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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Recesso

Queridos irmãos,

O blog estará em recesso até dia 07 de fevereiro. Peço que Deus abençoe a todos os que acompanham nossas publicações.
Voltaremos com muita alegria, após merecido período de férias, com muitas novidades, textos edificantes, formações e informações católicas!

Abraços fraternos,
João Batista

VIDA ORIENTADA PELA PALAVRA DE DEUS

VIDA ORIENTADA PELA PALAVRA DE DEUS

Quando se trata de um uso pessoal da Palavra de Deus, para sua própria vida, o melhor é começar a utilizar a Palavra que a Igreja nos oferece através da liturgia: a liturgia das horas, a missa... Com freqüência, o Senhor, para falar, se serve da escolha da Igreja, das leituras do dia.
Escutar com os ouvidos atentos as leituras do dia com freqüência revela uma resposta a um problema particular. Uma palavra parece feita à nossa medida até o ponto de que às vezes se diz: «Isso foi escrito para mim!». Portanto, deve-se valorizar a escolha comunitária, não pessoal, feita pela Igreja na liturgia.
Depois está a escolha pessoal, ou seja, reler as passagens da Escritura que no passado tiveram importância para nós, que nos interpelaram. Com freqüência, o Senhor volta a falar através dos próprios textos para dizer-nos coisas novas e adaptadas às situações que estamos vivendo. Portanto, devem-se valorizar as palavras de Deus que no passado foram para nós indicações importantes.
Há outro meio que é utilizado na Renovação Carismática, ainda que não só nela: consiste em rezar e, depois de fazer um ato de fé, abrir a Bíblia, pensando que se vai encontrar uma resposta do Senhor, ou inclusive, dizendo que se tomará como Palavra de Deus para nós a que cai ante nossos olhos. Não é um meio que a Renovação Carismática inventou hoje. Por exemplo, é o que aconteceu com Santo Agostinho, que no momento crucial de sua conversão, abriu as cartas de São Paulo decidido a tomar como vontade de Deus a primeira passagem que lesse.
Tocou-lhe Romanos 13, onde se diz «Nada de orgias, nada de bebedeira; nada de desonestidades nem dissoluções; nada de contendas, nada de ciúmes», «revistamo-nos das armas da luz». Ao ler a passagem, experimentou como lhe penetrava uma luz e uma serenidade que lhe permitiram compreender que podia viver casto.
O mesmo aconteceu com São Francisco de Assis. Quando ainda não sabia o que fazer, foi a uma igreja e abriu três vezes o Evangelho e cada vez caiu em uma passagem que falava do envio dos apóstolos sem bastão, sem bolsa, sem dinheiro, sem duas túnicas. E ele disse: «Isto é o que o Senhor quer para nós».
Mas os exemplos se multiplicam até nossos dias. Teresa de Lisieux não sabia o que fazer, abriu a Carta aos Coríntios e nela encontrou sua vocação a ser o coração, a ser a caridade.
Eu tive muitas confirmações pessoais e também de outras pessoas que encontraram na Bíblia a Palavra de Deus. Não me canso de repetir um episódio muito interessante. Estava pregando em uma missão na Austrália, e durante o último dia veio ver-me um operário, uma pessoa muito simples, para dizer-me que tinha um problema grave em sua família. Tinha um filho de 11 anos que não estava batizado, pois sua mulher se havia tornado testemunha de Jeová e não queria o batismo. Disse-me: «O que faço? Se o batizo haverá um problema, se não o batizo não posso ficar tranqüilo, pois quando nos casamos nós dois éramos católicos». Eu lhe disse: «Deixe-me refletir esta noite».
No dia seguinte, quando chegou, disse-me: «Padre, encontrei a solução. Ontem, quando cheguei em casa, rezei, depois abri a Bíblia e me apareceu o episódio no qual Abraão leva Isaac à imolação. E vi que quando Abraão leva Isaac a imolar, não disse nada à sua mulher». Era um discernimento perfeito, pois, de fato, os rabinos dizem que Abraão não disse nada precisamente para evitar que a mulher o impedisse de obedecer a Deus. Eu mesmo batizei a criança.
Naturalmente, é preciso evitar um uso mágico da Escritura, abri-la sem ter rezado. Esta utilização da Escritura só pode ter lugar quando se vive em um clima espiritual de obediência a Deus.
Com Deus não se brinca, a Deus não se interroga de brincadeira, se interroga antes de tudo porque se está decidido a fazer o que Ele nos dará a entender. Como se pode ver, há muitos métodos, desde o público ao mais pessoal, para orientar a própria vida com a Palavra de Deus.
Pe. Raniero Cantalamessa, OFM Cap
Pregador da Casa Pontifícia (Vaticano)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O inferno é um blefe?

