henrique

terça-feira, 21 de maio de 2013

Controle de Natalidade X Regulação Natural



Controle de Natalidade vs. Regulação Natural

Quem propõe o "controle da natalidade" por meios artificiais o fazem movidos por vários mitos à respeito dos métodos naturais de regulação da natalidade:
"são antiquados e poucos eficazes" "são muito complicados" "são inviáveis"
Mas a Verdade é outra:
Os métodos naturais, especialmente os mais modernos, têm o suporte científico mais desenvolvido e consistente.
Dado que respeitam os ritmos naturais da pessoa, uma vez aprendidos, os métodos naturais se incorporam facilmente ao ritmo da vida das pessoas.
Os métodos naturais não têm nada de inviáveis. Certamente supõem o diálogo, o autodomínio e a corresponsabilidade do casal, mas isto, em vez de uma desvantagem, é o grande benefício comparativo dos métodos naturais que nenhum método artificial poderá jamais dar: compreensão, respeito mútuo, diálogo do casal e a conseqüente contribuição ao desenvolvimento integral de cada uma das pessoas.

Segundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde, os métodos naturais de planejamento familiar demonstraram possuir uma ampla superioridade sobre os métodos artificiais (anticoncepcionais-abortivos) em diversos aspectos. Em tais estudos demonstrou-se que eram fáceis de aprender e de aplicar pela mulher em qualquer que fosse seu nível cultural (demonstrou-se que podem ser aprendidos e aplicados com êxito inclusive por mulheres carentes de instrução mínima), que eram aceitos com preferência aos métodos artificiais e, o mais importante, revelaram-se sumamente eficazes em evitar a gravidez. A todas estas vantagens agrega-se que por sua natureza respeitam a integridade e dignidade da pessoa humana sem lesionar seus direitos.
Um estudo multicêntrico, que abarcou importantes cidades de diversos pontos do mundo e distantes entre si (Auckland, Bangalore, Manila e El Salvador) demonstrou que 93% das mulheres férteis estava em condições de reconhecer e interpretar o momento de fertilidade desde seu primeiro ciclo menstrual (destaca que o grupo de El Salvador incluía 48% de analfabetas). O estudo conclui que as probabilidades de concepção nos períodos determinados como inférteis era de 0,004%, quer dizer, menos de meio por cento.Em contraposição aponta-se que o índice de gravidezes utilizando métodos artificiais para o controle da natalidade, varia de 1% (pílulas combinadas estrógeno-progesterona) até 20-23% em usuárias de anticoncepcionais orais.
Em um estudo realizado em Calcutá, Índia, sobre a eficácia do Método da Ovulação, informou-se de uma porcentagem próxima a 0 (zero) sobre uma população total de 19.843 mulheres pobres e de diversas crenças religiosas (57% hindús, 27% islâmicas, 21% cristãs).
As conclusões do estudo da Organização Mundial da Saúde sobre a eficácia do Método da Ovulação foram as seguintes:
Por meio de ecografia ovárica determinou-se que os sintomas do muco cervical identificam com precisão o momento da ovulação.
Todas as mulheres, de qualquer nível cultural e educacional podem aprender o método da observação do muco cervical para reconhecer quando ocorre a ovulação.
A evidência mundial sugere que os métodos de controle natal, abstendo-se da relação sexual na fase fértil identificada pelos sintomas da ovulação, são equivalentes àqueles dos anticoncepcionais artificiais.
O estudo realizado entre 20.000 mulheres pobres em Calcutá, com uma porcentagem de gravidez próxima a zero, complementado com outros estudos em países em desenvolvimento, demonstram a efetividade do Planejamento Familiar com Métodos Naturais.
Os usuários do método estavam satisfeitos com a freqüência da relação sexual sugerida por este método de planificação familiar, o qual é econômico e pode ser especialmente valioso para os países em desenvolvimento (Cf. R.E.J. Ryder, British Medical Journal, Vol. 307, edição de 18 de setembro de 1993, pp. 723-725).
Comparando os dois métodos naturais mais seguros, os índices de efetividade são bastante parecidos (Cf. Dra. Zelmira Bottini de Rey, Dra. Marina Curriá, Instituto de Ética Biomédica, Curso de Planificação familiar natural, Universidad Católica Argentina Santa Maria dos Buenos Aires, abril de 1999):
-o índice para o Método da Ovulação ou Billings é 96.6% (Cf. American Journal of Obstretics and Gynecology, 1991).
-o índice para o Método Sintotérmico é de 97.7% (idem).
-o índice para o Método Sintotérmico em matrimônios altamente motivados para evitar a gravidez é de 97.2% (Cf. Guia para a prestação de serviços de PFN. OMS. Genebra, 1989).
Estes são índices muito altos e certamente não só alcançam mas que superam a muitos dos métodos artificiais mais eficazes. Lamentavelmente, as campanha de descrédito dos métodos naturais respondem não a bases científicas mas a preconceitos ideológicos e interesses econômicos.

Fonte: ACI Digital


http://www.acidigital.com/vida/natal-natural.htm

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sexualidade Conjugal - Fidelidade e Exclusividade


Fiel e exclusivo: fins da sexualidade conjugal

Por: Nancy Escalante
Partimos do fato que a sexualidade é um dom mútuo, é união da carne de duas pessoas, homem e mulher, é o ato através do qual eles se tornam uma só carne. Aqui existe uma dimensão espiritual; quando se realiza, expressa e manifesta a ação unitiva que procede do amor conjugal. É através do ato conjugal que se realiza a doação-entrega-recepção, sendo um ato de amor conjugal com uma dimensão unitiva. Neste sentido, somente o amor divino conhece uma união amorosa mais profunda do que a elevada ao sacramento do altar.
São Tomás de Aquino explica que, através do matrimônio, o homem e a mulher formam uma comunidade com a finalidade de ajudar-se na vida matrimonial e familiar. Neste sentido, o fato de que a sexualidade humana não somente aconteça em períodos de fertilidade da mulher indica que – além da dimensão procriadora – existe a dimensão unitiva, sendo que o ato conjugal é algo mais do que o encontro entre dois sexos, é o encontro entre duas pessoas.

