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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Não tenha medo da Cruz

Estamos vivendo tempos em que vemos em alguns lugares e até mesmo na vida de muitos Cristãos um profundo esvaziamento espiritual, um abandono do sobrenatural apegando-se apenas ao material. Em tempos também que acontece o inverso: acredita-se em tudo, apega-se a tudo - a gurus, a bruxinhos e bruxinhas, a descarregos, ao jogo do milhão como é a “teologia da prosperidade”, busca-se a um deus que satisfaça os desejos pessoais de cada um, um deus parecido com o gênio da lâmpada!

Tudo se complica quando Ele não realiza o que se deseja, pois vira-se as costas para o Deus verdadeiro e busca em ídolos, em pessoas, em coisas respostas e soluções imediatas, se disser que uma árvore está fazendo milagres uma multidão se dobra diante dela, deixando aquEle que é, o “Eu sou” de lado. Justamente por que o povo de Israel e daquela região achava que sabendo o nome de Deus poderia comandá-Lo, como faziam com os falsos deuses, que o Senhor disse a Moisés, “se perguntarem o meu nome, diga que Eu Sou é o Meu nome”. Portanto, Deus não é comandado e nem teleguiado por ninguém, Ele é Deus, Ele se basta: “Quem como Deus!”.

Com isso não digo que não devemos suplicar os milagres, esperar as manifestações de Deus, o que quero dizer é que a nossa aproximação dEle não deve ser por interesse e nem pautada por aquilo que Ele faz por nós, mais pelo que Deus é! O apóstolo João o define: “Deus é amor”. (1 Jo 4, 8). Isso basta! Se não entendermos isso, corremos o risco de quando vier uma dificuldade, uma enfermidade, uma decepção, o desemprego, e não vermos soluções imediatas, não vermos respostas imediatas de Deus, abandoná-lo.
O que precisamos ter no coração é que o “Eu sou” permanece conosco na dor, nas vitórias, nas aparentes derrotas, nas adversidades da vida, na saúde, na doença, todos os dias da nossa vida, até o nosso encontro definitivo com Ele. Poderíamos até no dia de hoje assumir um compromisso profundo de aliança com Deus, como no Sacramento do Matrimônio dizermos: “Eu te recebo Deus, como meu Senhor, meu único Senhor. Te prometo ser fiel: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da minha vida, até que eu vá para a sua glória, ou o Senhor venha me arrebatar junto com a Igreja (sua noiva)”.

Deus não é mercenário, e não podemos viver um relacionamento de troca com Ele: “só permaneço em Deus, na Igreja, se Deus me der ou fizer isso por mim”! Desculpa, essa mentalidade é da terra, e pode nos levar às profundezas do inferno. Tenho que amar a Deus, adorá-Lo, servi-Lo, independente do que Ele faz ou deixa de fazer por mim. Esse slogan: “Venha pra cá e para de sofrer” não é slogan cristão, é slogan terreno ou indo mais fundo, uma proposta do inferno, lembre-se do que o diabo disse a Jesus no deserto: “O diabo o levou para o alto; mostrou-lhe num relance, todos os reinos da terra, e lhe disse: ‘Eu te darei todo este poder e a riqueza destes reinos, pois a mim é que foram dados, e eu os posso dar a quem eu quiser. Portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu’”. (Lc 4, 5-7).
Cuidado com a enganação! O slogan do céu é: “Quem não carrega a sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo”. (Lc 14, 27). A promessa de Deus para as nossas vida é o céu, e precisamos apegar-nos às “coisas do alto”, precisamos buscar as coisas do alto.

Eu prefiro entrar no céu sem dinheiro, sem poder, tendo vivido um calvário aqui na terra com enfermidades, com problemas familiares, desemprego, do que me vender e adorar a um falso deus e não ao Deus verdadeiro. Se você não for curado como precisa, permaneça com Deus! Se você não conseguir o dinheiro que você precisa, permaneça com Deus! Se aquela pessoa que você ama não te valorizar e não voltar para casa, permaneça com Deus! Entre no céu sem as pernas, cego, coxo, estropiado, mais faça a opção por Deus! Permaneça com Deus! Se o seu filho não se livrar das drogas, do álcool, da prostituição, permaneça com Deus!
Assuma a sua cruz, siga o mestre, vá até o calvário, seja crucificado junto com Ele, pois no terceiro dia, a pedra do sepulcro rolou, e ouviu-se o barulho da vitória, e viu-se com os próprios olhos a visão da vitória: “Cristo ressuscitou verdadeiramente, aleluia”, e você ressuscitará com Ele! Lembra daquela pessoa que foi a sua cruz aqui na terra? Você terá a feliz surpresa de encontrá-la lá no céu, pois a promessa se cumpriu: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, como também, todos os de tua casa”. (At 16, 31). Permaneça com Deus, Ele é fiel e permanece com você, nas tribulações e nas adversidades!

Conte comigo e com minhas orações!Estamos juntos!

“Ao vencedor vestirá vestes brancas, e não apagarei o seu nome do livro da vida, mas o apresentarei diante do meu Pai e de seus anjos…Ao vencedor farei sentar-se comigo no meu trono, como também Eu venci e estou sentado com meu Pai no seu trono…Aquele que está sentado no trono disse: ‘Eis que faço novas todas as coisas’. Depois me disse: ‘Escreve pois estas palavras que são dignas de fé e verdadeiras’. E disse-me ainda: ‘Está feito! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Principio e o Fim.
A quem tiver sede, Eu darei, de graça, da fonte da água vivificante. Estas coisas serão a herança do vencedor, e Eu serei seu Deus, e ele será Meu filho’. Quanto aos covardes, infiéis, corruptos, assassinos, devassos, feiticeiros, idólatras e todos os mentirosos, o lugar deles é o largo ardente de fogo e enxofre, ou seja, a segunda morte”. (Apc 3, 5.21;21, 5-8).
A cruz é passagem e não o definitivo! A ressurreição e o céu são o definitivo, o eterno! O céu é o lugar dos vencedores, daqueles que passaram pela cruz!Deus abençoe!
Pe.Roger Luis
Canção Nova

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Proposta de Deus para nós hoje: Santidade



“A juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”.

- Paul Claudel (Filósofo Francês Católico)


Partindo dessa maravilhosa verdade, penso em tantos desafios para os quais hoje os jovens são chamados:


  • Castidade

  • Honestidade

  • Amor

  • Estudo

  • Trabalho
Como podemos resumir tudo isso: A juventude é chamada à Santidade... esse é o desafio ao qual Deus nos chama a cada dia, a cada momento. Não importa o que você fez até hoje.

Deus te limpa de todo o pecado. Basta confessar-se de coração arrependido, e começar do zero. Essa é a proposta de Deus para a minha vida e para a sua vida hoje. Você aceita? Então vamos lá!

Paz e bem

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Os Cinco Mandamentos da Igreja




Muitos católicos não cumprem com o mínimo que nos pede a nossa Igreja. Você está fazendo a sua parte? Seguem os mandamentos para seu conhecimento.

Paz e Bem


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Os Cinco Mandamentos da Igreja


Uma coisa que muitos católicos não sabem - e por isso não cumprem - é que existem os “Cinco Mandamentos da Igreja”, além dos Dez Mandamentos. Eles não foram revogados pela Igreja com o novo Catecismo de João Paulo II (1992). É preciso entender que Mandamento é algo obrigatório para todos os católicos, diferente de recomendações, conselhos, etc.


Cristo deu poderes à Sua Igreja para estabelecer normas para a salvação do povo. Ele disse aos Apóstolos:“Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou” (Lc 10,16).“Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no Céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no Céu.” (Mt 18,18)


Então, a Igreja legisla com o “poder de Cristo”, e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e em conseqüência, ao Pai. Para a salvação do povo, então, a Igreja estabeleceu Cinco obrigações que todo católico têm de cumprir, conforme ensina o Catecismo da Igreja.


