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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Os movimentos são presentes de Deus para a Igreja

Que bela forma o Papa Bento vê os movimentos da Igreja!!!!
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Os movimentos são presentes para a Igreja, diz Papa

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 23 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI elogiou o cardeal Josef Cordes por ter acolhido a inspiração dos novos movimentos na Igreja e destacou a contribuição positiva oferecida por ele.

O pontífice escreveu uma carta, na semana passada, ao presidente do Conselho Pontifício Cor Unum, por ocasião do seu 75º aniversário.

“Já não me lembro como nos conhecemos”, afirma o Papa, recordando a longa história de amizade com o cardeal, que inclui sua pertença compartilhada à conferência de bispos da Alemanha antes que ambos fossem chamados a servir a Cúria Romana.

“Com valentia e criatividade, no início do seu trabalho em Roma, você abriu novos caminhos para levar os jovens a Cristo”, destaca o Santo Padre.

Bento XVI sublinhou sua contribuição na gênese e no crescimento das Jornadas Mundiais da Juventude, sua participação pastoral e seu compromisso com os movimentos, em sua função no Conselho Pontifício para os Leigos.

“O movimento carismático, Comunhão e Libertação e o Caminho Neocatecumenal têm muitas razões para agradecer-lhe”, indica o Papa.

“Enquanto no começo os organizadores e coordenadores da Igreja tinham muitas reservas com relação aos movimentos – constata – você percebeu imediatamente a vida que brotava deles, o poder do Espírito Santo que dá novos caminhos e, de maneiras imprevistas, mantém a Igreja jovem.”

Integração
O Papa destaca: “Você reconheceu o caráter pentecostal desses movimentos e trabalhou apaixonadamente até que foram bem-vindos pelos pastores da Igreja”.

O pontífice reconhece a habilidade do cardeal para ver que “o orgânico é mais importante que a organização”.

Afirma que o prelado viu que nos movimentos “havia homens que estavam profundamente tocados pelo espírito de Deus e que, dessa maneira, cresciam novas formas de autêntica vida cristã e autênticas maneiras de ser Igreja”.

O Santo Padre continua: “Certamente, estes movimentos precisavam ser ordenados e levados ao interior do todo; precisavam aprender a reconhecer seus limites e fazer parte da realidade comunitária da Igreja em sua própria constituição junto ao Papa e aos bispos”.

“Precisavam de guia e purificação para serem capazes de alcançar a forma da sua verdadeira maturidade”, indica.

“No entanto, são presentes pelos quais precisamos agradecer”, acrescenta Bento XVI; e conclui: “Não seria possível pensar na vida da Igreja da nossa época sem incluir nela estes presentes de Deus”.

Se o Natal é verdadeiro, “tudo muda”, assegura Bento XVI


Na Missa do Galo na basílica de São Pedro

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 25 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Se realmente Jesus nasceu há mais de dois mil anos, “tudo muda”, afirmou Bento XVI na Missa do Galo, para explicar como o Natal tem uma importância decisiva na vida de cada pessoa.

A homilia da celebração eucarística, presidida na Basílica de São Pedro, converteu-se, portanto, em uma exortação a deixar o primeiro lugar na própria existência a Deus.

Na celebração, que neste ano começou às 22h, o bispo de Roma, ao meditar sobre o mistério que se viveu em Belém há mais de dois mil anos, assegurou que a notícia do nascimento de Jesus “não pode nos deixar indiferentes”. “Se é verdadeira, mudou tudo. Se é verdadeira, diz respeito a mim também”.

Deus, a prioridade

“A maioria dos homens não considera prioritárias as coisas de Deus. Estas não nos premem de forma imediata. E assim nós, na grande maioria, estamos prontos a adiá-las”, reconheceu.

“Antes de tudo faz-se aquilo que se apresenta como urgente aqui e agora. No elenco das prioridades, Deus encontra-Se frequentemente quase no último lugar. Isto – pensa-se – poder-se-á realizar sempre”, assegurou.