No mundo em que vivemos, a televisão nos diz que não existe mais pecado e nem inferno... entretanto, as Verdades Eternas permanecem, apesar do vai-e-vem da moda... segue um texto bem informativo.
Essa pergunta foi feita ao Site Veritatis Splendor, e pode ser dúvida de mais alguém, boa leitura.
Abraços fraternos.
***



LEITOR PERGUNTA: O INFERNO É APENAS UM BLEFE?


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Mensagem postada:
Se fosse possível medir entre nós e o criador a misericórdia, o amor, a tolerãncia, a bondade, a fraternidade e etc, é claro que ficaríamos em séria desvantagem, pois DEUS é tudo, pois é o criador. Também de acordo com os seus ensinamentos, um dos mais nobres a meu ver seria amar o teu próximo como a ti mesmo, amar o teu inimigo, oferecer a outra face e tudo o mais.
Pois bem, dentro desta linha de pensamento e salvaguardando a diferença estratosférica entre os homens e o criador, seria um exagero afirmar que o inferno é apenas um blefe?
Se para DEUS, nós, míseros humanos temos condição de amar sem ressalvas........Será que DEUS em sua grandeza absoluta perderia ou admitiria perder alguma alma para o demônio?

Resposta:
Prezado Wellington

Agradecemos-lhe a visita ao nosso site e também a sua mensagem.

As suas perguntas:
1) O inferno é apenas um blefe? e
2) Será que Deus em sua grandeza absoluta perderia ou admitiria perder alguma alma para o demônio?; poderiam ser resumidas numa única pergunta:
O estado de inferno, a condenação para todo o sempre, de um ser criado à imagem e semelhança de Deus, não seria incompatível com o amor e a misericórdia infinitos de Deus?

O inferno não é incompatível com a misericórdia e o amor infinitos de Deus porque o estado de inferno não é criação, nem desejo de Deus, que quer a salvação de todos. Deus que é Amor infinito não se impõe à Sua criatura, criada à Sua imagem e semelhança, nem a força a amá-Lo, mas a convida contínua, amorosa e pacientemente, por meio de muitas graças, para que ela livremente O procure, O conheça e O ame, a fim de que, dando glória a Ele, seja plenamente feliz participando de Sua Vida Bem Aventurada para a qual ela foi criada.

É a própria criatura, criada à imagem e semelhança de Deus, seja ela ser humano, seja ela ser puramente espiritual (um anjo), que, quando se recusa a se arrepender de seu pecado mortal e de se abrir humildemente ao amor, à misericórdia de Deus, e de aceitar o perdão de Deus, se fixa livre, obstinada e definitivamente no estado de inferno. Deus não condena ninguém ao estado inferno, é a própria criatura que se condena.

Deus continua a amar e a manter na existência a criatura que se condenou ao estado de inferno. Ele está sempre pronto a perdoá-la e a acolhê-la. Mas, infelizmente, é a própria criatura que livremente se fechou em si mesma em seu orgulho, recusou as graças de Deus, não quer ser amada, acolhida e perdoada por Deus.

Vejamos o que nos ensina sobre o Inferno,
o Catecismo da Igreja Católica, Edição Típica Vaticana,

"O Inferno


1033. Não podemos estar em união com Deus se não escolhermos livremente amá-Lo. Mas não podemos amar a Deus se pecarmos gravemente contra Ele, contra o nosso próximo ou contra nós mesmos: «Quem não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia o seu irmão é um homicida: ora vós sabeis que nenhum homicida tem em si a vida eterna» (1 Jo 3, 14-15).
Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados d'Ele, se descurarmos as necessidades graves dos pobres e dos pequeninos seus irmãos (629). Morrer em pecado mortal sem arrependimento e sem dar acolhimento ao amor misericordioso de Deus, significa permanecer separado d'Ele para sempre, por nossa própria livre escolha. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa pela palavra «Inferno».

1034. Jesus fala muitas vezes da «gehena» do «fogo que não se apaga» (630) reservada aos que recusam, até ao fim da vida, acreditar e converter-se, e na qual podem perder-se, ao mesmo tempo, a alma e o corpo (631). Jesus anuncia, em termos muitos severos, que «enviará os seus anjos que tirarão do seu Reino [...] todos os que praticaram a iniquidade, e hão-de lançá-los na fornalha ardente»(Mt 13, 41-42), e sobre eles pronunciará a sentença: «afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno» (Mt 25, 41).