Ele diz: “Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O caráter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo.” (§2041)


Note que o Catecismo diz que isto é o “mínimo indispensável” para o crescimento na vida espiritual; podemos e devemos fazer muito mais, pois isto é apenas o mínimo obrigado pela Igreja. Ela sabe que como Mãe, tem filhos de todos os tipos e condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o mínimo necessário, deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça mais. E devemos fazer mais.


1 – Primeiro mandamento da Igreja: “Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho”.

Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias (CDC, cân. 1246-1248). (§2042)


Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção (domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos (domingo)” (CDC, cân. 1246,1; n. 2043 após nota 252). (§2177)


2 - Segundo mandamento: “Confessar-se ao menos uma vez por ano”.

Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo (CDC, cân. 989).

É claro que é pouco se Confessar uma vez ao ano, seria bom que cada um se Confessasse ao menos uma vez por mês, fica mais fácil de se lembrar dos pecados e ter a graça para vencer os pecados.


3 - Terceiro mandamento: “Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição”

O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção, e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920).


Também é muito pouco Comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a Comunhão diária.


4 - Quarto mandamento: “Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe de Igreja”

(No Brasil é na Quarta-feira de cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste de um leve café da manhã, um almoço leve e um lanche leve à tarde, sem mais nada no meio do dia, nem o cafézinho. Quem desejar pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo.

Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazer se desejarem.


Diz o Catecismo que o jejum “Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração (CDC, cân. 882)”.


5 - Quinto mandamento: “Ajudar a Igreja em suas necessidades”

Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222).


Não é obrigado que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo e nem o Código de Direito Canônico obriga isto, mas é bom e bonito. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7).


Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser dada um parte na paróquia e em outras obras da Igreja.


Nota: Conforme preceitua o Código de Direito Canônico, as Conferências Episcopais de cada pais, podem estabelecer outros preceitos eclesiásticos para o seu território (CDC, cân. 455).(§2043)Demos graças a Deus pela Santa Mãe Igreja que nos guia. O Papa Paulo VI disse que “quem não ama a Igreja não ama Jesus Cristo’.

Prof. Felipe AquinoData Publicação: 17/01/2007

fonte: Cleofas

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Preconceitos contra o aumento da população




CINCO PRECONCEITOS CONTRA O AUMENTO DA POPULAÇÃO
(Dom Estêvão Bettencourt. Pergunte e Responderemos, n.º 511, janeiro 2005, p. 29 a 33)


Em síntese: Quem percorre a bibliografia referente à questão demográfica, verifica haver cinco principais preconceitos contra o aumento da população, preconceitos mais imaginários do que realistas, a saber: 1) as previsões de Tomás Roberto Malthus; 2) o esgotamento dos recursos; 3) a escassez de alimentos; 4) a superpopulação como causa de pobreza; 5) a defesa do futuro.
* * *


O advogado argentino Jorge Scala em seu livro "IPPF: A multinacional da morte" (ver PR 505/2004, p. 294), apresenta sete slogans ou sentenças sobre aumento demográfico, mal fundamentadas, que os meios de comunicação social difundem, suscitando amedrontamento ou mesmo pânico.Também cita fatos que desmentem tais preconceitos oferecendo ao público aspectos da questão geralmente silenciados; ver pp. 277-287. Examinaremos, a seguir, cinco desses preconceitos.


1. As previsões malthusianas
Em 1798 o pastor (ou ministro do culto anglicano) Tomás Roberto Malthus publicou o livro "Ensaio sobre o Princípio da População", em que afirmava ser o crescimento da população infinitamente maior do que a capacidade da terra para produzir alimentos.
Para tanto recorria ao confronto de um numerador fixo com denominador variável.

O primeiro (numerador fixo) seriam os recursos naturais finitos (o mesmo campo, com os sucessivos cultivos produz cada vez menos); o denominador variável seria a população do globo que vai crescendo em forma exponencial ou geométrica. Na base de seus cálculos, Malthus previu que, um século depois, em 1898, a Inglaterra teria 112 milhões de habitantes e alimentos apenas para 35 milhões; ora em nossos dias a Inglaterra ainda está nos 58 milhões de habitantes! A nível mundial Malthus calculou que em 1998 haveria 128 bilhões de habitantes, quando na verdade estamos entre 6 e 7 bilhões.


Malthus não levou em conta a inteligência e a liberdade do homem, que não está sujeito a ritmos de comportamento inexoráveis e que pode aplicar sua inteligência à descoberta de novos meios tecnológicos para prover às suas necessidades.


Refletindo sobre esses dados, verificamos que não é possível submeter a pessoa humana a esta medição matemática, "Porque cada ser humano é distinto dos demais e, além disso, cada pessoa é livre, não se podem predizer nem projetar seus comportamentos, já que nem sequer cada um de nós é capaz de prevê-los para si mesmo. Por isso, falham todas as predições demográficas.

Por exemplo, um Boletim do Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou em 1969, com dados das Nações Unidas, que a população mundial chegaria no ano 2000 a 7.500 milhões. Em 1974 o FNUAP afirmou que essa quantidade seria de 7.200 milhões. Em 1976, que seria 'aproximadamente' de 7.000 milhões. Seu prognóstico em 1978 foi de 5.800 milhões" (p. 279).


2. O esgotamento dos recursos
A Conferência das Nações Unidas para a Conservação dos Recursos previu para 1975 o fim das reservas de chumbo, cromo, zinco e cobre neste mundo. Ora, em vez de se esgotar, tais reservas aumentaram respectivamente 115%, 675%, 61% e 179% durante o período focalizado. Em nossos dias após novas pesquisas e explorações as reservas mais ainda aumentaram. Nenhum mineral foi esgotado no decorrer da história.


Arauto do esgotamento de recursos foi Paul Erhlich em seu livro "A Bomba da População", datado de 1968. Afirmava que a Inglaterra desapareceria no ano 2000. E acrescentava:
"A batalha para alimentar toda a humanidade terminou. Em 1970 o mundo sofrerá privações, centenas de milhões de pessoas morrerão de fome, apesar dos programas de emergência que se estabeleçam agora. Nestes momentos, já nada pode impedir um incremento substancial na taxa de mortalidade mundial" (615). Obviamente nada disso ocorreu. Sem embargo, em 1990, Paul Erhlich animou-se a escrever "A Explosão Demográfica", outro livro-catástrofe, com erros similares, mas sem o êxito editorial do anterior.


"Global 2000": Tratou-se de um relatório ao Presidente Carter, redigido em 1980. Esse trabalho foi refutado em 1984, por um grupo de especialistas encabeçados por Julian L. Simon e Herman Kahn, em um estudo intitulado "The ResourcefuI Earth", onde seus autores afirmam, entre outras teses, que: "1. A expectativa de vida aumentou aceleradamente em todo o mundo, como resultado dos avanços demográficos, científicos e econômicos... o abastecimento de alimentos (pelo menos desde a II Guerra Mundial) tem melhorado, se medido pelo preço dos grãos, pela produção para o consumo e pelas taxas de mortalidade por fome... 12. Os recursos minerais se estão convertendo em menos e não em mais escassos", etc. (cf. pp. 281 s).


3. Escassez de alimentos
O Prêmio Nobel Teodoro Schultz afirmou que o solo se está desgastando, os recursos naturais vão acabando, a terra cultivável já não produz os alimentos necessários à população, que vai crescendo no mundo inteiro e não tardará a sofrer cruciante fome...


Ora entre 1950 e 1980 a produção de alimentos per capita aumentou em 49%. Respeitáveis estudos julgam que há possibilidade de alimentar 39 bilhões de habitantes sobre a Terra, mesmo que as atuais técnicas agrícolas não sejam ainda mais aperfeiçoadas.

Se existe fome no mundo, ela se deve a guerras, à má distribuição de riquezas, à falta de solidariedade entre os homens.
Aliás, há quem julgue que os recursos que a natureza oferece aos homens são, de certo modo, inesgotáveis. Com efeito, o ser humano, aplicando sua inteligência, está sempre a melhorar o rendimento de tais recursos; assim, por exemplo, um hectare de terra produz hoje muito mais do que há três mil anos. Com outras palavras: o homem explora cada vez mais o potencial dos elementos que o cercam.