A dimensão amor–unitiva e a dimensão procriadora se encontram fundidas em um só ato e são inseparáveis. Portanto a fecundação é a expressão do amor conjugal que, por ser pleno e total, une os esposos, dando lugar à transcendência do amor e do seu ser.O ato sexual conjugal, ao ser um ato de amor, deve estar ordenado à união e, portanto, à procriação.
O Concílio Vaticano II afirma (const. Gaudium et spes, 50): “O matrimônio não é somente para a procriação, mas a natureza do vínculo indissolúvel entre os cônjuges e o bem da prole exigem que o amor mútuo dos esposos se manifeste e amadureça”.
A finalidade amorosa-unitiva é, por natureza, a finalidade imediata do ato conjugal, ou seja, personaliza o ato conjugal.Quanto à finalidade procriadora, trata-se do ato natural da pessoa-homem que fecunda a pessoa-mulher, é o ato de fecundação dirigido, portanto, a gerar filhos. Assim se explica o que ensina o Concílio Vaticano II, o matrimônio e o amor conjugal se ordenam à prole. Portanto:O ato conjugal, como expressão e manifestação do amor conjugal, não é lícito nem honesto fora do casamento.

A relação sexual extra matrimonial é uma falsidade, não é um ato de amor verdadeiro, ao contrário, é um ato egoísta.Tudo que for contra os fins do matrimônio é desonesto, como o uso de preservativos, o onanismo, a sodomia, a masturbação e a bestialidade, que constituem graves degradações do amor homem-mulher, uma vez que despersonalizam e vão contra a dignidade e a natureza da pessoa humana.Privar a sexualidade de sua potência procriadora, por qualquer meio, seja cirúrgico, mecânico ou químico, degrada e destrói o amor conjugal, e quando se chega ao aborto ou ao infanticídio se comete, além disso, um crime contra a vida humana.

De acordo com Gen 2, 18-24 e com a const. Gaudium et spes (n. 48), o casamento é a comunidade formada pelo homem e pela mulher unidos nas potências naturais do sexo, formando uma unidade na natureza que é, por sua vez, uma comunidade de vida e de amor.Esta comunidade de homem e mulher é a sociedade primária e nuclear da Humanidade: o núcleo fundador da família, primeira expressão da sociabilidade humana: (const. Gaudium et spes, 12).Segundo afirma o Concílio no c. 1055, e considerando o casamento um consórcio para toda a vida, ordenado – por sua própria índole natural – ao bem dos cônjuges e a geração e educação da prole, resulta óbvio que o bem dos cônjuges compreende a ajuda e o serviço mútuo.Neste sentido, com base nos textos bíblicos, o texto-chave é Gen 2, 18-24:Não é bom que o homem esteja sozinho; a pessoa humana é social por natureza, com uma essencial abertura ao outro pelo amor e pela cooperação em tarefas comuns.

Diante da solidão do primeiro homem, Deus propõe dar-lhe uma ajuda e essa ajuda é uma mulher. Ambos se unem como esposos, formando o primeiro núcleo familiar, a primeira comunidade conjugal, baseada na ajuda mútua e, pela diferenciação sexual, na geração e educação dos filhos. Este é o bem dos cônjuges, ao qual o casamento está dirigido. É preciso interpretar esta ajuda recíproca como própria de uma comunidade de vida e de amor, como uma relação interpessoal para o aperfeiçoamento recíproco material e espiritual, ao mesmo tempo que de participação na tarefa comum que o casamento supõe: a família, isto é, o lar, os filhos, as necessidades da vida pessoal e privada, etc.
Quanto ao bem dos cônjuges, trata-se de uma finalidade obtida pelo mesmo casamento, ou seja, pela vida matrimonial que torna o casamento uma comunidade de vida e de amor. O casamento contém em si tudo o que for preciso e conveniente para a obtenção desses fins. São, portanto, fins imediatos, e deles o casal recebe suficiente razão de ser e de bondade.
A finalidade da procriação e educação da prole não é a finalidade imediata do casamento, embora os filhos sejam concebidos no casamento, através do dom mútuo. É, portanto, a finalidade última, porque a comunidade conjugal está ordenada a procriar e educar os filhos no seio familiar: por este motivo, o matrimônio deve ser o núcleo da família.

Gaudium et spes, 50.BibliografiaJuan Pablo II. Homem e Mulher: Teologia do corpo. 3ra edição. (1999) Ed. Palabra.Sarmiento A. El matrimonio cristiano. Ed Eunsa. Navarra. Espanha.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Não leve os outros a Pecar


A MODÉSTIA CRISTÃ - Côn. José G. V. de Carvalho*

O fundamento bíblico que deve regular a modéstia cristã se acha em São Paulo: “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? [...] Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que reside em vós?” (1 Cor 6,15.19)

Uma onda incontida de despudor, sobretudo por influição dos meios de comunicação, envolve nossa vida social. Ultrapassam-se todos os limites do bom senso com uma malícia diabólica. Certa vez, este articulista disse a uma jovem mal trajada: “Se algum rapaz, num ímpeto errôneo de paixão, a atacar, quem deverá ir para a cadeia é você que anda com roupas indecentes, indecorosas, indignas de uma cristã”! 
 
Tudo que é flagrantemente provocador e atua para perverter a alma alheia através da carne deve ser evitado. Ninguém pode ser pedra de escândalo para os outros. Por vezes, até pessoas casadas, vêm se queixar com os sacerdotes dizendo estar difícil viver de maneira cristã por causa do traje de certas mulheres que lhes desencadeiam um turbilhão de maus desejos por força de uma moda imoral. Trata-se de uma maré de exibicionismo sensual e, o que é pior, até mesmo dentro das Igrejas e, mais horripilo ainda, à hora sacrossanta das Missas. Tudo isto paira nas raias do sacrilégio. É estar a serviço da tirania do mal. 
 