1035. A doutrina da Igreja afirma a existência do Inferno e a sua eternidade. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente, após a morte, aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, «o fogo eterno» (632). A principal pena do inferno consiste na separação eterna de Deus, o único em Quem o homem pode ter a vida e a felicidade para que foi criado e a que aspira.

1036. As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a respeito do Inferno são um apelo ao sentido de responsabilidade com que o homem deve usar da sua liberdade, tendo em vista o destino eterno. Constituem, ao mesmo tempo, um apelo urgente à conversão: «Entrai pela porta estreita, pois larga é a porta e espaçoso o caminho que levam à perdição e muitos são os que seguem por eles. Que estreita é a porta e apertado o caminho que levam à vida e como são poucos aqueles que os encontram!» (Mt 7, 13-14):

«Como não sabemos o dia nem a hora, é preciso que, segundo a recomendação do Senhor, vigiemos continuamente, a fim de que, no termo da nossa vida terrena, que é só uma, mereçamos entrar com Ele para o banquete de núpcias e ser contados entre os benditos, e não sejamos lançados, como servos maus e preguiçosos, no fogo eterno, nas trevas exteriores, onde "haverá choro e ranger de dentes"» (633).

1037. Deus não predestina ninguém para o Inferno (634). Para ter semelhante destino, é preciso haver uma aversão voluntária a Deus (pecado mortal) e persistir nela até ao fim. Na liturgia eucarística e nas orações quotidianas dos seus fiéis, a Igreja implora a misericórdia de Deus, «que não quer que ninguém pereça, mas que todos se convertam» (2 Pe 3, 9):

«Aceitai benignamente, Senhor, a oblação que nós, vossos servos, com toda a vossa família, Vos apresentamos. Dai a paz aos nossos dias livrai-nos da condenação eterna e contai-nos entre os vossos eleitos» (635)."


Conclusão:
O inferno não é um blefe. É uma realidade terrível e possível para toda a criatura, criada à imagem e semelhança de Deus, que permanecendo livre e obstinadamente em estado de pecado mortal, recusa o amor, a misericórdia e o perdão de Deus.
Assim sendo, Deus permitiria sim que uma criatura (anjo ou ser humano) se condenasse ao estado de inferno porque Ele, embora todo-poderoso, respeita a escolha e a liberdade da criatura que em definitivo recusou, por orgulho, todas as graças enviadas por Ele necessárias para o arrependimento e a conversão para o bem.
O demônio/diabo/satanás é um exemplo de criatura, um anjo originalmente bom, que de modo livre e obstinado rejeitou para todo o sempre o amor de Deus e assim está, por culpa própria, no estado de inferno do qual nunca sairá, não porque Deus não o permita ou não o queira, mas porque ele mesmo (demônio/diabo/satanás) não o quer.

Notas do Catecismo:

629. Cf. Mt 25, 31-46.

630. Cf. Mt 5, 22.29; 13, 42.50; Mc 9, 43-48.

631. Cf. Mt 10, 28.

632. Cf. Symbolum Quicumque: DS 76; Synodus Constantinopolitana. q (em 543), Anathematismi contra Origenem, 7: DS 409; Ibid, 9: DS 411; IV Concílio de Latrão, Cap. I, De fide catholica: DS 801: II Concílio de Lião, Professio fidei Michaelis Palaeologi imperatoris: DS 858; Bento XII, Const. Benedictus Deus: DS 1002; Concílio de Florença, Decr. pro Iacobitis: DS 1351: Concílio de Trento, Sess. 6ª, Decr. de iustiftcatione, canon 25: DS 1575; Paulo VI. Sollemnis Professio fidei, 12: AAS 60 (1968) 438.

633. II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 48: AAS 57 (1965) 54.

634. II Concílio de Orange, Conclusio: DS 397; Concílio de Trento, Sess. 6ª. Decr: de iustificatione, canon 17: DS 1567.

635. Oração Eucarística I ou Cânone Romano, 88: Missale Romanum, editio typica (Typis Polyglottis Vaticanis 1970), p. 450 [Missal Romano, Gráfica de Coimbra 1992, 518].