Além disto, é de notar que muitos recursos de antigas civilizações foram substituídos por outros mais recentes e mais eficazes.


4. Superpopulação como causa de pobreza
O Prêmio Nobel de Economia, Hayek, em seu livro "Nossa Herança", observa:
"Não é certo que o aumento de população conduz ao empobrecimento. Não temos traço algum de história que o comprove... Não se conhece caso em que o aumento demográfico tenha levado ao empobrecimento" (p. 283).


Esta sentença pode apoiar-se sobre numerosos casos reais como, por exemplo, o de Taiwan: entre 1964 e 1973 registrou-se nesta ilha um crescimento demográfico anual médio de 2,57 (o que é catastrófico para o desenvolvimento econômico, segundo Malthus).Eis, porém, que nesse mesmo período a renda per capita cresceu 203%; a poupança líquida 796%; o PIB 260% e o valer das exportações 1.040%.


Em Hong Kong, entre 1960 e 1980 a população cresceu 2,8% ao ano e o PIB 7% ao ano; a população aumentou 50%, mas os salários duplicaram.


"A lei econômica segundo a qual a uma maior população corresponde proporcionalmente uma maior riqueza, que cobre com acréscimos o crescimento demográfico, tem uma explicação vital: É lei de vida que os pais de uma família numerosa - em geral - trabalhem mais do que os de uma família pequena, para cobrir suas maiores necessidades.

Por sua vez, é freqüente que ao entrar na adolescência, muitos filhos de famílias numerosas comecem a trabalhar (uma boca a mais são também dois braços e uma inteligência a mais para trabalhar). Isso que acontece em nível de famílias, sucede também em nível de países, e explica que as nações com maior crescimento demográfico (subdesenvolvidas ou não) sejam as que têm um crescimento econômico proporcionalmente mais alto" (p. 283).


5. A suposta defesa do futuro
Os defensores do controle da natalidade argumentam que, baixando as taxas de natalidade, defendem o futuro da humanidade. Comprovou-se o contrário.

Ao longo de 30 anos de políticas antinatalistas, os países "desenvolvidos" estão envelhecendo a níveis insustentáveis. Pierre Chaunu sintetiza assim: "O vazio que se formou na pirâmide de idades da quarta parte mais inteligente do mundo não tem precedentes. Mesmo se tudo voltasse à ordem no ano próximo, a perturbação provocada por essa mutilação da carne de uma quarta parte do mundo supera, em muito, as perdas provocadas pelas duas grandes guerras mundiais" (624).


"Chama-se envelhecimento (da população) o crescimento da relação entre o número de velhos e o da população total. Uma população inicia o processo de envelhecimento quando, segundo Tabla de Diviliard, cruza a fronteira dos 5,6% de pessoas com mais de 65 anos e 8,8% de pessoas com mais de 60 anos... Como aponta Sauvy, 'o crescimento da população de anciãos não se tem feito, em geral, em detrimento da população adulta... É sobre os jovens que repercute aquele crescimento, ocasionando seu descenso... A estreita relação entre o envelhecimento e a esterilidade voluntária tem uma importância sociológica.

Justificada ou não, a negativa de dar a vida tem reduzido a vitalidade das populações... O antídoto é claro: não deixar debilitar-se a natalidade; acautelar-se com a nova situação, dirigir voluntariamente o olhar ao porvir" (625).

Falando de toda a Europa, Zurfluh nos diz que "com uma taxa de 1,87 filho por mulher, os menores de 20 anos já são menos que os maiores de 60 anos. Acima desta cifra a situação se torna cada vez mais extrema. A Alemanha, com uma taxa de 1,3 filho por mulher, terá, dentro de pouco tempo, duas vezes mais pessoas maiores que jovens" (626).

Atualmente, "os dados mais preocupantes fazem referência à queda de natalidade na Europa, cujo crescimento demográfico segue uma linha descendente desde 1984, cada ano mais acelerada e cuja taxa de crescimento natural (descontando a imigração) situa-se em 1,1 por mil.

Em 1993 nasceram no Espaço Econômico Europeu (a Europa dos 17) 4,19 milhões de crianças, 110.000 a menos que em 1992, o que supõe uma taxa de fecundidade (filhos por mulher em idade fértil) de 1,5, muito abaixo do limite mínimo para que se renovem as gerações (2,1).

As taxas de natalidade passaram de 11,5 por mil em 1992 a 11,2 em 1993. Apesar disso, no último ano a população européia experimentou um ligeiro crescimento de 0,39% (1,5 milhão de pessoas a mais), devido principalmente às migrações... A baixa taxa de natalidade chegou a tal ponto que em 1993, pela primeira vez desde 1960, há dois países europeus em que houve mais mortes que nascimentos. Trata-se da Alemanha (com um balanço de + 96.000 falecimentos) e Itália (+ 3.600) (627).


Em 1994, a situação da Itália piorou. Com efeito; "o futuro do país europeu se apresentará cheio de problemas se não se conseguir reverter o rápido envelhecimento da população em um Estado onde, em 1994, morreram 584.081 pessoas.

Paradoxalmente, a expectativa de vida não pára de crescer entre os italianos. Este fenômeno do aumento do número de mortos em um marco de prolongamento dos anos de vida, é conseqüência de que a porcentagem de anciãos é cada vez maior, comparada com o total da população. Em 1994 houve 20.675 mais mortes que nascimentos (628).


A população do Japão está batendo um dos recordes mais temidos no mundo ocidental: o envelhecimento. Segundo os últimos dados, no ano 2025 será o país com mais velhos do mundo.

A população japonesa chegará a seu nível máximo no ano 2007 e estará composta por 20% de pessoas com mais de 65 anos, estima o Instituto de Investigação Demográfica de Nihon... A proporção de pessoas com mais de 65 anos ascenderá de 12% em 1990 a 17% em 2000 e se situará em 20% em 2007, a porcentagem mais alta do mundo. Além disso, a maioria dos anciãos viverá sozinha no futuro.

De 11% em 1990, passar-se-á a 18% em 2025... Para burlar este destino fatídico, Siroku Kajiyhama, secretário do partido liberal-democrata, atualmente no poder, pediu aos matrimônios japoneses que tenham como mínimo três filhos a partir de agora, único remédio que pode salvar a próxima geração de japoneses de perder seu tradicional 'espírito de competência', indispensável em uma economia de mercado. 'Vocês não precisam ter dez filhos, mas somente entre três e cinco', pediu Kajiyhama, referindo-se a seu exemplo pessoal, pois ele mesmo é pai de dez filhos. Segundo o secretário geral, as famílias numerosas desenvolvem o espírito de competência entre as crianças" (pp. 284s).


Estas e muitas outras informações, sobre o assunto podem ser colhidas no livro de J. Scala "IPPF. A Multinacional da Fonte" editado pelo Comitê Pró-Vida de Anápolis, C.P. 456, 75024-970 Anápolis (GO); tel. (62) 321-2102 - Telefax (62) 321-0900.

terça-feira, 2 de julho de 2013

A Biblia pode ser livremente interpretada?




A Biblia pode ser livremente interpretada?

O triste resultado da livre interpretação da Bíblia pelos protestantes é a divisão em milhares e milhares de seitas, contrária à vontade e oração de Jesus na Última Ceia: (Jo 17,20-21). "Não rogo só por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim, por meio da sua palavrva, para que todos sejam uma só coisa, assim como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti; também eles sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste".


Outro lastimável efeito nestas seitas é a negação de alguns sacramentos e de muitas verdades importantes, contra a expressa ordem de Cristo: (Mt 28,19-20) "Ide, pois, ensinar todos os povos... ensinando-os a observar tudo o que vos mandei".

