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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Encobrimento de abusos deve ser tratado com rigor dentro e fora da Igreja Católica

Encobrimento de abusos deve ser tratado com rigor dentro e fora da Igreja Católica, diz Cardeal

ROMA, 13 Abr. 10 (ACI) .- O Presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Angelo Bagnasco, reiterou seu apoio ao Papa Bento XVI ante a campanha difamatória mediática contra a sua pessoa e explicou que ninguém faz tanto como o Santo Padre ante os abusos cometidos por parte de alguns membros do clero e precisou que o encobrimento destes casos deve ser tratado com rigor, dentro e fora da Igreja Católica.
Em entrevista concedida ao Il Sole 24 ore, o purpurado assinalou que "a pedofilia –como tive oportunidade de dizer nestas semanas– é um crime odioso. E é ademais um pecado escandalosamente grave que trai o pacto de confiança inscrito na relação educativa; por isso sempre é algo aberrante e, se é cometido por uma pessoa consagrada, adquire uma gravidade ainda maior"."Bento XVI, a quem renovo o afeto e a proximidade do Episcopado e de toda a Igreja na Itália pelas acusações gratuitas e infamantes das que é objeto, empreendeu, e não só desde hoje, uma severa ação de auto-exame que conduza à Igreja a purificar-se a si mesma dos membros que ofuscaram dolorosamente sua imagem e credibilidade".
Mas esta "vigorosa obra de limpeza", prossegue o Cardeal, "que compreende obviamente uma leal e correta cooperação com a magistratura, não pode cancelar o sofrimento e o desencanto das vítimas: crianças e jovens que foram traídos em sua confiança espontânea. Para cada uma das pessoas violadas, a suas famílias, expresso vergonha e amargura, especialmente nos casos nos que não foram escutados por aqueles que deviam ter intervindo imediatamente".
O também Arcebispo de Gênova disse também que "os casos esclarecidos de desgoverno e de menosprezo dos fatos, quando não de encobrimento, devem ser rigorosamente seguidos dentro e fora da Igreja e, como já aconteceu em alguns casos, devem ter como efeito o afastamento e a demissão das pessoas envolvidas".