Espero que a resposta tenha sido útil.
Que Deus o abençoe.
Atenciosamente,

Renato Colonna Rosman
Apostolado Veritatis Splendor

Para citar este artigo:
ROSMAN, Renato Colonna. Apostolado Veritatis Splendor: LEITOR PERGUNTA: O INFERNO É APENAS UM BLEFE?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5966. Desde 20/10/2009.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Culto aos ícones sagrados

O CULTO AOS ÍCONES SAGRADOS



As seitas fundamentalistas, travestidas de evangélicas, - desde quando acusar, caluniar, difamar, injuriar e julgar alguém é evangélico? - fazem do culto às imagens verdadeiro cavalo de batalha.

Há os analfabetos de fato; também há uma legião de analfabetos funcionais, que sabem ler letras e palavras, mas incapazes de assimilar o sentido de frases abstratas. Saber ler e escrever não são requisitos, para entender o que a Bíblia nos revela.


Como a Bíblia não é um livro ocidental, mas oriental, escrita - em hebraico, aramaico e grego, é indispensável conhecimentos históricos, geográficos, antropológicos, arqueológicos, lingüísticos, exegéticos, - teológicos etc. Para compreender a proibição das imagens é necessário conhecer o ambiente religioso antigo.

Todos os povos que se relacionavam com Israel acreditavam que a imagem não somente era um símbolo da divindade, mas que a própria divindade nela habitava maneira real. A imagem era de certa forma o mesmo Deus representado.

Na mentalidade primitiva oriental, na imagem da divindade residia um fluído pessoal divino. Quando alguém fabricava uma imagem, o deus nela habitava, já que toda imagem, de algum modo tinha uma "epiclesis", - isto é, um chamado para deus nela habitar. Era uma espécie de "clone" da divindade simbolizada na imagem:

Por isso, quando Raquel esposa de Jacó, rouba os ídolos de seu pai Labão, ele se queixa de que lhe roubaram seus deuses, não as imagens (Gn 31,30). Na história de Micas, este acusou a tribo de Dã de que lhe - roubaram o seu deus, enquanto estes marchavam só com a imagem (Jz 18,27).

Passaram-se os séculos. O ambiente grego fez com que os homens - fossem não mais escravos da magia, mas se deixaram influenciar pelo pensamento filosófico e racional. Isto contribuiu para diminuir a idéia fetiquista das imagens divinas. Aos poucos Israel foi compreendendo que Javé era o único Deus de todos os povos; que não existiam divindades distintas para outras nações.
Por isso, qualquer imagem, altar, oração ou culto que se celebrava em qualquer lugar, ou idioma, era dedicado somente a Deus. Assim o perigo de crer que se adorava a deuses estrangeiros desapareceu.

Em alguns casos o próprio Deus ordenou o fabrico de imagens sagradas. Durante a travessia do deserto, quando Javé mandou fabricar a arca da Aliança, tabernáculo sagrado destinado a guardar as tábuas da Lei, ordenou que de cada lado se pusesse uma imagem de ouro de um querubim, ser angélico, dividida metade animal, metade homem (Ex 25,18).

Por outro lado o candelabro de sete braços que se colocava no interior da Tenda Sagrada tinha gravada flores de amêndoa (Ex 25,33). Estes fatos não são prescrições humanas. Segundo a Bíblia o próprio Deus inspirou com seu Espírito o artista Beseleel, dando-lhe habilidade e perícia para criá-las (Ex 31, 1-5).

Gedeão, um dos mais importantes juízos de Israel, fabrica com anéis e outros objetos de ouro uma imagem de Javé, a quem os israelitas prestaram culto (Jz 8,24-27). E Micasm famoso e piedoso javista, fabricou uma efígie de prata de Javé e edificou um santuário para prestar-lhe culto (Jz 17.19,11-13; 18,24-30).

E com se tudo isso não bastasse, com permissão de Javé (Nm 21,8-9), uma enorme serpente de bronze foi erguida por Moisés no deserto. A todos, picados por víboras, ao contemplá-la ficavam curados. Ela ficou exposta no templo durante duzentos anos, até que o rei Ezequias a destruísse (2Rs 18,4).
Se na antiga Aliança, Deus se revela (Ex 19,3-25) ao povo, sem imagem, na Nova Aliança considerou imprescindível ter uma para ser visto. Deus mesmo desde agora, quando não há mais perigo, revela-se aos homens mediante - uma imagem, a de Cristo, para que o vissem, olhassem, tocassem, sentissem. Paulo apóstolo que viveu durante muito tempo fiel a antiga Lei, compreendeu muito bem, a nova disposição ao falar de "Cristo a imagem do Pai" (2Cor 4,4). Em maravilhoso hino, canta que "Cristo é a imagem de Deus invisível" (Cl 1,15). Cristo Jesus dialogando com o apóstolo Filipe, antecipa-o com esta revelação: "Quem me viu, viu o Pai" (Jo 14,9).

