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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

São Tomas More

São Tomas More - Exemplo de Cristão


Segue um exemplo de vida para nós... logo chegará o momento (alguns países já vivem essa realidade), em que nos será vetada a liberdade de credo, e teremos que escolher entre renegar nossa fé, ou sofrer, neste mundo as conseqüências.


Que Deus nos dê a fé, a fortaleza e a firmeza necessárias para lutar até o fim, e dar a vida pelo Evangelho, se necessário for!


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SÃO TOMÁS MORE



Tomás More nasceu em Chelsea, Londres, na Inglaterra, no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade, ele foi trabalhar como mensageiro do arcebispo de Canterbury, que, percebendo a sua brilhante inteligência, o enviou para a Universidade de Oxford.



Seu pai, que era um juiz, mandava apenas o dinheiro indispensável para seus gastos.


Aos vinte e dois anos, já era doutor em direto e um brilhante professor. Como não tinha dinheiro, sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante, tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor e uma devoção cristã arrebatadora.



Chegou a pensar em ser um religioso, vivendo por quatro anos num mosteiro, mas desistiu. Tentou tornar-se um franciscano, mas sentiu que não era o seu caminho. Então, decidiu pela vocação do matrimônio. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente. Mas sua vocação ia além, estava na política e literatura.



Contudo Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua casa sempre estava repleta de intelectuais e pessoas humildes, preferindo a estes mais que aos ricos, evitando a vida sofisticada e mundana da corte. Sua esposa e seus filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação.



A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas, como: "O diálogo do conforto contra as tribulações", um dos mais tradicionais e respeitados livros da literatura britânica. Outros livros famosos são "Utopia" e "Oração para o bom humor".


Em 1529, Tomás More era o chanceler do Parlamento da Inglaterra e do rei, Henrique VIII. No ano seguinte, o rei tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para unir-se em novo enlace com a cortesã Ana Bolena.



Houve uma longa controvérsia a respeito, envolvendo a Igreja, a Inglaterra e boa parte do mundo, que acabou numa grande tragédia. Henrique VIII casou com Ana, contrariando todas as leis da Igreja que se baseiam no Evangelho, que reconhece a indissolubilidade do matrimônio. Para isso usou o Parlamento inglês, que se curvou e publicou o Ato de Supremacia, que proclamava o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra.A seguir, o rei mandou prender e matar seus opositores. Entre eles estavam o chanceler Tomás More e o bispo católico João Fisher, as figuras mais influentes da corte.



Os dois foram decapitados: o primeiro foi João, em 22 de junho de 1535, e duas semanas depois foi a vez de Tomás, que não aceitou o pedido de sua família para renegar a religião católica, sua fé e, ainda, fugir da Inglaterra. Ambos foram mártires na Inglaterra, os quais, com o testemunho cristão, combateram a favor da unidade da Igreja Católica Apostólica Romana, num tempo de violência e paixão. Suas lembranças continuam vivas em verso e prosa, nos teatros e nos cinemas.



Seus exemplos são reverenciados pela Igreja, pois eles foram canonizados na mesma cerimônia pelo papa Pio XI, em 1935, que indicou o dia 22 de junho para a festa de ambos.



São Tomás More deixou registrada a sua irreverência àquela farsa real por meio da declaração pública que pronunciou antes de morrer: "Sedes minhas testemunhas de que eu morro na fé e pela fé da Igreja de Roma e morro fiel servidor de Deus e do rei, mas primeiro de Deus. Rogai a Deus a fim de que ilumine o rei e o aconselhe".



O papa João Paulo II, no ano 2000, declarou são Tomás More Padroeiro dos Políticos.


Fonte: Paulinas On-line

Desculpe o Incômodo, estou em construção!

Desculpe o incômodo, eu estou em construção


Agüente firme, minha filha!

Agüente firme, meu filho!



Há um mundo novo sendo gerado e aquilo que é mal, que é joio, vai desaparecer. Mas, vai surgir um mundo novo, uma humanidade nova.


É claro que agüentar firme não é fácil. A parte de Deus Ele está fazendo, mas a nossa parte nós precisamos fazer também.


Mesmo havendo tanta coisa confusa em sua vida, em sua casa, em sua família e em você, agüente firme. Como diz Santa Tereza: “Nada te perturbe, nada te amedronte. Tudo passa, a paciência tudo alcança. A quem tem Deus nada falta. S


ó Deus basta.”Mas isso não quer dizer que vamos cruzar os braços. A transformação está acontecendo em nós. É impossível haver uma transformação em nossa casa se ela não acontecer em nós.


Cada um de nós está em construção. É comum vermos obras onde há cartazes avisando: “Desculpe o incômodo. Estamos em construção”. E isso você pode dizer também. Enquanto a gente está em construção, causa muito incômodo.


Se um elefante incomoda muita gente, você em construção incomoda muito mais. Quando marido e mulher entenderem que estão em construção, vai ser muito diferente. Entre pais e filhos, então, será uma beleza quando disserem uns para os outros: “Desculpe o incômodo, eu estou em construção”.


Pense nisso e agüente firme, meu filho!


Padre Jonas Abib
Fonte: Canção Nova - Artigos