A Igreja Católica zelava sempre para permanecer fiel e obediente à vontade de Cristo. Por isso, apesar de tantos séculos, tantas raças e línguas, guarda firmemente a unidade e toda doutrina e todos os sacramentos recebidos de Jesus. Por isso já São Paulo a chamava "Coluna e fundamento da verdade" (I Tm 3,14-15). "Escrevo-te para que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e fundamento da verdade".

O mesmo São Paulo, zelando pela fidelidade doutrinal, exorta o bispo de Creta: (Tt 1,5-9) "...É preciso que o bispo seja... aderindo firmemente à palavra fiel... para que possa exortar segundo a sã doutrina e refutar os que a contradizem".b) Alguns protestantes argumentam em favor da livre interpretação da Bíblia com as palavras de São Paulo (II Tim 3,14-17): "Desde a infância você conhece as Escrituras... Toda a Escritura divinamente inspirada é útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para formar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, apto para toda a obra boa".

Pois bem; claro mas a boa obra por excelência, recomendada por Jesus e igualmente por São Paulo, repetidas vezes, é a união de todos os cristãos na mesma Igreja - o Cordeiro místico de Cristo, na mesma fé, na mesma doutrina e tradição apostólica. Pelo contrário, as divisões e seitas são a pior obra, nascida por uso leviano e lamentável abuso da Bíblia.

Escutemos, ainda, as claras advertências bíblicas da carta de São Pedro: (II Pd 1,20) "Sabei, porém, antes de tudo, que toda profecia contida na Escritura não será sujeita à interpretação particular". E mais para frente ele escreve: (II Pd 3,16) "Nas quais (cartas de São Paulo) há algumas coisas difíceis, que os indoutos e inconstantes adulteram, como fazem também com outras escrituras, para sua própria perdição".

Comparação com a vida social organizada. Cada um de nós pode comprar livros medicinais, à vontade, e estudá-los. Mas somente os que estudaram a medicina na universidade e foram aprovados e diplomados como médicos, são autorizados a dar consultas e receitas, ou a fazer operações nos hospitais. E ninguém de nós arriscaria submeter-se à operação do coração, por um "curioso" autônomo.

As mesmas regras valem na pilotagem dos aviões e navios. Todos podem ler os livros de engenharia e pilotagem: mas somente os pilotos aprovados e diplomados ficam autorizados a conduzi-los.

O mesmo vale na sociedade religiosa, organizada por Cristo, na sua Igreja: Todos são convidados a escutar a voz da consciência e a ler e meditar as Sagradas Escrituras. Porém em coisas mais importantes, difíceis e duvidosas, Jesus deixou-nos os "médicos" e "pilotos" por Ele mesmo instruídos e autorizados para curar e guiar as nossas almas na difícil passagem para o porto da eternidade.

Eles são os Apóstolos e seus sucessores, os papas e bispos católicos. Só eles têm a promessa de Cristo, de serem introduzidos pelo Espírito Santo em toda a verdade. (Jo 16,13). Dai garantia de Jesus: "Quem vos ouve, a mim ouve; quem vos despreza, a mim despreza; e quem me despreza, despreza aquele que me enviou". (Lc 10,16).

CRÉDITOS: Home Page do Curso de Liderança Juvenil (CLJ) da Paróquia São Vicente dePaulo - Cachoeirinha - RS. O endereço é http://pagina.de/clj-svptexto enviado pelo amigo Maicon Faviglia. Que Jesus os abençoe e proteja sempre.

Retirado do Site Universo Católico

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A influência da televisão


Esses textos abaixo chamaram muito a minha atenção... é importante divulgarmos essa informação para todos os nossos amigos cristãos, para que ninguém se deixe levar por essa influência maligna...

Paz e bem


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A influência da televisão
Muitos problemas que vivemos são decorrentes de imagens televisivas que ficaram gravadas em nossos subconscientes. É claro que a televisão amplia nossa visão de mundo, mas também sabemos o quanto desperta nossa curiosidade.


Uma criança que fica vendo programas que mostram cadáveres, assaltos e outras formas de violência acaba perdendo a capacidade da perplexidade. A criança passa a achar que o mundo é assim mesmo. E não adianta afirmar que a TV mostra aquilo que o povo quer assistir. Sabemos que os meios de comunicação, especialmente a televisão, são grandes formadores de opinião. Do contrário, não se investiria tanto em propaganda e marketing.


Quanto às cenas de sexo, homossexualismo, troca de casais... alguns poderiam dizer que é normal, já que a grande maioria das pessoas pratica sexo. Esse é um argumento bem inconseqüente. Afinal de contas, todos nós precisamos ir ao banheiro algumas vezes por dia, mas nem por isso, gostaríamos de nos ver filmados ou fotografados quando fazemos nossas necessidades naturais. Não é o fato de fazer que se autoriza a publicação.


O sexo tem a ver com intimidade. É um momento de profunda oração na vida do casal. A sexualidade está ligada ao mistério do amor. Tem relação com Deus e com a co-participação na obra da criação. Mas o modo como é apresentado, passa a ser vulgar, pecaminoso, imoral e profundamente destruidor das consciências.


A criança se acostuma com as imagens e começa a achar tudo normal. É até mesmo um crime despertar a criança para o genitalismo quando nem mesmo a sexualidade foi despertada nela. É crime ainda maior despertar e incentivar o genitalismo barato, pecaminoso e imoral.


Esse tipo de programação acaba reduzindo a infância, antecipando para a criança problemas que só conheceria mais tarde: como drogas, prostituição, traição, aborto. Por que será que quando a televisão quer aumentar a audiência, trabalha com a violência, sexo e baixaria? Porque o povo gosta de ver essas coisas, poderiam responder alguns. No entanto, sabemos que isso não é verdade.


Antes de apresentar esses fatos, a televisão se encarrega de fazer chamadas sensacionalistas e dar grande ênfase às matérias que serão apresentadas. Primeiro ela desperta a curiosidade, depois vem com as imagens terríveis que vão sendo gravadas no coração de todos nós, especialmente no das crianças. Por isso, além do uso racional da televisão, precisamos orar a partir dessas imagens distorcidas que ela provocou em nós.


Artigo extraído do livro “Seja feliz todos os dias” de Padre Léo (SCJ)
Pe. Léo24/08/2007 - 09h50


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Certa vez, um amigo chamado Franz Victor, psicólogo já falecido, disse-me que “as novelas fazem uma pregação sistemática de antivalores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo me disse uma grande verdade.


Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga as pessoas, incutindo-lhes antivalores cristãos.


As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.


Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas, podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes, de maneira explícita, acintosa e provocante. E isso no horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.


Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção dos telespectadores e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.


Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, entre outros; eles vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; de forma que, aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja Católica (CIC) chama a prática homossexual de “depravação grave” (CIC §2357).


O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas, infelizmente, a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição.


O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama em que um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher, casados, que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consuma por causa da “maldade” do cônjuge traído.


E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A conseqüência disso é que elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos – antes considerados absurdos –, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado “palatável”. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.


Por outro lado, percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela, ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas superluxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos têm disputas entre si.


E esses modelos de vida – recheados de falsos valores – são incutidos na cabeça das pessoas. A conseqüência trágica disso é que a imoralidade prevalece na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos são abandonados pelos pais, carregando uma carência que pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até em coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros, que mal assumem os filhos... É a destruição da família.


Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas. Contudo, os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.


Felipe Aquino



Fonte de ambos os textos: Canção Nova Formação

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Pensamento para hoje



"Devemos amar o nosso próximo, ou porque ele é bom, ou para que ele se torne bom."

(Santo Agostinho)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Pilares de nossa Fé



Um dia Dom Bosco teve um sonho: uma terrível batalha no mar, desencadeada por uma multidão de embarcações, pequenas e grandes, contra um único majestoso navio, símbolo da Igreja.


Esse navio, várias vezes atingido, mas sempre vitorioso, era guiado pelo Papa. Ancorou seguro entre duas colunas saídas do mar.