A um católico está vedado ir indecorosamente vestido a qualquer lugar, mormente a um Templo. A Igreja, lugar santo, habitação especial de Deus, onde Sua presença é mais real e efetiva e onde está Cristo, prisioneiro de amor no Sacrário, o qual se imola, dia a dia, no santo sacrifício da Missa pelos pecados da humanidade, merece um respeito, uma compostura e uma conduta edificante, rigorosamente impecáveis. 
 
Causa pena como se profanam nossas igrejas, onde, sem a mais leve preocupação, com um atrevimento que espanta, ignoram-se preceitos morais tão sérios. Trata-se de um desafio à infinita bondade de Deus e uma provocação a sua tremenda justiça Não é lícito, mormente no Templo, exibir decotes escandalosos, roupas colantes ou transparentes, saias curtas. Esta é a diretriz paulina: “Vossa modéstia seja notória a todos os homens. O Senhor está próximo [...] Atendei a quanto há de verdadeiro, de honroso, de justo, de puro, de amável, de louvável, de virtuoso, de merecedor de louvor” (Filipenses 4, 5-8). 
 
Mais espantoso ainda é ir comungar desta maneira. O celebrante, por motivos óbvios, não pode negar a Comunhão a certas pessoas que melhor estariam numa praia do que num recinto sagrado. Entristecem-se, porém, os padres zelosos diante de tanto desplante, ousadia, audácia, atrevimento. Há pessoas que se esquecem que a sedução pecaminosa, além disto, já é, em si mesma, uma falta grave perante o Ser Supremo.
Na Europa há um santo rigor, uma vez que ficam guardas às portas das Igrejas, impedindo que turistas entrem de qualquer maneira na Casa de Deus. O que se olvida é que ser um autêntico católico supõe viver em plenitude a modéstia, virtude sumamente agradável a Deus, manifestando, por toda parte, pudor, decência, gravidade, compostura!
* Professor no Seminário de Mariana - MG

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A importância do Papa



Um dos grandes pilares da Igreja católica, fator importante de sua admirável unidade, é o Papa. O sucessor de Pedro, Pastor desvelado, conduz a grei de Cristo, impedindo que as forças malignas triunfem, não obstante as mais graves e sérias crises através dos tempos.

Numa das encruzilhadas da História, João XXIII convocou oportunamente o Concílio Vaticano II e forneceu à Igreja uma bússola segura numa época de turbulências. Este Concílio foi um testemunho a mais da valia do Papa para que a Instituição estabelecida por Cristo não fosse tragada no torvelinho de erros que marcaram o final do século XX. Rejuvenescida a Igreja penetrou no novo milênio firme nas orientações de Paulo VI e no gloriosíssimo pontificado de João Paulo II.
Em nossos dias Bento XVI, cuja cultura vem deslumbrando o mundo, vai contornando todos os problemas, firme nos princípios eternos que sustentam a vida eclesial. (...)
Pois bem, entre as instruções do atual Papa estão várias sobre Pedro e seus sucessores. Lembra Bento XVI que após Jesus, Pedro é o mais conhecido citado 154 vezes no Novo Testamento. Salienta ainda aquele episódio quando Cristo foi cercado de uma grande multidão que estava na margem do Lago de Genezaré. Ele subiu à barca de Simão para dela poder doutrinar os ouvintes (Lc 5,1-3). Diz Bento XVI: "desse modo, a barca de Pedro converte-se na cátedra de Jesus".
Seguiu-se depois a pesca milagrosa, outro fato também muitíssimo significativo, tanto mais que Pedro ficara tão impressionado que pediu a Cristo: "Afasta-te de mim, Senhor, que sou um homem pecador" (Lc5,8). A resposta de Jesus foi clara: "Não temas. Desde agora serás pescador de homens" (Lc 5,10). Iniciava-se a grande aventura do primeiro papa que, como primeiro papa, viria mais tarde a ser martirizado em Roma.
Recorda ainda Bento XVI o acontecimento de Cesaréia de Felipe, quando à indagação do Mestre sobre que diziam os homens ser ele e Pedro deu a bela resposta: "Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo". Cristo então lhe promete o primado: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16,18). Mais tarde, Jesus, após sua ressurreição, nas margens do Lago de Tiberíades confia a Pedro sua missão sublime, depois de lhe tomar um tríplice ato de amor: "Apascenta meus cordeiros ... apascenta minhas ovelhas" (Jo 21, 15-19). Trata-se da universalidade do rebanho, sem exceção alguma.

Pedro foi, de fato, constituído chefe supremo da Igreja e sua tarefa seria apascentar, ou seja, governar, Ele e seus sucessores seriam, realmente, "fundamento da Igreja de Cristo". Concluindo suas reflexões sobre o papel importantíssimo de Pedro, Bento XVI então suplica a todos os cristãos: "Rezemos para que o Primado de Pedro, confiado a pobres seres humanos, seja sempre exercido neste sentido original desejado pelo Senhor e para que o possam reconhecer cada vez mais em seu significado verdadeiro os irmãos que ainda não estão em comunhão conosco".
Eis aí, aliás, um dever elementar do batizado: rezar sempre pelo papa. Quando Pedro estava preso em Jerusalém a comunidade orou e veio um anjo e o libertou. (Atos 12,5 - 11), Além disto, na medida das possibilidades de cada um, generosa deve ser a contribuição para o Óbolo de São Pedro neste dia do Papa. Colaborar com o Óbolo de São Pedro é participar da caridade do Papa para com os mais pobres da terra. Foi desta ajuda, que Bento XVI fez uma valiosa doação, quando visitou a Fazenda Esperança, em Guaratinguetá, onde se trabalha pela recuperação de drogados, salvando vidas. Tal oferta foi resultado das doações dos católicos.