Os ícones sagrados venerados pelo catolicismo e as igrejas cristãs Russa, Grega e Armênia, não são divinas, pois não são deuses. São símbolos de irmãs e irmãos nossos que em sua peregrinação terrestre, tornaram-se páginas vivas do Evangelho com o testemunho de vida cristã.



Para citar este artigo:

SSP, Frei Juvenal R Dias. Apostolado Veritatis Splendor: O CULTO AOS ÍCONES SAGRADOS. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/673. Desde 1/6/2003.

Aborto com Síndrome de Down

Mulheres inglesas abortam a mais de 90 por cento de bebês com Síndrome de Down

LONDRES, 28 Out. 09 (ACI) .- Um estudo publicado no British Medical Journal revelou que mais de 90 por cento dos bebês diagnosticados com Síndrome de Down são abortados na Grã-Bretanha.
O estudo, recolhido por várias agências, destaca que os diagnósticos pré-natais desta síndrome aumentaram em 71 por cento entre 1989 e 2008, principalmente devido a que cada vez mais mulheres adiam a maternidade.
Segundo os investigadores do hospital Barts e da Escola de Medicina de Londres, de não ser pelos abortos massivos das crianças com esta condição, os nascimentos de bebês com síndrome de Down teriam aumentado em 48 por cento entre 1989 e 2008, já que cada vez mais pais iniciam suas famílias tarde.
O estudo britânico revela que nove de cada dez mulheres que recebem o diagnostico de síndrome de Down durante a gravidez, termina submetendo-se a um aborto.
Fonte: ACI

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Pilula do Dia Seguinte


LIMA, 28 Out. 09 (ACI) .- O diretor do Escritório para a América Latina do Population Research Institute, Carlos Pólo, lamentou que a imprensa peruana ecoe as críticas contra o Tribunal Constitucional (TC) por sua sentença contra a distribuição da pílula do dia seguinte, sem investigar os interesses milionários de seus comercializadores no país.
"Chama poderosamente a atenção que diversos jornalistas simultaneamente acolham a mesma critica ao TC de que sua sentença é discriminatória contra as mulheres pobres. Mais ainda quando é o mesmo argumento, palavra por palavra, que se usou em outros países como o Equador e Chile recentemente", sustenta Pólo.
O perito pediu aos jornalistas que se façam a pergunta "quem ganha com sua venda ou se prejudica se esta é considerada ilegal?" assim encontrarão simplesmente uma resposta.
Para Pólo, o grande perdedor com a distribuição da pílula e a eventual proibição de sua venda é "principalmente um só laboratório: o dono da marca Postinor". Recordou que "em muitos outros países a marca Postinor pertence à Schering, líder mundial em venda de anticoncepcionais hormonais (pílulas e injetáveis) e há não muito tempo atrás Schering se fundiu com a Bayer".
"Eu o digo assim porque estranhamente no Peru essa marca é comercializada por um laboratório muito pequeno, Farmage, que se criou exclusivamente para o lançamento de Postinor no Peru", indicou.
"Farmage foi constituído para distribuir Postinor e por muito tempo foi sua única marca. Agora tem uma segunda marca para o Levonorgestrel 0.75 mg e outras marcas de pílulas combinadas. Fora do Postinor, a venda das outras marcas da Farmage é insignificante", sustentou Pólo.
"Postinor é a marca mais vendida de pílulas do dia seguinte no Peru lucrando mais de 3.5 milhões de Nuevos Soles (em torno de 1 milhão de dólares) nos últimos 12 meses", denunciou Pólo.
Só no Peru, "Bayer Schering com diferentes marca sob seu próprio nome mais as da Farmage, vende mais de 16 milhões de Nuevos Soles (mais de 5 milhões de dólares) por ano em pílulas e anticoncepcionais injetáveis. Se somarmos a esta cifra as vendas de Postinor, chega-se à cifra de quase 20 milhões de Nuevos Soles por ano. Isso constitui mais de 50 por cento do mercado dos anticoncepcionais".
Segundo o perito, disto se desprende que a eventual retirada da pílula prejudicaria a uma só empresa cujos interesses estão sendo defendidos "indiretamente" por ministros e funcionários públicos.

