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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Estandartes








Amigos, recebi um e-mail de um amigo de Portugal e gostaria de partilhar - primeiro para divulgar essa bela iniciativa que está acontecendo na Europa, para que outros amigos de lá participem.








Também para mostrar aos brasiléiros essa iniciativa e de repente começarmos algo parecido por aqui... pelo menos, uma prática que temos em casa, é evitar enfeites com Papai Noel, e priorizar a árvore de Natal e o Presépios... convido os leitores a fazer o mesmo!








Abraços fraternos e bom fim de semana!








Segue e-mail recebido pelo amigo Nuno Santos - nunomvsantos@gmail.com:








Queridos amigos, gostaria pedir a vossa colaboração para o seguinte assunto:








Esta-se a criar em Portugal a plataforma “Estandartes de Natal 2009”*: um grupo de famílias que pretende partilhar com os seus amigos e vizinhos a alegria do Natal cristão.A ideia é fazer como já se faz em varias cidades espanholas, dondedesde há alguns anos muitas famílias têm vindo tentar substituir os“pais natais” que se penduram ultimamente das varandas no Natal poruns “estandartes” com uma imagem do Menino Jesus para lembrar àspessoas o verdadeiro espírito de Natal.(Em Pamplona, que é o que eu conheço, cada Natal vêem-se mais casascom estas imagens nas janelas)








Os estandartes vão ser vendidos às paróquias pelo preço de custo, paradepois lá serem distribuídos todos a um preço unitário de 15 euros. Asreceitas que conseguirem ficarão para cada paróquia.








Também vamos vender directamente a particulares, colégios..etc por 15 Euros e nesse caso as receitas serão todas distribuídas no final em Cabazes de Natal para as famílias necessitadas. (não há negócio de pormeio, todo vai para as paróquias ou para os pobres!)








O objectivo é vender o maior número possível de estandartes e no dia 22 de Novembro todos pendurarem “O Menino Jesus” na varanda. Depois irá aparecer nas notícias, no Jornal da Verdade… e a partir de aiesperamos que muitas mais pessoas fiquem interessadas e queiram tambémter o seu estandarte em casa e espalhar o verdadeiro espírito do Natal








Junto envio uma fotografia para verem a ideia. A qualidade do tecido é muito boa, está forrado, e tem fitas para pendurar.








Sff digam-me se estão interessados em comprar e quantos e se poderiam espalhar a ideia nos colégios, movimentos, vossas paroquias..etc.








Muito obrigada! Beijinhos,








Xurdana PeñaPS.








Em princípio haverá um site com todas estas informações mas aindanão está operativo http://www.estandartesdenatal.org/*




(Encabeçam esta organização: Nuno Saraiva da Ponte e Paula Pimentel)








Xurdana Peña




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(+351) 91 705 83 05Fax/Tel (+351) 21 441 34 61




O Batismo infantil

O BATISMO INFANTIL E AS ESCRITURAS

Por Greg Oatis

É certo que a Bíblia não especifica que as crianças eram batizadas; mas tampouco indica especificamente o contrário. Como vemos em Colossenses 2,11-12, citado mais abaixo, a circuncisão foi um "tipo" do Batismo, um exemplo profético do Antigo Testamento. Segundo a Lei de Moisés, os bebês deveriam ser circuncidados no oitavo dia do nascimento. É impossível concluir que o cumprimento desta regra no Novo Testamento fosse menos efetiva ou mais restritiva em sua aplicação do que o modelo exemplar do Antigo Testamento.

"O filho de oito dias, pois, será circuncidado, todo o homem nas vossas gerações; o nascido na casa, e o comprado por dinheiro a qualquer estrangeiro, que não for da tua descendência" (Gênese 17,12).

O consentimento pessoal não altera o fato de que somos propriedade de Deus. A criança é um membro privilegiado da nação santa de Deus. Jamais passou pela mente dos israelitas rejeitar semelhante bênção.

"Porém, todo o primogênito da jumenta resgatarás com um cordeiro; e se o não resgatares, cortar-lhe-ás a cabeça; mas todo o primogênito do homem, entre teus filhos, resgatarás. E quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que é isto? Dir-lhe-ás: O SENHOR nos tirou com mão forte do Egito, da casa da servidão" (Êxodo 13,13-14).

O fato de a criança não ter consciência de ter sido recebida na Família de Deus não exclui a sua dedicação. A exigência que Deus fazia dos primogênitos para si era absoluta, reconhecida conscientemente por nós ou não. Por acaso o resgate de toda a humanidade pelo sacrifício de Cristo seria menos peremptório ou menos válido hoje? Podemos assegurar que ele é ainda mais forte!

"E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar" (Atos 2,38-39).