A primeira tinha em cima uma grande hóstia onde se liam as palavras "Salus credentium" (salvação dos crentes); na outra coluna, mais baixa, estava a estátua da Imaculada com as palavras "Auxilium Christianorum" (Auxílio dos cristãos).


Como católicos, louvemos a Deus pela graça dessas duas colunas que nos sustentam: a Eucaristia e Maria, e do Papa que guia a nossa fé!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Nós, a maioria... Católicos!


Somos 75% do povo brasileiro. Nossa voz não pode, portanto, ser desprezada. Não formamos uma simples parcela da população, mas constituímo-nos em hegemônica fatia dos que aqui habitam.


Mais do que isso, nossos costumes e cultura estão presentes até mesmo entre os que não partilham totalmente de nossa visão de mundo. Todas as instituições pátrias guardam a saudável influência que de nós receberam. Nossa própria história confunde-se com a história nacional.


Sob o pretexto de um absurdo Estado laico, que não reflete as aspirações de uma sociedade religiosa como a nossa, não podemos ser ignorados.


Como qualquer outro segmento, temos reivindicações. Nossa opção de fé nunca poderá um entrave para o acesso à vida pública. Simplesmente nos é impossível deixar nossos símbolos, nosso credo e nossas convicções no lar ou na sacristia, abstendo-nos da manifestação das idéias que professamos. Por que os pró-aborto, os militantes homossexuais, os comunistas, os neo-iluministas, os defensores da eutanásia, os distribuidores de preservativos, os ateus, têm pleno direito de sair às ruas, expressar o que pensam e procurar convencer os políticos e os cidadãos da legitimidade de seus programas, quando a mesma liberdade nos é negada, a nós, maioria esmagadora nesse Brasil que se pretende democrático?

Aos que argumentam que não nos foi cassado direito algum, contra-ataco: na teoria não, e sim na prática. Esboçamos uma opinião, somos vaiados pela minoria barulhenta. Tentamos mostrar as razões de nosso pensamento, investem, qual lobos furiosos, contra nós. E a fúria é dirigida não ao que pensamos, mas à "audácia" de tornar público o pensamento. Parece que todos podem dar seu pitaco sobre o que não entendem (vj's da MTV, atores globais, formadores de opinião), exceto nós, os 75% da população.


Temos propostas. Temos direitos. E trabalharemos, pacificamente, de modo ordeiro e legal, para vê-los triunfar. Queremos a total proibição do aborto e do assassinato de embriões humanos; queremos o respeito à propriedade privada produtiva e à legítima defesa (inclusive com o recurso às armas); queremos a manutenção e o reconhecimento do casamento como vínculo indissolúvel entre um homem e uma mulher, e a ajuda do Estado às famílias numerosas; queremos ensino religioso confessional nas escolas oficiais, para que os filhos sejam educados segundo a vontade dos pais; queremos os crucifixos nos prédios estatais para lembrar o Estado da submissão que deve a Deus; queremos o respeito às raízes culturais e religiosas de nossa pátria e as leis civis submetidas à Lei do Criador e ao direito natural.

Somos a maioria. Somos católicos. Apostólicos. Romanos!

Rafael Vitola Brodbeck

terça-feira, 25 de junho de 2013

Casais que usam contraceptivos podem comungar?

Casais que usam contraceptivos podem comungar?

Por Silvio L. Medeiros
Casais que usam anticoncepcionais dentro do matrimônio podem receber a comunhão?

Casais que usam métodos contraceptivos dentro da sua vocação, no sacramento do matrimônio, estão impedidos de comungar por estarem em pecado mortal. É falta grave porque a matéria sexual diz respeito a fonte da vida humana e sua expressão máxima de entrega e de amor. É portanto sagradíssima. 
 
Um casal que usa de sua faculdade sexual se fechando completamente a vida possível de futuros filhos, e comunga, corre o risco de comungar de sua própria condenação, como bem nos alertou São Paulo em sua primeira carta aos Coríntios no capítulo onze: "Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor. Que cada um se examine a si mesmo, e assim coma desse pão e beba desse cálice. Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação" (versos 26-29). 
 
A única exceção é se o uso do método contraceptivo, no caso a pílula, for feita para tratamentos exclusivamente terapêuticos, como ovários polisísticos etc, que tem como consequência, embora não desejada, o efeito inibidor da ovulação na mulher.
 
Em termos gerais, sempre que há utilização da faculdade sexual, ela é por natureza humana, unitiva (une os esposos) e procriativa (está aberta a vida). Cada vez que num matrimônio uma das duas finalidades do ato conjugal é dissociada ou excluída, temos uma grave alteração da ordem natural da relação sexual humana. Neste caso, a finalidade única de tal exclusão da capacidade procriadora do ato sexual serve como dispositivo para liberar o prazer e rejeitar possíveis filhos; é portanto egoísta e mancha a dignidade humana.
Filhos não são um mal a ser combatido, muito menos uma ameaça. O fechamento a vida num ato conjugal através de contraceptivos é o sintôma máximo de que o amor conjugal que deveria nortear a vida do casal é incapaz de expandir-se acima de seus próprios interesses, está doente e atrofiado. 
 
Quando um casal fecha-se em si mesmo pela busca única do prazer, acaba vertendo seu caminho matrimonial para um caminho de morte. Pois uma vez que num ato conjugal pleno, o sexo torna-se expressão máxima de entrega, de aceitação total do outro tal como se é e de doação recíproca, num ato conjugal fechado a vida o sexo torna-se expressão de desamor pelo próprio cônjuge já que não existe uma aceitação total do outro na verdade do seu ser.
A mulher acolhe o homem rejeitando sua capacidade inseminadora, e o homem acolhe a mulher recusando seus ritmos psicológicos e fisiológicos. A mulher que se fecha a vida, se fecha à própria natureza física/espiritual de seu marido: deseja o seu corpo mas rejeita sua integralidade masculina. O homem que se fecha a vida, se recolhe e recusa a própria verdade de sua esposa na sua totalidade: renegando a capacidade fisiológica de sua esposa renega uma própria parte dela. 
 
Separar o sexo da procriação é separar o sexo do amor, e por fim, um do outro.
Em termos gerais, sempre que há utilização da faculdade sexual, ela é por natureza humana, unitiva (une os esposos) e procriativa (está aberta a vida). Cada vez que num matrimônio uma das duas finalidades do ato conjugal é dissociada ou excluída, temos uma grave alteração da ordem natural da relação sexual humana. 
 
Neste caso, a finalidade única de tal exclusão da capacidade procriadora do ato sexual serve como dispositivo para liberar o prazer e rejeitar possíveis filhos; é portanto egoísta e mancha a dignidade humana. Filhos não são um mal a ser combatido, muito menos uma ameaça. 
 
O fechamento a vida num ato conjugal através de contraceptivos é o sintoma máximo de que o amor conjugal que deveria nortear a vida do casal é incapaz de expandir-se acima de seus próprios interesses, está doente e atrofiado. Quando um casal fecha-se em si mesmo pela busca única do prazer, acaba vertendo seu caminho matrimonial para um caminho de morte.
Pois uma vez que num ato conjugal pleno, o sexo torna-se expressão máxima de entrega, de aceitação total do outro tal como se é e de doação recíproca, num ato conjugal fechado a vida o sexo torna-se expressão de desamor pelo próprio cônjuge já que não existe uma aceitação total do outro na verdade do seu ser. 
 
A mulher acolhe o homem rejeitando sua capacidade inseminadora, e o homem acolhe a mulher recusando seus ritmos psicológicos e fisiológicos. A mulher que se fecha a vida, se fecha à própria natureza física/espiritual de seu marido: deseja o seu corpo mas rejeita sua integralidade masculina. 
 
O homem que se fecha a vida, se recolhe e recusa a própria verdade de sua esposa na sua totalidade: renegando a capacidade fisiológica de sua esposa renega uma própria parte dela. Separar o sexo da procriação é separar o sexo do amor, e por fim, um do outro.
 