Fonte: ACI

Ação do Espírito Santo

Vamos aprender um pouco sobre nosso Deus?!
Segue uma rápida catequese sobre o Espírito Santo!
Abraços
********* **************
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade, que procede do Pai e do Filho.

Jesus Cristo prometeu aos apóstolos que lhes enviaria o Espírito Santo, o qual lhes recordaria e lhes ajudaria a entender tudo o que Ele lhes tinha dito.

No dia de Pentecostes estavam todos os Apóstolos reunidos em um mesmo lugar e de repente produziu-se um ruído no céu, como de um vento impetuoso que encheu toda a casa onde residiam. Apareceram línguas de fogo que posaram sobre cada um deles.

A ação do Espírito Santo nos Apóstolos tornou-os fortes, audazes e santos para anunciar o Evangelho com fidelidade a todo o mundo.

A Igreja ficou constituída em templo do Espírito Santo; Ele a santifica e faz com que os batizados se unam à Santíssima Trindade.

Quem é o Espírito Santo?
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade, que procede do Pai e do Filho, que o enviaram ao mundo para vivificar e santificar os homens.

Quando Jesus enviou o Espírito à sua Igreja?
Jesus enviou o Espírito Santo a sua Igreja no dia de Pentecostes em forma de línguas de fogo, sobre os Apóstolos e Maria Santíssima.

O que indicavam as línguas de fogo?
As línguas de fogo indicavam que o Espírito Santo vinha para nos santificar por meio da luz da verdade e do calor do amor.

Como o Espírito Santo nos santifica?
O Espírito Santo nos santifica por meio da graça, das virtudes e de seus dons.

O que são os dons do Espírito Santo?
Os dons do Espírito Santo são disposições permanentes, infundidas por Deus, que fazem o homem dócil, para seguir os impulsos do Espírito Santo.

Quais são os dons do Espírito Santo?
Os dons do Espírito Santo são: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Benzedeiras?

O que a Igreja fala sobre as benzedeiras?


A Igreja não autoriza as benções por pessoas leigas; logo, essas benzedeiras não fazem algo legal e deve ser evitado.
A mesma condenação pesa sobre os adivinhos, necromantes, cartomantes, búzios, etc; devem ser totalmente evitados, pois é uma prática que é pecado contra o primeiro mandamento, pois busca-se poder ou informação sem a vontade de Deus.
(...)
A Igreja condena todo tipo de sincretismo (mistura) religioso, pois as crenças dessas seitas, candomblé, macumba, etc, não se coadunam com a fé da Igreja católica.
Felipe Aquino
fonte: Cleofas

prática da cremação de defuntos


ROMA, 03 Nov. 09 (ACI) .- A Conferência Episcopal Italiana (CEI), publicará em breve um código atualizado sobre os ritos fúnebres no qual esclarecerá a doutrina da Igreja sobre a cremação de defuntos e o destino das cinzas.
O manual será revisado e aprovado pela CEI em sua próxima reunião de 9 de novembro, que se realizará em Assis.
O documento deixará claro, entre outras coisas, que a doutrina católica não se opõe à cremação dos mortos; mas sim é contrária a que as cinzas se conservem em urnas nas casas ou sejam pulverizadas ao vento, pois desta forma se viola a obra de misericórdia que obriga os católicos a proporcionarem santa sepultura aos defuntos.
A CEI recordará no documento que a incineração foi aprovada em 1963 pelo Papa Paulo VI, ao considerar que é uma prática que não contradiz a doutrina da Igreja sobre a ressurreição, pois não afeta a alma do defunto "nem impede à onipotência de Deus reconstruir o corpo".
O Episcopado italiano, entretanto, explica que é contrária à devoção católica a norma aprovada pelo governo italiano o 2001, que permite que as cinzas possam ser guardadas em uma urna na casa das pessoas ou que sejam pulverizadas no vento, na terra ou na água.
O documento explicará que o manter as cinzas em casa não só termina com o importante rito de acompanhar o defunto até o cemitério, "que une à comunidade de crentes"; mas sim o lógico é que as cinzas repousem no cemitério, o "lugar dos mortos" e não na casa dos familiares, que é o "o lugar dos vivos".
Pulverizar as cinzas, segundo os Bispos italianos, responde a um rito pagão, que supostamente simboliza a união do morto com a "grande alma da mãe terra", e que se opõe à obrigação cristã, estabelecida pelo mesmo Senhor Jesus, de dar sepultura aos defuntos.
Segundo cifras oficiais, na Itália se cremam 10 por cento dos defuntos; mas a cifra vem aumentando.
Fonte: ACI Digital