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quinta-feira, 16 de maio de 2013

A importância do Papa



Um dos grandes pilares da Igreja católica, fator importante de sua admirável unidade, é o Papa. O sucessor de Pedro, Pastor desvelado, conduz a grei de Cristo, impedindo que as forças malignas triunfem, não obstante as mais graves e sérias crises através dos tempos.

Numa das encruzilhadas da História, João XXIII convocou oportunamente o Concílio Vaticano II e forneceu à Igreja uma bússola segura numa época de turbulências. Este Concílio foi um testemunho a mais da valia do Papa para que a Instituição estabelecida por Cristo não fosse tragada no torvelinho de erros que marcaram o final do século XX. Rejuvenescida a Igreja penetrou no novo milênio firme nas orientações de Paulo VI e no gloriosíssimo pontificado de João Paulo II.
Em nossos dias Bento XVI, cuja cultura vem deslumbrando o mundo, vai contornando todos os problemas, firme nos princípios eternos que sustentam a vida eclesial. (...)
Pois bem, entre as instruções do atual Papa estão várias sobre Pedro e seus sucessores. Lembra Bento XVI que após Jesus, Pedro é o mais conhecido citado 154 vezes no Novo Testamento. Salienta ainda aquele episódio quando Cristo foi cercado de uma grande multidão que estava na margem do Lago de Genezaré. Ele subiu à barca de Simão para dela poder doutrinar os ouvintes (Lc 5,1-3). Diz Bento XVI: "desse modo, a barca de Pedro converte-se na cátedra de Jesus".
Seguiu-se depois a pesca milagrosa, outro fato também muitíssimo significativo, tanto mais que Pedro ficara tão impressionado que pediu a Cristo: "Afasta-te de mim, Senhor, que sou um homem pecador" (Lc5,8). A resposta de Jesus foi clara: "Não temas. Desde agora serás pescador de homens" (Lc 5,10). Iniciava-se a grande aventura do primeiro papa que, como primeiro papa, viria mais tarde a ser martirizado em Roma.
Recorda ainda Bento XVI o acontecimento de Cesaréia de Felipe, quando à indagação do Mestre sobre que diziam os homens ser ele e Pedro deu a bela resposta: "Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo". Cristo então lhe promete o primado: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16,18). Mais tarde, Jesus, após sua ressurreição, nas margens do Lago de Tiberíades confia a Pedro sua missão sublime, depois de lhe tomar um tríplice ato de amor: "Apascenta meus cordeiros ... apascenta minhas ovelhas" (Jo 21, 15-19). Trata-se da universalidade do rebanho, sem exceção alguma.

Pedro foi, de fato, constituído chefe supremo da Igreja e sua tarefa seria apascentar, ou seja, governar, Ele e seus sucessores seriam, realmente, "fundamento da Igreja de Cristo". Concluindo suas reflexões sobre o papel importantíssimo de Pedro, Bento XVI então suplica a todos os cristãos: "Rezemos para que o Primado de Pedro, confiado a pobres seres humanos, seja sempre exercido neste sentido original desejado pelo Senhor e para que o possam reconhecer cada vez mais em seu significado verdadeiro os irmãos que ainda não estão em comunhão conosco".
Eis aí, aliás, um dever elementar do batizado: rezar sempre pelo papa. Quando Pedro estava preso em Jerusalém a comunidade orou e veio um anjo e o libertou. (Atos 12,5 - 11), Além disto, na medida das possibilidades de cada um, generosa deve ser a contribuição para o Óbolo de São Pedro neste dia do Papa. Colaborar com o Óbolo de São Pedro é participar da caridade do Papa para com os mais pobres da terra. Foi desta ajuda, que Bento XVI fez uma valiosa doação, quando visitou a Fazenda Esperança, em Guaratinguetá, onde se trabalha pela recuperação de drogados, salvando vidas. Tal oferta foi resultado das doações dos católicos.

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho - Professor no Seminário de Mariana - MG
Fonte: CatólicaNet