Este é o texto principal que a maioria dos protestantes cita para afirmar sua posição contrária ao batismo das crianças. Crêem que São Pedro estava falando doutrinariamente, sublinhando a necessidade ou exigindo absolutamente o arrependimento antes do recebimento do Batismo. Todos nós concordamos que os bebês não podem se arrepender. No entanto, é necessário ler o sermão de Pedro por completo pois, mais adiante, o Apóstolo afirma: "Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe".
É claro, então, que a promessa do Batismo não exclui as crianças, já que aqui Pedro torna extensivo o benefício do Sacramento aos filhos. Note-se também que a frase "vossos filhos" indica que Pedro está se dirigindo aos adultos que o escutavam e não a um grupo de crianças. Para os adultos, certamente é necessário o arrependimento antes de se converterem a Cristo e receberem o Batismo. Certamente os bebês, que não tiveram ocasião de pecar, não têm a necessidade de se arrepender. As crianças são recebidas na comunidade cristã e a presença do Diabo sobre elas, devido ao pecado original (o pecado de Adão), é lavada pela água purificadora do Sacramento. (...).

"Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também" (2Tessalonicenses 3,10).

Se interpretamos a instrução de São Pedro de arrepender-se antes do Batismo como algo concernente às crianças (ver referência anterior a Atos 2,38), então devemos aplicar o mesmo princípio às advertências de São Paulo, já que ele - tal como Pedro - não exclui aqui especificamente as crianças. Ora, não se pode pedir às crianças recém-nascidas para que trabalhem antes de comer, pois isto resultaria deixá-las morrer de fome. As crianças são tão incapazes de se arrepender como também de trabalhar para o próprio sustento. Não há nenhuma base textual ou lógica para excluir as crianças de um mandamento apostólico e, depois, incluí-las em outro.

"No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, a circuncisão de Cristo; Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos" (Colossenses 2,11-12).

O Batismo é o cumprimento da circuncisão. Os bebês israelitas eram circuncidados no oitavo dia de seu nascimento. Como é possível que o cumprimento deste tipo profético no Novo Testamento seja menos salvífico - e ainda aplicado com restrições de idade - que sua prefiguração no Antigo Testamento?

"E, depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao SENHOR, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso" (Atos 16,15).

Na Bíblia não se faz menção de nenhuma exceção quando uma família ou "casa" inteira era batizada. Tampouco se faz referência a algum limite de idade, nem de que o batizado tenha de dar seu consciente consentimento. Recordemos ainda que a expressão "sua casa" incluía também os escravos e servos.

"E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus" (Atos 16,33).

Novamente, neste caso não se menciona nenhuma exceção. Considerando o que sabemos sobre a natureza dos núcleos familiares do mundo antigo, não é muito provável que nestes lugares - aqui e no [versículo] citado anteriormente - não houvessem crianças.

"E traziam-lhe também meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos. Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele" (Lucas 18,15-17).

Jesus ensina a seus discípulos que as crianças são precisamente a classe de pessoas que pode receber o Reino com seus corações simples e sinceros. Quando proibimos o batismo das crianças, estamos negando a mais explícita das instruções de Jesus: "Deixai vir a mim os meninos". Como pode ser que o Reino de Deus pertença aos que "são como os meninos" e, no entanto, não se permita a entrada dos meninos pelo Batismo, a primeira porta sacramental que existe para entrar no Reino de Deus? Em João 3,5, Jesus nos diz claramente: "Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus". Esta é uma referência bem clara ao Batismo.

"Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe" (Lucas 1,15).

Se ninguém pode receber o Espírito Santo sem se arrepender - como a maioria dos protestantes afirma ao negar o Batismo às crianças - se deduz simplesmente que as crianças no útero podem se arrepender, já que lemos na Bíblia que São João Batista foi capaz de receber o Espírito Santo ainda antes de seu nascimento. Esta passagem prova que não é razoável negar o batismo às crianças.

"Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se; E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?" (Mateus 21,15-16).

A Igreja tem batizado as crianças desde o princípio. Possuímos o testemunho dos primeiros cristãos, inclusive Orígenes, que escreveu no ano 244 d.C.: "A Igreja recebeu dos Apóstolos a Tradição de conferir o Batismo também às crianças".
Se fosse - como afirmam alguns protestantes - "antibíblico" batizar as crianças, então seria também "antibíblico" deixá-las sem batismo, pois em nenhuma parte da Bíblia é proibido o batismo das crianças. Tampouco encontramos na Bíblia alguma referência à "idade da razão" ou à "idade de consentimento", a que muitas tradições protestantes aderem quando batizam adolescentes.
Como já mostramos outras vezes, a "Sola Scriptura" é freqüentemente um método que leva a conclusões ambíguas. É necessária a Sagrada Tradição - que é a memória da Igreja - para nos levar às práticas apostólicas. De fato, como é possível perder um costume como o Batismo? Que circunstâncias seriam necessárias para que toda a comunidade universal da Igreja esquecesse ou perdesse uma Tradição tão completa? Imaginar que a prática correta do Batismo foi corrompida simultaneamente em todo o orbe cristão é um pensamento que desafia o senso comum...

Para citar este artigo:
OATIS, Greg. Apostolado Veritatis Splendor: O BATISMO INFANTIL E AS ESCRITURAS. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5247. Desde 9/24/2008.