Muito bem. Então vem a pergunta: quer dizer que dentro de uma sexualidade verdadeira, completa, total, deve-se ter filhos indiscriminadamente? É claro que não. A tutela da liberdade a partir de critérios justos, honestos e retos serão um caminho de perene alegria se forem adotados pelo casal na hora de planejar a vinda de seus filhos. 
 
É tendo em conta o bem do casal, a felicidade, a situação econômica do lar, que os métodos naturais de regulação de natalidade poderão ser empregados sem maiores reservas. Embora não tenham filhos, se aceitam mutuamente em sua totalidade, em todas as suas dimensões, mesmo a procriativa, que neste momento apenas está inativa. 
 
Neste sentido diz o Papa Paulo VI, na Humanae Vitae, n.16, "se, para espaçar os nascimentos existem motivos sérios, derivados das condições físicas ou psicológicas dos cônjuges ou de circunstâncias exteriores, a Igreja ensina que então é licito ter um conta os ritmos naturais, iminentes às funções geradoras, para usar do matrimônio só nos períodos infecundos".
 
Para que esse espaçamento dos filhos seja feito da maneira mais consciente possível, existe o famoso método de ovulação ou Billings, que ajuda o casal a reconhecer o exato momento em que a mulher produz o óvulo, e de maneira completamente natural, dentro dos ritmos e tempos da mulher. Este método tem ajudado inúmeros casais em todo o mundo, tanto a espaçar os filhos quanto a tê-los, e possui inúmeros testemunhos luminosos, além de 99% de eficácia segundo a OMS. 
 
Para mais informações procure o CEMPLAFAM, Confederação Nacional de Centros de Planejamento Natural da Família, que fica na avenida Bernardino de Campos, 110 na cidade de São Paulo e atende pelo telefone (11) 3889 8800. 
 
Para citar este artigo:
MEDEIROS, Silvio L. Apostolado Veritatis Splendor: Casais que usam contraceptivos podem comungar?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/4407. Desde 8/8/2007.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Bobos felizes? - Dom Pedro José Conti




Bobos felizes? - Dom Pedro José Conti

“O habito não faz o monge”, diz o provérbio, mas sem dúvida chama um pouco, ou muita, atenção. Talvez uma criança curiosa tenha nos incomodado com perguntas inocentes querendo saber: por que aquela pessoa estava vestida daquele jeito? Claro que podemos sair da pergunta com uma resposta curta e grossa: é uma freira, é um frei. E se a criança insistir, querendo saber mais, saberíamos responder à altura e com gosto? Ou nos esconderíamos atrás do banal “deixa pra lá”, equivalente a não saber ou ao não querer responder?

Tenho certeza: digam o que quiserem, finjam não ver, ignorem a presença deles e delas, mas os religiosos e as religiosas chamam atenção. Não porque queiram isso. Mas, ou por usarem o hábito, ou pelo jeito, obrigam-nos a perguntar porque eles e elas escolheram aquela forma de viver. Por quê?

Insisto sobre os questionamentos pelo fato de a vida religiosa também ter mudado. A freira que anda pelas casas do bairro pobre, é formada em pedagogia e está estudando ciências sociais. O monge, que abre a porta do convento e acolhe os mendigos, é mestre em letras pela PUC de São Paulo. O frei que anda de bicicleta, evitando os buracos e a lama da periferia, é advogado. A irmãzinha, que cuida da creche, é enfermeira diplomada e continua estudando medicina de noite.
O irmão, que está no acampamento dos sem-terra, é doutor em teologia. E assim poderíamos continuar.

Quem tem uma imagem dos irmãos e das irmãs como de “coitadinhos” meio perdidos e fora do tempo, está muito enganado. Não somente porque eles e elas, hoje, estudam mais, mas porque continuam sabendo muito bem o que querem. Eles têm um grande projeto de vida. Querem ser felizes vivendo o Evangelho. Querem contribuir com a sociedade de hoje, seguindo as pegadas de Jesus Cristo.

Se a vida religiosa podia parecer, no passado, um refúgio para ter uma “certa” tranqüilidade, ou uma fuga por medo das coisas perigosas do mundo, hoje é exatamente o contrário. Vida religiosa não é para pessoas fracas. É cada vez mais exigente.
O celibato para o Reino de Deus e a virgindade consagrada, dizem, são coisas para sexualmente frustrados. A pobreza é considerada excesso de loucura e inaptidão administrativa. A obediência, uma inútil inibição dos projetos pessoais, uma afronta à liberdade individual. Essas coisas são bobagens, claro, mas só para os acomodados, os que ficam alucinados e iludidos pelas coisas do mundo, para os que adoram encontrar defeitos nos outros e só sabem criticar. Por isso, a vida religiosa sempre será questionada e sempre chamará atenção. O caminho é difícil e a porta estreita. É preciso empurrar para entrar, não é para todos.

Se não entendemos tudo isso, ou não sabemos responder bem às perguntas acima, tenhamos ao menos o bom senso de não falar à toa e, quem sabe, aprendamos a agradecer a essas pessoas, que pagam com a própria vida as suas escolhas. Se não fosse assim, a Irmã Dorothi não teria morrido. O Padre Bossi, do PIME, não teria sido seqüestrado, lá nas Filipinas. Os religiosos e as religiosas podem ter muitos defeitos, como todos, mas não são nem bobos e nem ingênuos.
A chamada crise da vida religiosa pode ser pela quantidade, com certeza não é pela qualidade. Talvez aos jovens, hoje, falte coragem. Estão sendo vencidos pelo medo de seguir, até o fim, o projeto de Jesus. Sentem medo de parecer diferentes ou de incomodar aos outros; de começar a mudar a história, mudando a própria vida. Por isso Jesus repetiu tantas vezes aos discípulos: não tenham medo… E o repete ainda em nossos dias. Para nós todos.

Dom Pedro José Conti
Bispo de Macapá

fonte: blog Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A atitude da Igreja dissemina a AIDS?


A atitude da Igreja dissemina a AIDS?



A Igreja não está impedindo o combate à AIDS, pelo fato de não concordar com o uso da “camisinha”. Quem afirmar o contrário está difundindo uma inverdade insidiosa que muitos aceitam passivamente sem ulteriores verificações. Como uma pequena mostra disto que acabamos de afirmar copio um artigo de, ISTMO, uma conhecida e prestigiosa revista cultural mexicana, – não de uma revista religiosa – escrita por um especialista na matéria e não por um moralista: 
 
“Se analisarmos a AIDS na África, devemos pensar que a influência da Igreja Católica se circunscreve a 15,6% da sua população total. Alguém se atreveria a afirmar que a AIDS prejudica em maior medida aos católicos do que aos muçulmanos ou animistas? 
 
Não seria possível fazer isto, já que diversas estatísticas demonstram que a comunidade católica sofre em medida bem menor a praga da AIDS: é lógico que o ensinamento em favor da monogamia e da castidade tenham os seus efeitos positivos em ambiente de promiscuidade generalizada. 
 
“Então entre que grupos humanos a atitude da Igreja poderia contribuir para disseminar AIDS? Entre os católicos sem prática religiosa, nem vivência dos seus princípios morais? Seria sensato supor que quem é infiel a sua esposa, virá a respeitar a orientação da Igreja que desaconselha o uso do preservativo?
Nestas condições correria, por acaso, o risco de contaminar-se para ser fiel às orientações de uma religião que não pratica? Seria um absurdo. Evidentemente que quem não têm escrúpulos de ter relações com uma mulher fácil ou uma prostituta, nem se apresentará a questão da licitude moral do preservativo.
Portanto acusar a Igreja Católica na difusão da AIDS por esse motivo é, mais do que um absurdo, uma manobra para negar-se a reconhecer a realidade contrária: sem a moral católica a sociedade seria mais promíscua e, em consequência, a AIDS estaria muito mais estendida”[7].
 
