Grupos do Google
Receba em seu e-mail as postagens Católicos Somos
E-mail:

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Testemunho de menina católica ante o câncer gera conversões ao catolicismo nos EUA

Testemunho de menina católica ante o câncer gera conversões ao catolicismo nos EUA


Seattle, 10 Ago. 09 / 09:02 am (ACI).- A breve vida de uma menina devota católica em Seattle, Washington, permitiu o retorno à Igreja de muitos católicos e a conversão pelo menos dez americanos. O testemunho de fé que deu ao lutar contra um doloroso câncer deu numerosos frutos e inclusive permitiu a fundação de uma organização dedicada a apoiar a famílias com membros doentes. Glorifica Strauss nasceu em 1996, tinha seis irmãos e levou uma vida completamente normal até os 7 anos de idade. Gostava de muito da oração do Terço.


Em uma entrevista à CatholicNewsAgency.com, seu pai Doug Strauss, recordou que no ano 2003 Glória recebeu um acidental golpe de bola no rosto e quando a lesão desapareceu ficou um vulto suspeito. Os médicos lhe diagnosticaram um câncer avançado conhecido como neuroblastoma e lhe deram entre três meses e três anos de vida. Glória foi submetida a uma cirurgia e recebeu tratamentos de quimioterapia. Um colunista do Seattle Times se interessou pela história da família e seu primeiro artigo atraiu a muitos leitores. O caso chegou aos meios de todo o país, unindo milhares de pessoas em uma grande cadeia de oração.


Quando a saúde de Glória piorou no ano 2007, a família começou a receber a dezenas de pessoas em sua casa para rezar o Terço e entoar canções religiosas com a menina. Quando aumentou a afluência de pessoas, cinco membros da comunidade abriram seus lares para continuar com as orações. Glória foi submetida a novas sessões de quimioterapia e inclusive tentaram um transplante de células mãe extraídas de sua própria medula. Ante a dor de sua filha alguns questionaram o seu pai sobre a "qualidade de vida" que levava a menor.


Doug Strauss estava confundido e decidiu perguntar a Glória se ela tinha "qualidade de vida". A menina lhe respondeu: "Sim papai!" e emocionada acrescentou que muitas pessoas estavam começando a rezar por causa da sua enfermidade. "Ela ensinou a todos a maneira de levar uma cruz. Deu-nos como presente seu próprio compromisso em uma relação constante com Deus através da oração. Ela sempre disse, ‘sim’", recorda Doug. O testemunho de Glória atraiu a pessoas de todas as religiões. "Todo mundo sabia que somos católicos – não tivemos que professar nossa fé – e queríamos orações de todos", assinalou.


O câncer seguiu avançando e a pequena Glória faleceu em 21 de setembro de 2007. Tinha onze anos. Mais de três mil pessoas assistiram a seu funeral, a família começou a receber histórias de como o testemunho de sua filha tinha mudado vidas e tem conhecimento de pelo menos dez pessoas que se converteram ao catolicismo por conhecer a história de Glória.


Uma família de luteranos que compartilhou um acampamento com a família Strauss decidiu converter-se ao catolicismo antes da morte da menina. Glória soube desta conversão e manifestou sua alegria. Com a ajuda de um empresário local, a família Strauss iniciou uma organização em memória de sua filha. Chama-se Glória’s angels e se dedica a assistir a famílias que têm algum membro com uma enfermidade grave.

Aborto: Questão de saúde pública... para quem?

Essa foi uma publicação bem antiga... dá pra ver o que já aconteceu e o que ainda está tramitando para acontecer... fiquemos de olho...


Abraços


João Batista


***




Aborto: Questão de saúde pública... para quem?




Imagine que o governo federal dissesse que o roubo deve ser encarado como um assunto de “segurança pública”. Até aí, tudo bem. Imagine agora que o presidente, ao apresentar assustadoras estatísticas de roubo nas grandes cidades, se mostrasse preocupado, não com a segurança e a morte dos cidadãos assaltados, mas com a morte dos ladrões, sobretudo os mais pobres, que morrem em roubos “mal feitos”, praticados em condições “inseguras”. E imagine, para completar a comédia, que o chefe de Estado propusesse legalizar o roubo, a fim de que todos, ricos e pobres, tivessem acesso a um “roubo seguro”.




Guarde essa estória, pois você verá algo semelhante mais à frente. Os jornais noticiaram que, no dia 14 de maio de 2007, um dia depois da partida do Papa Bento XVI, o presidente Lula descartou a possibilidade de o governo enviar qualquer projeto de lei sobre o aborto: “O governo não vai enviar projeto não, não vai”, disse Lula. O que a imprensa se esqueceu de dizer é que o governo já enviou seu projeto de aborto ao Congresso.




Não custa lembrar que em 27 de setembro de 2005, o presidente Lula — esquecendo-se da promessa feita no mês anterior aos Bispos reunidos na 43ª Assembléia Geral da CNBB — entregou ao Congresso Nacional, por sua subordinada imediata, a secretária Nilcéa Freire, uma “proposta normativa” para legalizar o aborto até os nove meses e obrigar os planos de saúde a custeá-lo. O texto do governo foi redigido com má-fé.




No artigo 2º há aparentemente (mas só aparentemente) algumas restrições à prática do aborto. O artigo 8º, porém, destrói qualquer restrição, pois revoga todos os dispositivos do Código Penal que incriminam o aborto quando a gestante deseje praticá-lo: “Revogam-se os arts. 124, 126, 127 e 128 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal)”.




A imprensa deixou-se enganar, e passou a divulgar que o governo desejava liberar o aborto “até doze semanas de gestação”, o que é falso. Na verdade, o anteprojeto pretendia (e pretende) a liberação completa do aborto até a hora do parto. A CNBB não fora admitida a participar da Comissão Tripartite que elaborou o texto.




Em 04 de outubro de 2005, a deputada Jandira Feghali (PC do B/RJ) adotou a proposta normativa do governo Lula como substitutivo ao Projeto de Lei 1135/91. Apesar do enorme empenho da deputada em tornar lei a proposta do governo, a oposição pró-vida foi muito grande.




A aprovação do projeto ficou, então, para o segundo governo Lula. O presidente foi reeleito, mas a deputada não conquistou sua vaga no Senado, conforme pretendia. O projeto do governo foi desarquivado e está em tramitação na Câmara.