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho - Professor no Seminário de Mariana - MG
Fonte: CatólicaNet

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Declaração da Pontifícia Academia para a Vida sobre A Pílula do Dia Seguinte



Declaração sobre a chamada "Pílula do día seguinte"


Como é comumente conhecida, a chamada pílula do dia seguinte recentemente foi posta à venda nas farmácias da Itália. Ela é um bem-conhecido produto químico (de tipo hormonal) que freqüentemente — mesmo na semana passada — tinha sido apresentado por muitos da área e pelos meios de comunicação de massa como um simples contraceptivo ou, mais precisamente, como um "contraceptivo de emergência", que se usado dentro de um curto tempo depois de um ato sexual presumivelmente fértil, deveria unicamente impedir a continuação de uma gravidez indesejada. As reações críticas inevitáveis daqueles que levantaram sérias dúvidas sobre como esse produto funciona, em outras palavras, que sua ação não é meramente "contraceptiva", mas "abortiva", receberam rapidamente a resposta de que tais preocupações mostravam-se sem fundamento, uma vez que a pílula do dia seguinte tem um efeito "anti-implantação", deste modo implicitamente sugerindo uma clara distinção entre o aborto e a intercepção (impedimento da implantação de um ovo fertilizado, isto é, o embrião, na parede uterina). Considerando que o uso deste produto diz respeito a bens e valores humanos fundamentais, a ponto de envolver as origens da própria vida humana, a Pontifícia Academia para a Vida sente a responsabilidade premente e a necessidade definitiva de oferecer alguns esclarecimentos e considerações sobre o assunto, reafirmando, além disso, as já bem conhecidas posições éticas sustentadas por precisos dados científicos e reforçadas pela Doutrina Católica.

1. A pílula do dia seguinte é um preparado a base de hormônios (pode conter estrogênio, estrogênio/progestogênio ou somente progestogênio) que, dentro de e não mais do que 72 horas após um ato sexual presumivelmente fértil, tem uma função predominantemente "anti-implantação", isto é, impede que um possível ovo fertilizado (que é um embrião humano), agora no estágio de blástula de seu desenvolvimento (cinco a seis dias depois da fertilização) seja implantado na parede uterina por um processo de alteração da própria parede. O resultado final será assim a expulsão e a perda desse embrião. Somente se a pílula fosse tomada vários dias antes do momento da ovulação poderia às vezes agir impedindo a mesma (neste caso ela funcionaria como um típico "contraceptivo"). De qualquer forma, a mulher que usa esse tipo de pílula, usa pelo medo de poder estar em seu período fértil, e assim pretende causar a expulsão de um possível novo concepto; sobretudo não seria realista pensar que uma mulher, encontrando-se na situação de querer usar um contraceptivo de emergência, pudesse saber exatamente e oportunamente seu atual estado de fertilidade.

2. A decisão de usar o termo "ovo fertilizado" para indicar as fases mais primitivas do desenvolvimento embrionário não pode de maneira alguma conduzir a uma distinção artificial de valor entre diferentes momentos do desenvolvimento do mesmo indivíduo humano. Em outras palavras, se pode ser útil, por razões de descrição científica, distinguir com termos convencionais (ovo fertilizado, embrião, feto etc.) os diferentes momentos em um único processo de crescimento, nunca pode ser legítimo decidir arbitrariamente que o indivíduo humano tem maior ou menor valor (com a resultante variação da obrigação de protegê-lo) de acordo com seu estágio de desenvolvimento.

3. É claro, então, que a comprovada ação "anti-implantação" da pílula do dia seguinte é realmente nada mais do que um aborto quimicamente induzido. Não é intelectualmente consistente nem cientificamente justificável dizer que não estamos tratando da mesma coisa. Além disso, parece suficientemente claro que aqueles que pedem ou oferecem essa pílula estão buscando a interrupção direta de uma possível gravidez já em progresso, da mesma forma que no caso do aborto. A gravidez, de fato, começa com a fertilização e não com a implantação do blastocisto na parede uterina, que é o que tem sido implicitamente sugerido.

4. Consequentemente, do ponto de vista ético, a mesma absoluta ilegalidade dos procedimentos abortivos também se aplica à distribuição, prescrição e uso da pílula do dia seguinte. Todos os que, compartilhando ou não a intenção, cooperam diretamente com esse procedimento, são também moralmente responsáveis por ele.

5. Uma outra consideração deveria ser feita com respeito ao uso da pílula do dia seguinte em relação à aplicação da Lei 194/78, que na Itália regula as condições e procedimentos para a interrupção voluntária da gravidez. Dizer que a pílula é um produto "anti-implantação", em vez de usar o termo mais transparente "abortivo", torna possível evitar todos os procedimentos obrigatórios requeridos pela Lei 194 a fim de interromper a gravidez (entrevista prévia, verificação da gravidez, determinação do estágio de crescimento, tempo para reflexão etc.), praticando uma forma de aborto que é completamente oculta e não pode ser registrada por nenhuma instituição. Tudo isso parece, então, estar em direta contradição com a aplicação da Lei 194, ela mesma contestável.

6. Finalmente, como tais procedimentos estão-se tornando mais disseminados, nós encorajamos fortemente a todos os que trabalham nesse setor a fazer uma firme objeção de consciência moral, o que gerará um testemunho prático e corajoso do valor inalienável da vida humana, especialmente em vista das novas formas ocultas de agressão contra os mais fracos e mais indefesos indivíduos, como é o caso de um embrião humano.


Cidade do Vaticano, 31 de outubro de 2000.

terça-feira, 14 de maio de 2013

O culto das imagens




Quem melhor explicou o valor das imagens foi São João Damasceno no século VIII. Ele foi o campeão contra a heresia iconoclasta, defendendo ardorosamente, e com argumentos incontestáveis, as representações de Cristo, Maria, Anjos e Santos. 
 