The Wall Street Journal, no 14 de outubro último, deixou constância que 25% dos doentes de AIDS no mundo são atendidos por instituições católicas. E, igualmente, afirmou que os estudos científicos – um deles a cargo do Serviço de Saúde dos Estados Unidos e outro à responsabilidade da Universidade de Harvard – coincidiam em alertar sobre os decepcionantes resultados da prevenção da AIDS baseados no preservativo. 
 
Menciona-se o caso de Uganda que em 1991 contava com uma taxa de infecção de 20%, enquanto que no ano de 2002 tinha descido aos 6%, em virtude de uma política sanitária centrada na fidelidade e na abstinência, não no preservativo, (à diferença de Botsuana e Zimbábue que ainda ocupam os primeiros lugares nos contágios)[8].
 
Chama a atenção que estes fatos são sistematicamente silenciados. Por baixo das realidades verdadeiramente científicas desliza uma correnteza estranha e anticientífica que silencia estas realidades positivas. A agência LifeSite e a agência ACI, por exemplo, denunciaram recentemente que a maioria dos informes sobre a AIDS na África ignoram sempre os êxitos conseguidos em Uganda, por haver apostado, na sua política sanitária, na promoção da abstinência sexual, da fidelidade e da castidade. 
 
Muitas autoridades, incluindo o Secretário de Estado norte-americano Colin Powell, louvaram e reconheceram o êxito de Uganda em reduzir a taxa de infecção uns 50% desde 1992. Inclusive a CNN informou que no ano 2000 foi o país “com maior sucesso na luta contra a AIDS”. No entanto a LifeSite adverte que por uma razão desconhecida “o êxito de Uganda poucas vezes é mencionado”[9].
 
Questionamo-nos se essas razões, desconhecidas e entranhas, são as que fazem a alguns cientistas brasileiros dizerem que “desconhecem a existência de pesquisas sobre falhas nos preservativos” e os levam a formular críticas maldosas dizendo que a Igreja “desconhece a realidade” e “nega o óbvio”. 
 
O jornal espanhol La Gaceta de los Negócios, (16/12/02) comenta nesse sentido: “os patrocinadores do preservativo, como principal instrumento de prevenção da AIDS, em lugar de aceitar esta evidência – o grande sucesso da Uganda – se obstinam nas políticas de extensão do uso do preservativo, que leva inevitavelmente consigo o implícito convite à promiscuidade sexual sob a mentirosa promessa do ‘sexo seguro’. 
 
O resultado é o que temos diante dos olhos. Há loucos dispostos a tudo antes de propor o domínio sobre as paixões”. A afirmação está feita por um jornal comercial, não por um boletim paroquial. O governo Bush procura, agora, incorporar um treinamento de abstinência ao Programa Internacional Americano para a AIDS. Este plano questiona a efetiva prevenção da Aids por preservativos[10]. 
 
Há evidentes realidades de que o chamado “sexo seguro” não têm contido a expansão da doença. Por exemplo, conduzida por Nelson Mandela, a África do Sul abraçou firmemente a estratégia do “sexo seguro”, e o uso de preservativo aumentou. Mas a África do Sul continua a liderar mundialmente os casos de infecção por AIDS com 11,4% de sua população atualmente infectada.
 
Há Notícias do Mercury News de Miami que a Fundação Bill e Melinda Gates gastarão US$ 28 milhões para estudar o potencial dos preservativos no controle de natalidade e no combate a AIDS na África. Porém, as mesmas notícias de Mercury News, acautelam que: “As bases científicas para a prevenção da AIDS através de preservativos são mais teóricas que clinicamente provadas”[11]. 
 
Insistimos: não entendemos como, depois de tantos questionamentos de tão alto nível, algum professor universitário brasileiro ou algum representante do Ministério da Saúde afirmem, sem fazer nenhuma ressalva, “a segurança absoluta dos preservativos”. Perguntamos reiteradamente: é ignorância ou uma versão nova da “conspiração do silêncio”?

Dom Rafael Llano Cifuentes
Presidente da Comissão Família e Vida
[7] Ernesto Aquilez – Alvarez Bay. “Istmo”. México, DF, Março a Abril de 2003, p. 38.
[8] Aceprensa. Madrid, 22 de outubro 2003, p.3.
[9] VII Congreso Nacional Sobre el SIDA, maio de 2003, Bilbao, Espanha.
[10] LifeSite Daily News (lsn@lifesite.net)[11] LifeSite Daily News (lsn@lifesite.net)

Fonte: Canção Nova
http://www.cancaonova.com/portal/canais/especial/preservativos/materias.php?local=0&id=2052

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Novelas X Cristãos


O mal que as novelas fazem

Certa vez, um amigo chamado Franz Victor, psicólogo já falecido, disse-me que “as novelas fazem uma pregação sistemática de antivalores”. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci esta frase. Meu amigo me disse uma grande verdade.

Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, a maioria das novelas estraga as pessoas, incutindo-lhes antivalores cristãos.
As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça; e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.

Na maioria delas vemos a exacerbação do sexo; explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas, podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes, de maneira explícita, acintosa e provocante. E isso no horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.

Mas tudo isso é apresentado de uma maneira “inteligente”, com uma requintada técnica de imagens, som, música, e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção dos telespectadores e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.

Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, entre outros; eles vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; de forma que, aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia do sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se o homossexualismo como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja Católica (CIC) chama a prática homossexual de “depravação grave” (CIC §2357).

O roteiro e enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas, infelizmente, a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é muitas vezes incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre “justificar” um triângulo amoroso ou uma traição.

O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama em que um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher, casados, que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo a que o telespectador seja levado a até desejar que o adultério se consuma por causa da “maldade” do cônjuge traído.

E assim, a novela vai envolvendo e “fazendo a cabeça” até mesmo dos cristãos. A conseqüência disso é que elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos – antes considerados absurdos –, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado “palatável”. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.

Por outro lado, percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela, ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas superluxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos têm disputas entre si.

E esses modelos de vida – recheados de falsos valores – são incutidos na cabeça das pessoas. A conseqüência trágica disso é que a imoralidade prevalece na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos são abandonados pelos pais, carregando uma carência que pode desembocar na tristeza, depressão, bebida e até em coisas piores. A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros, que mal assumem os filhos... É a destruição da família.

Por tudo isso, o melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanharem essas novelas. Contudo, os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela; é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Esta é uma missão urgente dos pais.

Felipe Aquino

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=6552

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Sobre o aborto

Recebi na data de ontem um comentário que dizia o seguinte: "Concordo com a foto no alto do Blog.. 'Não aborte'. Difícil é explicar isso para uma pessoa do sexo feminino (em período fértil) que acabou de ser estuprada. Não é?"


Ao buscar pela pessoa que me escreveu esse comentário, encontrei seu blog e descobri que é um ateu, que se alegra em dizer que não precisa de Deus. Interessante... fico pensando, se você se alegra de não precisar de Deus, porque fica lendo blogs Católicos? Seria algum deslize?


Bom, mas respondendo ao seu questionamento, meu caro, conheço diversos testemunhos de pessoas que foram estupradas e que tiveram o filho. 
 
A criança não tem culpa da aberração que é o estupro. Além disso, essa mulher não precisa, além de tudo o que passou, ainda ter sobre sua consciência, um assassinato. Nem vou citar a você o mandamento "Não Matar", já que você é ateu, mas lembro que existem inúmeros casais na fila da adoção, esperando por um bebê para amar e chamar de seu filho. 
 
Essa mulher que passou pela terrível humilhação de ser estuprada pode dar a vida a uma criança saudável que será a alegria de uma família. Ela não precisa ficar com a criança se não quiser... apesar que em muitos casos, quando a mulher decide ter o filho, fruto do estupro, ela acaba decidindo-se por ficar com ele, pois seu amor de mãe é maior do que o que levou a sua concepção, e ela sabe, em seu íntimo, que o bebê jamais teve culpa do crime que aconteceu, e não merece a "pena de morte" por um crime que não cometeu.