Mas “se alguma coisa na nossa vida merece a nossa pressa sem demora, isso só pode ser a causa de Deus”, afirmou, citando a famosa máxima da Regra de São Bento: “Nada antepor à obra de Deus”.

“Deus é importante, a realidade absolutamente mais importante da nossa vida”, disse.”O tempo empregue para Deus e, a partir d’Ele, para o próximo nunca é tempo perdido. É o tempo em que vivemos de verdade, em que vivemos o ser próprio de pessoas humanas”.

“Mas a maior parte de nós, homens modernos, vive longe de Jesus Cristo, d’Aquele que Se fez homem, de Deus que veio para o nosso meio. Vivemos em filosofias, em negócios e ocupações que nos enchem totalmente e a partir dos quais o caminho para a manjedoura é muito longo.”
Deus vem ao encontro

Agora, “sozinhos, não poderíamos chegar até Ele. O caminho supera as nossas forças. Mas Deus desceu. Vem ao nosso encontro. Percorreu a parte mais longa do caminho. Agora pede-nos: Vinde e vede quanto vos amo”.

“O sinal de Deus é a sua humildade. O sinal de Deus é que Ele Se faz pequeno; torna-Se menino; deixa-Se tocar e pede o nosso amor.”

“Quanto desejaríamos nós, homens, um sinal diverso, imponente, irrefutável do poder de Deus e da sua grandeza! Mas o seu sinal convida-nos à fé e ao amor e assim nos dá esperança: assim é Deus. Ele possui o poder e é a Bondade.”

“Convida a tornarmo-nos semelhantes a Ele. Sim, tornamo-nos semelhantes a Deus, se nos deixarmos plasmar por este sinal; se aprendermos, nós mesmos, a humildade e deste modo a verdadeira grandeza; se renunciarmos à violência e usarmos apenas as armas da verdade e do amor.”

O pontífice concluiu sua meditação com esta oração: “Senhor Jesus Cristo, Vós que nascestes em Belém, vinde a nós! Entrai em mim, na minha alma. Transformai-me. Renovai-me. Fazei que eu e todos nós, de pedra e madeira que somos, nos tornemos pessoas vivas, nas quais se torna presente o vosso amor e o mundo é transformado”.

Papa agredido por mulher com problemas psíquicos


CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 25 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Não teve consequências para Bento XVI a queda provocada por uma mulher com problemas psíquicos, no início da Missa do Galo, na basílica de São Pedro, no Vaticano.

O cardeal Roger Etchegaray, de 87 anos, no entanto, também envolvido no incidente, sofreu uma fratura do fêmur e terá de ser operado.

Em uma reconstituição dos fatos oferecida aos jornalistas, o padre Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, explicou que na missa de Natal, “durante a procissão de entrada da celebração, uma pessoa mentalmente instável, Susanna Maiolo, de 25 anos, de nacionalidade italiana e suíça, pulou a barreira e, apesar da intervenção dos seguranças, conseguiu chegar até o Santo Padre e agarrá-lo pelo pálio, fazendo-o perder o equilíbrio e cair”.

“O Papa pôde levantar-se rapidamente e retomar a procissão. Toda celebração se desenvolveu sem nenhum outro problema”, acrescentou o porta-voz vaticano.

“Infelizmente, no meio do caos, o cardeal Etchegaray caiu, sofrendo uma fratura do fêmur. Ele foi hospitalizado na Policlínica Gemelli e suas condições são boas, mas, apesar disso, terá de ser operado nos próximos dias”.

“Maiolo, que não estava armada e manifesta sintomas de desequilíbrio psíquico, foi hospitalizada em um centro de saúde para ser submetida a tratamento”.

O padre Lombardi disse ainda que este incidente não provocou mudanças na agenda do Papa para as próximas celebrações.