Argumentava inclusive que o próprio homem foi criado à imagem de Deus e é por isso que se deve amar o próximo. Lembrava as sábias palavras de São Basílio, bispo de Cesaréia, que dizia: a veneração prestada à imagem transita para o protótipo, isto é, para aquele que é representado na imagem, e a partir do qual esta tira a sua forma. Ressaltava a importância sobretudo do Crucifixo: “Muitas vezes, sem dúvida, quando não temos a paixão do Senhor no espírito e vemos a imagem da crucificação de Cristo, lembramo-nos dessa mesma paixão e prostramo-nos em adoração, não ao material, mas àquilo de que ele é, imagem; da mesma maneira também não prestamos culto ao material do Evangelho nem ao da Cruz, mas ao que por eles é expresso”.

No que tange a Nossa Senhora, Anjos e Santos, presta-se o culto de veneração, por serem eles criaturas de Deus. No livro do Êxodo, como no do Deuteronômio (Ex 20,4; Dt 7,5) a proibição de imagens se refere à representação dos falsos deuses. Tanto isto é verdade que Deus mandou Moisés providenciar a imagem de uma serpente de bronze à qual o próprio Jesus se referiu como símbolo do Filho do Homem levantado na cruz (Jo 3,145 ss). A Moisés também mandou Deus fazer dois querubins para cobrirem o propiciatório (Ex 25,18 ss) e Salomão ordenou que se fizessem querubins e outras figuras, como leões e bois, no templo de Jerusalém (1 Reis 7,29).

Há que se distinguir imagem e ídolo. Imagem não é o mesmo que ídolo. Chama-se ídolo a uma imagem falsa, um simulacro a que se atribui vida própria, conforme explica o profeta Habacuc (2, 18). Eis o que claramente mostra Habacuc, dizendo: "Ai daquele que diz ao pau: acorda, e à pedra muda: desperta" (Habc 2, 19). A Bíblia narra no livro de Josué: "Josué prostrou-se com o rosto em terra diante da arca do Senhor, e assim permaneceu até à tarde, imitando-o todos os anciãos de Israel" (Jos 7, 6).

É evidente que não foram então idólatras Josué e os anciãos de Israel. Em todo decurso da História as imagens tiveram seus inimigos fortuitos. A imagem é uma lembrança que se torna fonte de graças por tudo que ela recorda a respeito do Redentor e das virtudes dos seus seguidores e servos fiéis. Os artistas, desde o início do cristianismo, se inspiraram nos temas bíblicos e na existência dos epígonos de Jesus para retratarem as cenas que através dos séculos embevecem as almas nobres e piedosas. As imagens são um meio e não um fim em si. Aristóteles, sábio filósofo grego, já dizia: “Nada está na mente que não tenha passado pelos sentidos”. É que o homem em sua vida sensitiva muito depende das coisas que o cercam.

A visão de uma imagem desperta na alma pensamentos salutares, o anseio de imitar o santo de sua devoção, a se sacrificar por Jesus crucificado, pelo Coração amantíssimo de Cristo, pois “amor com amor se paga”. Entre os orientais, as imagens possuem também grande importância. A grade que fecha o santuário tornou-se uma *iconostase, ornada de imagens. Os concílios ecumênicos sempre censuram a exclusão sistemática de imagens, como contrária à tradição cristã. A linguagem figurada do artista, escultor ou pintor, é de suma valia para a evangelização. As imagens são veículos aptos da fé e do amor dos cristãos. As representações visuais são aptíssimo instrumento para exprimir as verdades reveladas.

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho Professor no Seminário de Mariana - MG 
 
Fonte: Entreredes http://www.entreredes.org.br/index.php?op=conteudo&wcodigo=13966

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Primeira Aparição de Nossa Senhora de Fátima



Dia 13 de Maio de 1917. 



Lúcia, Francisco e Jacinta estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.
Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.
Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.
Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranqüiliza as três crianças, dizendo:
Nossa Senhora: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal.”
E Lúcia pergunta:
Lúcia: “Donde é Vossemecê?”
Nossa Senhora: “Sou do Céu!”

Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”
Lúcia: “E eu também vou para o Céu?”
Nossa Senhora: “Sim, vais.”
Lúcia: “E a Jacinta?”
Nossa Senhora: “Também”
Lúcia: “E o Francisco?”
Nossa Senhora: “Também. Mas tem que rezar muitos terços”.
Nossa Senhora: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”
Lúcia: “Sim, queremos”
Nossa Senhora: “Tereis muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.
Ao pronunciar estas últimas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz.
Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:
As três crianças: “Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.”
Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:
Nossa Senhora: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”
Em seguida, cercada de luz, começou a elevar-se serenamente, até desaparecer.

Para conhecer os diálogos das outras aparições, acesse o portal Devotos de Fátima.
 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Método Billings - o que é?