Penso no seguinte: a vida de outro não nos pertence a ponto de nos acharmos no direito de decidir sobre ela... e quer você creia ou não, um dia, ela nos será cobrada.





Que você tenha uma ótima semana.



Paz e bem

terça-feira, 18 de junho de 2013

Imagens

IMAGENS....


Por desconhecimento, muitas vezes nossos irmãos Evangélicos nos acusam de terríveis idólatras por causa das imagens que veneramos em nossas igrejas. Esses dias mesmo, um amigo que conheci pelo blog me fez esse questionamento. Esse esclarecimento que dei a ele, gostaria de partilhar com os leitores do blog, que podem ter os mesmos questionamentos!
A respeito das imagens, somente a título de conhecimento, gostaria que verificasse em sua bíblia a passagem em Êxodo em que Deus manda Moisés fazer dois querubins (imagens) sobre a arca da Aliança - Exodo 25. Lá nos versículos 18-21 podemos ler: "Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro, fixando-os de modo a formar uma só peça com as extremidades da tampa. Terão esses querubins suas asas estendidas para o alto, e protegerão com elas a tampa, sobre a qual terão a face inclinada. Colocarás a tampa sobre a arca e porás dentro da arca o testemunho que eu te der."

Essa passagem é só para você ver que, se Deus, Ele mesmo, mandou que se fizessem imagens, Ele não tem tanta aversão assim pelas mesmas.... queria que você entendesse que as imagens para nós católicos representam nada mais do que fotos de pessoas que para nós são importantes.


Hoje em dia, temos acesso até a fotos digitais, mandamos por e-mail, imprimimos em casa até... Há 2000 anos, antes ainda, isso não era possível. Como então guardar recordações de pessoas importantes? Somente pelo uso dos dons de artistas: as pinturas e as esculturas. Assim como tenho em casa fotos de entes queridos: parentes, mãe, pai, filhos... e sei que você também tem... alguns levam fotos dos filhos na carteira não é mesmo? Outros as tem sobre a mesa do trabalho, em porta-retratos na sala de visitas...Isso não é ruim. É uma forma de lembrar, de mostrar carinho, de sentir como se essas pessoas tão queridas dessas fotos estivessem mais perto de nós... é uma representação.


Da mesma forma que a foto, a imagem representa alguém que amamos muito. Os santos da Igreja são pessoas que queremos seguir o exemplo. Exemplo de vida, de retidão. Maria, a quem chamamos Nossa Senhora, é o exemplo de Mulher, e a primeira Cristã que a terra já teve. Como aquela que foi escolhida entre todas as mulheres para ser a mãe do Meu Senhor não merece o meu sincero reconhecimento? E mais que isso: o meu carinho.


Quando olho para a imagem de um santo, ou de Maria, a Mãe de Jesus, lembro-me de suas vidas, e do quanto preciso crescer ainda na fé, na perseverança. Ao pedir intercessão a eles, não é colocando-os na frente de Jesus, de maneira nenhuma. Assim quando peço aos irmãos de comunidade para orar por mim, não estou colocando eles entre eu e Jesus. É uma forma de intercessão.

Sabemos que Deus abomina as imagens pagãs e o culto a elas. As nossas são representações. Nós adoramos a Deus. quando entramos numa igreja Católica, nos ajoelhamos para Jesus Sacramentado que está no Altar, e só a Ele adoramos. Os santos nós Veneramos (palavra que entendemos como amar, ter como referência, exemplo de vida, respeito).

Que possamos nós católicos e evangélicos nos unir em oração e em missão na busca pela conversão de mais e mais irmãos, e deixar de lado as diferenças de pensamento, mas nos unir naquilo que temos em comum: Jesus Cristo!!!

Para mais informações sobre a Veneração de imagens, segue um texto interessante, retirado do Site ACI Digital

Paz e Bem!







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Por que os católicos veneram imagens?
Desde a antigüidade, o homem sempre usou pinturas figuras, desenhos e esculturas, entre outros, para dar a entender ou explicar algo. Estes meios servem para ajudar a visualizar o invisível; para explicar o que não se pode ser explicado com palavras. Quando o homem caiu pelo pecado e perdeu a intimidade com Deus, começou a confundir Deus com outras coisas e a render-lhe como se fossem deuses. Este culto era representado freqüentemente com esculturas ou imagens idolátricas. A proibição do Decálogo contra as imagens se explica pela função de tais representações.

Entretanto, ainda quando muitas pessoas pensam que o primeiro mandamento proíbe a veneração das imagens isto não é necessariamente assim. O culto cristão às imagens não é contrário ao primeiro mandamento porque a honra que se presta a uma imagem pertence a quem nelas é representado. Que dizer, se venera uma imagem não por ser a imagem em si, mas pelo que esta representa.
Neste sentido, Santo Tomás de Aquino em sua monumental Summa Theologiae assinala que "o culto da religião não se dirige às imagens em si mesmas como realidades, mas que as olha sob seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem a Deus encarnado. Pois bem, o movimento que se dirige à imagem em quanto tal, não se detém nela, mas tende à realidade da que é imagem".

Inclusive já no Antigo Testamento, Deus ordenou ou permitiu a instituição de imagens que conduziriam simbolicamente à salvação pelo Verbo encarnado, e como exemplo disso temos a serpente de bronze ou a arca da aliança e os querubins.

As primeiras comunidades cristãs representaram a Jesus com imagens de Bom Pastor, mais adiante apareceram as de Cordeiro Pascal e outros ícones representando a vida de Cristo. As imagens têm sido sempre um meio para dar a conhecer e transmitir a fé em Cristo e a veneração e amor à Santíssima Virgem e aos santos. Prova disso, são as catacumbas -a maioria localizada me Roma- onde ainda se conservam imagens feitas pelos primeiros cristãos, como as catacumbas de Santa Priscila, pintadas na primeira metade do século III.

Entretanto, com a encarnação de Jesus Cristo foi inaugurada uma nova economia das imagens.Cristo tomou e resgatou os ensinamentos do Antigo Testamento e lhe deu uma interpretação mais perfeita em sua própria pessoa. Antes de Cristo ninguém podia ver o rosto de Deus; em Cristo Deus se fez visível. Antes de Jesus as imagens com freqüência representavam a ídolos, eram usadas para a idolatria. Agora o verdadeiro Deus quis tomar imagem humana já que ele é a imagem visível do Pai.

Maria e os Santos
A igreja Católica venera aos santos mais não os adora. Adorar algo ou alguém que não seja Deus é idolatria. Há que saber distinguir entre adorar e venerar. São Paulo ensina a necessidade de recordar com especial estima aos nossos precursores na fé. Eles não desapareceram no nada mas a nossa fé nos dá a certeza do céu onde os que morreram na fé estão já vitoriosos em Cristo.

A igreja respeita as imagens da mesma forma que se respeita e venera a fotografia de um ser querido. Todos sabemos que não é o mesmo contemplar a fotografia e contemplar a própria pessoa de carne e osso. Não está, então, a tradição Católica contra a Bíblia. A Igreja é fiel a autêntica interpretação cristã desde suas origens.

A igreja procurou sempre com interesse especial que os objetos sagrados servissem ao esplendor do culto com dignidade e beleza, aceitando a variedade de matéria, forma e ornato que o progresso da técnica tem produzido ao longo dos séculos. Mais ainda: a Igreja se considerou sempre como árbitro das mesmas, escolhendo entre as obras artísticas as que melhor responderam à fé, à piedade e às normar religiosas tradicionais, e que assim seriam melhor adaptadas ao uso sagrado.


Fonte: http://www.acidigital.com/controversia/imagens.htm

Se você quiser ler mais sobre esse assunto, seguem alguns textos interessantes:

Canção Nova: A Igreja Católica e As Imagens
Shalom: Seriam as imagens, Idolos?
Veritatis: Adorar Imagens?
Cléofas: O que a Tradição diz sobre as Imagens?
Prof. Felipe: A Intercessão e o Culto dos Santos