MÉTODO DE PLANEJAMENTO NATURAL DA FAMÍLIA


O Método Billings ou Método da ovulação, é conhecido assim, por ter sido descoberto pelo casal Billings há mais de cinqüenta anos.
Resumidamente, este método, consiste na leitura dos sinais do corpo da mulher, que se fazem presentes visivelmente ou pela sensação daquilo que está ocorrendo dentro de seu ciclo.
Com este método é possível a mulher saber exatamente o período em que está fértil ou infértil, preparada ou não a conceber uma vida se houver uma relação sexual. Para a eficácia do método, é importante a mulher aprender a se conhecer e é muito importante ainda que o homem também conheça o método, pois, é fundamental o diálogo do casal que opta pelo método natural. Sem o diálogo e o entendimento por parte dos dois, dificilmente o método funcionará.
Não vá confundir este método com a antiga tabelinha. Este método não é uma tabelinha e nem uma tabelinha atualizada. Pesquisas da Organização Mundial da Saúde apontaram 97% de eficácia do método. Pesquisas realizadas na prática (por mais de trinta anos) pelo CENPLAFAM – Confederação Nacional de Planejamento Natural da Família – comprovam que o método chega a atingir 99, 8% de eficácia.
As “falhas” que porventura aconteçam, geralmente provém de falha na utilização do método e não do método em si. E afinal das contas: Filho não é falha! É bênção!
Portanto, este é o método mais seguro que se conhece. É eficaz, natural, não faz mal à saúde do corpo e da alma, não tem contra-indicações, não mutila o corpo (como a vasectomia e a laqueadura), não provoca aborto, e tem a aprovação e bênção da Igreja e de Deus.
Não é minha intenção neste livro, ensinar e detalhar o método. Já existe literatura suficiente sobre o assunto e de fácil acesso nas boas livrarias católicas.
Para saber mais sobre o método, você pode entrar em contato conosco, da Comunidade Sagrada Família, através do site, e-mail, endereço ou telefone divulgados ao final deste livro.
Que a Sagrada Família te abençoe e te conceda ser feliz na escolha de sua vocação!
(Extraído do Livro: "Namoro, Tempo ou Passatempo?" de Italo Fasanella - Ed. Palavra e Prece)

Alguns livros muito esclarecedores sobre o método:

- O MÉTODO BILLINGS - Edições Paulinas.
- Ensinando o Método da ovulação Billings - Paulus Editora.
- Amor e Fertilidade Método da ovulação (Mercedes Arzú Wilson) - Edições Loyola


Fonte: Comunidade Sagrada Família de SP

http://www.sagradafamilia.org.br/formacao5.htm

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Males da Pílula

A PÍLULA É PERIGOSA

A pílula é particularmente perigosa para os adolescentes menores de 17 anos. Ela contém um poderoso hormônio que afeta a principal glândula encarregada de coordenar o processo de crescimento. A pílula pode impedir que seus ossos se endureçam como deveriam, pode deixá-lo estéril, pode impossibilitar você de engravidar futuramente quando desejar ter um filho, e pode causar flebites (inflamação nas veias) ou trombose (formação de coágulos nos vasos sanguíneos). Inclusive, de acordo com as investigações, a pílula reduz a acidez da vagina (que ajuda a combater os vírus) e debilita o sistema imunológico.

Muitas infecções da bexiga e as herpes infecciosas não parecem ceder, a menos que a mulher infectada deixe de tomar a pílula3.
Tudo isso predispõe à mulher não só às infecções vaginais mas também às doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS1. Por último, a pílula às vezes não impede a ovulação e causa abortos nas primeiras etapas da gravidez.


PARA QUÊ CORRER RISCOS?


Nos EUA há mais de 40 milhões de pessoas (na maioria mulheres e bebês) que contraíram doenças sexualmente transmissíveis2.
75% das mulheres e 15% dos homens que contraíram clamídia não apresentam sintomas. Esta doença pode causar danos a vista ou produzir pneumonia em um bebê recém nascido. Uma pessoa pode estar infectada por 2 a 6 meses, sem que apareçam os sintomas do vírus papiloma humano (HPV), que se acredita ser o causador do câncer de útero. A maioria das mulheres que contraem gonorréia (80%) não manifestam sintomas, e inclusive existe um novo tipo de gonorréia que a penicilina não pode curar. A mãe pode transmitir a doença ao bebê durante o parto e causar cegueira. Esta doença é a mais comum entre os jovens estudantes




1. Frances French. Living World, 1988, e Escoge la Vida, nov.-dic. De 1991.

2. Carta da American Social Health Association, assinada por sua diretora executiva, Peggy Clarke.

3. The Doctor's Case Against the Pill, Barbara Seaman, 1980.



Fonte: Pró Vida Família

http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc78807

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Qual a tentação que me derruba?


Gostaria muito que você pensasse sobre quais são os caminhos, conversas, hábitos, pessoas, ou lugares que você percorre até que, infelizmente, cometa um pecado.
 
Meu objetivo é ajudar você a compreender que todo pecado, invariavelmente, é precedido por uma tentação. E aqui está uma boa sacada! A tentação que me derruba é justamente aquela que me leva à prática do pecado. Mas onde está esta tentação?
 
Neste caso, a observação de si mesmo, a partilha e um pedido de ajuda, são ingredientes fundamentais para quem deseja - como você - quebrar um círculo vicioso feito de tentações que desembocam em pecados.
 
Observe-se, peça ajuda e, quando precisar mude os caminhos, pare com conversas inadequadas, mude hábitos, afaste-se de pessoas e deixe de ir a certos lugares.Por favor, reze sobre o que lhe digo!


Valei-me, São José!


Com carinho e orações,


Seu irmão,Ricardo Sá


Fonte: Canção Nova


terça-feira, 7 de maio de 2013

A verdade sobre as "Católicas pelo Direito a Decidir"







No ano 2000, a imprensa brasileira publicou um artigo por ocasião do Dia Internacional de luta contra a AIDS, entitulado "Doutrina católica sobre a fidelidade favorece epidemia, afirma teóloga", em que uma suposta "especialista católica" critica a Igreja por promover a castidade.

A "especialista" em questão era Yury Puello Orozco, representante do polêmico grupo feminista e abortista "Católicas pelo Direito a Decidir" no Brasil.

Que um grupo de mulheres que se proclamam católicas questionem um ensinamento tão fundamentado da Igreja, chamou a atenção de Jerson Lourenço Flores Garcia, representante do Movimento em Defesa da Vida (MDV). Por isso, Flores não duvidou em revelar a natureza nada católica das CDD e a que se dedicam.

Além de ensinar que se trata de uma organização abortista norte-americana e que seu objetivo principal é eliminar ao maior opositor do mundo contra o aborto, a Igreja Católica, Flores recorda em uma nota esclarecedora que as CDD se esforçam para convercer aos católicos de que o aborto é uma alternativa eticamente válida para as mulheres católicas, "desprezando e ridicularizando os ensinamentos fundamentais da Igreja, promovendo agressivamente a contracepção e o aborto".

Flores descreve um dos documentos mais característicos do grupo entitulado "Mulher… Corpo… Desejos… Direitos… Vida, Muita Vida", da autora Carolina Teles Lemos. Em tal publicação há surpreendentes interpretações de passagens bíblicas com freqüência citadas pelos católicos para falar do amor conjugal e da família, como Cântico dos Cânticos 4, 1-15, um fragmento de um apaixonado discurso do Rei Salomão à sua esposa.
Segundo a autora a passagem bem poderia se referir aos elogios de um namorado a sua namorada e não "se reduzir" ao matrimônio. Assim mesmo, Teles sustenta que quando Cristo disse que devemos buscar a "vida em abundância", quer dizer que não "gostaria que um bebê nasça com deficiências nem que as mulheres os tenha em momentos difíceis de sua vida", quer dizer que só os "humanos perfeitos" ou os concebidos em "determinados momentos" têm direito a viver.

Em outra parte da publicação, Teles se refere à passagem da Anunciação. "Quando o Anjo apareceu a Maria e lhe perguntou se queria ser a mãe de Deus, ela pensou muito primeiro, para depois dizer que sim.
Se Deus dá a Maria a oportunidade de decidir, temos que acreditar que nos dá a mesma chance, não acham?, questiona Teles. Segundo Flores, a intenção desta falácia é convencer ao leitor "de que a vontade humana deve se impor à vontade de Deus".


Entretanto, o pró-vida parece não se surpreender com estes argumentos, considerando a história do grupo fundado por Frances Kissling, uma mulher que viveu algum tempo em um convento das Irmãs de São José (EUA), e ao abandoná-lo dirigiu uma clínica de abortos em Nova York.
As CDD financiam suas atividades com milhões de dólares recebidos de grupos norte-americanos abertamente anti-vida como a Fundação Ford.


Na América Latina sua agenda é clara:
-Apoiar a dissenção católica no tema do aborto e os contraceptivos.
-Proporcionar aos católicos uma "alternativa racional" à doutrina da Igreja.
-"Educar" sobre os direitos de saúde reprodutiva (aborto e anticoncepção sistemática) na América Latina.
Segundo Flores, as CDD não são católicas porque "perventem o sentido da liberdade humana. Ao interpretar os crimes contra a vida como legítimas expressões da liberdade individual, exigindo ou reconnhecendo legalmente o direito de matar, se subverte a base dos direitos humanos e se nega o direito à vida".
Católicos e abortistas?
O Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, encarregado de um dos apostolados pró-vida mais exitosos de Anápolis, precisa por sua parte que é impossível que os católicos apoiem o aborto, do que se deduz que as CDD são falsas católicas.
Segundo Padre Lodi, quando os católicos se sentem confundidos pelas argumentações a favor do aborto, simplesmente devem recorer a documentos eclesiais como a encíclica de João Paulo II, Evangelium Vitae, para constatar que os ensinamentos da Igreja vão na contra-mão da moral e o aborto sempre será algo mal por implicar a morte deliberada de um ser humano inocente.

O Padre Lodi sustenta que não se pode matar a um bebê nem sequer para salvar a vida da mãe porque ambas são vidas humanas independentes. Se teoricamente se dá o caso, nada se pode fazer e nunca é lícito "fazer o mal para que daí se tire o bem". Tanto a vida da mãe como a da criança são absolutamente iguais, acrescenta o sacerdote e precisa que ambos são "seres humanos criados a imagem e semelhança de Deus, possuidores de uma alma imortal e de um destino sobrenatural".

O Padre Lodi indica que o aborto tampouco é "lícito em casos de violação porque a repugnância contra o crime nunca poderá se converter em repugnância contra um inocente concebido. A vida sempre é um dom de Deus, ainda quando surge em circunstâncias pecaminosas".


Fonte: ACI Digital http://www.acidigital.com/controversia/direito.htm
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Complementando a matéria: para quem entrar no site, pode verificar que é uma verdadeira "estratégia" a utilização do nome "católicas", uma vez que não tem nada a ver com o pensamento católico, apoiando inclusive a "parada Gay" e indicando sites de homossexualismo.
Lembremos das palavras de Jesus: "Pai, Perdoa-lhes pois não sabem o que fazem" (Lc 23,34) e peçamos a Deus por essas irmãs que se deixam utilizar pelas artimanhas do demônio.
Equipe Ecclesiae Dei

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Camisinha - O Mito do Sexo Seguro

OS PRESERVATIVOS NÃO ELIMINAM OS RISCOS

Utilizar preservativos para impedir o contágio da AIDS é como jogar um roleta russa, é colocar a vida em jogo. Em 1987, 20% dos preservativos submetidos a testes pela FDA (Administração de Drogas e Alimentos dos EUA) apresentaram defeitos, um número bem maior que o permitido. Segundo o Centro para o Controle de Doenças, de 3 a 36% dos preservativos falham e; não impedem a gravidez. O vírus da AIDS é 3 vezes menor que o vírus causador da herpes, 6 vezes menor que a treponema pallidum que causa a sífilis e 450 vezes menor que o espermatozóide. Se o preservativo permite tantas gravidezes indesejadas, imagine quantas vezes mais não deixará passar o vírus da AIDS? No que se refere à AIDS, os preservativos são eficazes apenas em 70%1.

Os preservativos apresentam, ainda, outros riscos. Há informações de graves reações alérgicas como inflamação, coceira e transtornos respiratórios2. Inclusive, segundo a FDA, em 1990, uma pessoa morreu como consequência de uma dessas reações3. Os preservativos, os diafragmas e outros contraceptivos de barreira podem predispor a mulher à pré-eclampsia, uma complicação da gravidez que, às vezes, pode resultar em morte4.

A herpes simplex II é extremamente contagiosa e não tem cura. 50% dos bebês cuja mãe contrai herpes morrem e os outros 50% podem nascer com lesões no cérebro, nas vistas ou na pele. A sífilis pode causar cegueira, paralisia, demência, infecções cardíacas e, às vezes, a morte. Quantas pessoas que contraíram estas doenças sexualmente transmissíveis pensavam que não corriam risco nenhum?
Lembre-se, algumas destas doenças são incuráveis, podem deixar você estéril, predispor ao câncer do útero e inclusive levá-lo à morte. Outras podem ser muito dolorosas ou irritantes. Todo ano, nos EUA, um de cada seis adolescentes contrai uma doença sexualmente transmissível. Mais de 100.000 bebês sofrem as consequências destas enfermidades, entre as quais se encontram a cegueira, infecções do cérebro, defeitos congênitos e até a morte5.



BIBLIOGRAFIA
1. Margaret Fischi, et al, "Evaluation...), Journal of the AMA e Washington Post, 6 de fevereiro de 1987.
2. Washington Times, 1 de novembro de 1990.
3. Los Angeles Times, 28 de maio de 1990.
4. Journal of the AMA, 8 de dezembro de 1989 e HLI Reports, fevereiro de 1990.
5. Carta da American Social Health Association, assinada por sua diretora executiva, Peggy Clarke.



Fonte: Pró Vida Família

http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc78807

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Pornografia

Alguns aspectos em que a pornografia afeta a vida da família
Por: Cecilia Rivera (teóloga)

1. AS RELAÇÕES FAMILIARES SÃO SERIAMENTE AFETADAS 


Quando a conduta sexual se perverte, afeta fortemente todas as áreas da vida: a relação com Deus, conosco, com o cônjuge, com os filhos, com o sexo oposto em geral, e com todas as pessoas que são importantes na vida pessoal. A pornografia perverte a conduta sexual, sendo A FAMÍLIA a primeira vítima, porque é essencialmente antifamília:

a) exclui a procriação.

b) solapa e transtorna a relação de amor entre os esposos, pois o sexo vem a ser um prazer pessoal.

c) glorifica a freqüência, intensidade e longevidade dos poderes sexuais.

d) separa o sexo do amor e do compromisso.

e) o sexo fora do casamento é muito mais excitante devido à alteração química e a combinação de medo, culpa e fantasia. A combinação de culpa, medo e excitação sexual produz uma euforia com um “nível de decolagem” próximo ao êxtase.

f) promove a infidelidade, o adultério, a fornicação em todas as suas manifestações, como o incesto, a masturbação, a homossexualidade, a bestialidade, o sexo grupal, o sadomasoquismo, o abuso de mulheres e crianças.

Esta euforia impede as relações normais: nada de amor porque nenhuma experiência sexual normal será capaz de igualar as experiências anteriores vistas na pornografia, porque quando se ama e confia na pessoa com a qual se tem relações, se experimenta confiança e desaparece o risco, a culpa, a vergonha e todos estes sentimentos de perigo que tanto excitam.



2.- PROVOCA DEPENDÊNCIA

O que começa como uma simples curiosidade pode chegar a ser uma obsessão realmente destruidora; a excitação inicial raras vezes é suficiente e vai exigindo e precisando de material cada vez mais explícito e violento. Provoca mais dependência quando a pessoa começa muito jovem. Quatro passos caracterizam esta dependência:

1) dependência de material que exacerba a luxúria.

2) exigência de material mais explícito e violento.

3) aceitação cada vez mais fácil de material brutal e uma maior insensibilidade.

4) Impulso de atuar o que se vê.



3.- AGRIDE


Causa danos:

• à pessoa dependente: a pornografia pode causar danos mentais irreparáveis, prejudicando a lucidez e o controle que todo ser humano deve exercer sobre si mesmo, para não se tornar como um animal. A pornografia promove uma fantasia destruidora e negativa que isola dos demais, chegando a ser uma dependência especialmente solitária. Devido a que a pornografia sempre se desenvolve com a imaginação, é ali onde freqüentemente permanece, causando muitas vezes impotência porque é muito difícil que um casal se relacione na forma delirante mostrada pela pornografia.

• a seres inocentes: da pornografia derivam condutas como a violação.

• à sociedade: corrompe e desnaturaliza o DOM do sexo, que não deve ser separado do casamento e tem como finalidades a procriação e a união recíproca.

Corrompe a sociedade, pretendendo dar aos homossexuais e às lésbicas os mesmos “direitos” de expressão, assim como às prostitutas e aos que as exploram. Afirmar que as pessoas dedicadas ao tráfico de seres humanos, à escravidão e ao vício, ganham a vida “honradamente”, é como dizer que um ladrão, ou um pistoleiro, ganham a vida honestamente. Encontramos muitos casos de homicídio depois de violação; não é de estranhar porque essas vítimas (crianças, jovens, etc.) já eram vistas como objeto, como algo que se usa e depois, se atrapalha, pode ser destruído. O homicida dependente da pornografia está acostumado a ver as pessoas como meros objetos de prazer.



4.- A PORNOGRAFIA E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Internet. A indústria da pornografia tem novos protagonistas: os sites da internet que substituíram as empresas tradicionais que operavam com vídeos e revistas. O barateamento da tecnologia de filmagem e edição permite a produção de material pornográfico a um custo ínfimo; além disso, a distribuição é facilitada pela internet. O anonimato e a interatividade explicariam o quantioso negócio do “sexo telefônico” que, nos Estados Unidos, movimenta quase um bilhão de dólares por ano. A realidade virtual permite ouvir, ver e tocar.

Fonte: Almas